Em um novo estudo, divulgado na última quarta-feira (20), a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) demonstra que os níveis de pobreza na América Latina aumentaram nos anos de 2015 e 2016. Para se ter ideia do tamanho da tragédia social, em 2016 foram contabilizadas 186 milhões de pessoas em situação de pobreza, o que corresponde a 30,7% do total de habitantes da região. Destas, 61 milhões estão em situação de pobreza extrema. Só no Brasil, são 50 milhões de pessoas nessa situação.
Ainda segundo o relatório, essa situação foi agravada pela situação de crise no Brasil e na Venezuela. Ou seja, a última onda golpista do imperialismo na América Latina já está mostrando seus resultados nefastos. Tanto a política do governo golpista no Brasil, de ataque brutal aos trabalhadores, como a tentativa de derrubada à força do governo Maduro na Venezuela, resultaram em golpes duros no bolso da população desses países.
É importante salientar que esses dados tendem a ser muito mais preocupantes, uma vez que no Brasil a avaliação foi feita com estimativas, já que não foram disponibilizados dados oficiais.
O relatório aponta que esta é uma mudança importante na região, visto que entre 2002 e 2014, com uma série de governos mais à esquerda, houve melhor distribuição de renda e esses mesmos índices de pobreza haviam caído.
Outro fator muito importante, que segundo a CEPAL foi responsável por grande parte da redução da pobreza no período citado acima, é a distribuição de renda através da aposentadoria. A população da América Latina está envelhecendo e, somando números ao extrato mais frágil da sociedade, os idosos e aposentados correm sério risco de serem abandonados na pobreza, uma vez que um dos principais ataques dos governos neoliberais na região gira em torno da previdência social, como vimos aqui mesmo no Brasil, neste final de 2017.
Para o futuro, o cenário é aterrorizante, já que mesmo que haja algum crescimento econômico no próximo período, o que é extremamente duvidoso, se não houverem políticas de proteção social, essa taxa de pobreza só tende a aumentar. Ou seja, assim como o Brasil puxou para baixo os números do estudo, por conta do seu peso na região, é importante ter a consciência de que a luta contra o golpe por aqui também é a luta dos venezuelanos, argentinos, mexicanos, hondurenhos, etc, uma vez que uma vitória brasileira poderia desestabilizar todo o plano imperialista na região, e dar uma basta nesse esmagamento da população mais pobre. Fonte: Causa Operária. #OcupaPortoAlegre
Ainda segundo o relatório, essa situação foi agravada pela situação de crise no Brasil e na Venezuela. Ou seja, a última onda golpista do imperialismo na América Latina já está mostrando seus resultados nefastos. Tanto a política do governo golpista no Brasil, de ataque brutal aos trabalhadores, como a tentativa de derrubada à força do governo Maduro na Venezuela, resultaram em golpes duros no bolso da população desses países.
É importante salientar que esses dados tendem a ser muito mais preocupantes, uma vez que no Brasil a avaliação foi feita com estimativas, já que não foram disponibilizados dados oficiais.
O relatório aponta que esta é uma mudança importante na região, visto que entre 2002 e 2014, com uma série de governos mais à esquerda, houve melhor distribuição de renda e esses mesmos índices de pobreza haviam caído.
Outro fator muito importante, que segundo a CEPAL foi responsável por grande parte da redução da pobreza no período citado acima, é a distribuição de renda através da aposentadoria. A população da América Latina está envelhecendo e, somando números ao extrato mais frágil da sociedade, os idosos e aposentados correm sério risco de serem abandonados na pobreza, uma vez que um dos principais ataques dos governos neoliberais na região gira em torno da previdência social, como vimos aqui mesmo no Brasil, neste final de 2017.
Para o futuro, o cenário é aterrorizante, já que mesmo que haja algum crescimento econômico no próximo período, o que é extremamente duvidoso, se não houverem políticas de proteção social, essa taxa de pobreza só tende a aumentar. Ou seja, assim como o Brasil puxou para baixo os números do estudo, por conta do seu peso na região, é importante ter a consciência de que a luta contra o golpe por aqui também é a luta dos venezuelanos, argentinos, mexicanos, hondurenhos, etc, uma vez que uma vitória brasileira poderia desestabilizar todo o plano imperialista na região, e dar uma basta nesse esmagamento da população mais pobre. Fonte: Causa Operária. #OcupaPortoAlegre
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