Datafolha mostra Lula como preferido do eleitor para tirar o Brasil da crise

Pesquisa também revela que subiu o número de brasileiros que acham que Lula vai participar das eleições de outubro. Maioria defende o direito do ex-presidente de se apresentar como candidato
por Redação RB
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado pelos eleitores o mais preparado para acelerar o crescimento econômico do país, segundo pesquisa Datafolha. Ele foi o escolhido por 32% dos entrevistados em levantamento divulgado nesta sexta-feira (22).
Atrás de Lula, os eleitores apontaram, na sequência, os pré-candidatos Jair Bolsonaro (PSL), com 15%, e Marina Silva (Rede), com 8%. Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) aparecem com 7%, seguidos por Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com 3%. Fernando Haddad (PT), Fernando Collor (PTC), Rodrigo Maia (DEM) e Flávio Rocha (PRB) têm 1%.
Os números do Datafolha também revelam que aumentou o número de brasileiros que acreditam que Lula irá disputar as eleições de outubro. No levantamento anterior, em abril, 34% acreditavam que o ex-presidente participaria do pleito. Agora, 40% acreditam que o nome de Lula constará nas urnas. Inversamente, o que acham que líder petista estará fora da disputa caiu de 62% para 55%.
Além dos que acreditam ou não que o ex-presidente estará na disputa, 49% dos entrevistados afirmam que ele deveria participar, ante 48% que dizem que não. Em abril, os que queriam Lula fora (50%) superavam os que defendiam a participação do petista no pleito.
Preocupações e prioridades
Saúde e corrupção aparecem empatados com 18% entre os temas que mais preocupam os brasileiros. Em segundo, os eleitores apontaram o desemprego (14%), seguido pela violência (9%), economia (8%) e educação (8%).
Sobre qual deve ser a prioridade do próximo governante, saúde (41%) e educação (20%) foram os temas mais citados. Na sequência, aparecem desemprego (8%), a violência (7%) e a economia (5%). O combate à corrupção está no final da fila, como prioridade para 2% dos entrevistados.
O instituto ouviu 2.824 pessoas entre os dias 6 e 7. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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