Começou oficialmente a tramitar no Tribunal Regional da 4a Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), o segundo ato da encenação pelo judiciário brasileiro da condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Afirmar que se trata de um “jogo de cartas marcadas” seria pouco para caracterizar a fraude judiciária montada nos porões do arremedo de OVRA (polícia fascista italiana) do Mussolini de Maringá, juiz Sérgio Moro, como intuito de condenar Lula e abrir caminho para o aprofundamento do golpe de estado no Brasil.
Em sua sentença condenatória, o juiz se utiliza de mais de 200 páginas, com base em ilações sobre a suposta propriedade de um apartamento de praia como resultado de propinas recebidas por favorecimento da empreiteira OAS, a partir, fundamentalmente, de depoimentos de “presos políticos”, muitos deles condenados, sem prova, a mofar anos e anos na cadeia, e que em troca da diminuição de suas penas foram forçados a “delatar” seja o que for contra Lula .
Portanto, o julgamento em uma instância superior de uma construção grotesca, absolutamente desprovida de provas, apenas pode ocorrer em um País onde não existe as mínimas garantias constitucionais, onde as mínimas garantias de um estado democrático de direito tenham sido quebradas por um golpe de Estado, como é o caso do Brasil.
O que se dá, no entanto, é justamente o contrário. O presidente do TRF4, Eduardo Thompson, anunciando um julgamento prévio, totalmente descabido, se referiu à sentença da condenação de Lula por Moro como “irretocável”, “tecnicamente irrepreensível” .
O relator da 8ª turma, João Pedro Gebran Neto, uma das três “sumidades” que julgarão Lula, é conhecido por adotar as mesmas metolologias e interpretações de Sérgio Moro e já indeferiu recursos da defesa de Lula sobre a parcialidade de Moro na condução do processo, repreendendo, ainda, os advogados com a acusação de embaraçar as investigações! Numa evidente tentativa de cercear o direito de defesa.
O julgamento de Lula pelo TRF-4 significará um novo divisor de águas na evolução do golpe no país, adquirindo o mesmo significado que teve o impeachment da presidenta Dilma, só que em um estágio mais avançado do golpe de Estado. É por isso que o movimento operário e popular não pode tergiversar. Será um grave erro político acreditar que medidas jurídicas, a falta de provas etc. serão capazes de evitar a condenação de Lula, a perda dos seus direitos políticos e a sua prisão.
O judiciário brasileiro faz parte da engrenagem do golpe e apenas a mobilização massiva dos trabalhadores da cidade e do campo pode derrotar o golpe, impedir a prisão de Lula e barrar o desmonte total do estado nacional e o maior retrocesso nas condições de vida e de trabalho do povo brasileiro, em proveito dos banqueiros e do imperialismo.
Afirmar que se trata de um “jogo de cartas marcadas” seria pouco para caracterizar a fraude judiciária montada nos porões do arremedo de OVRA (polícia fascista italiana) do Mussolini de Maringá, juiz Sérgio Moro, como intuito de condenar Lula e abrir caminho para o aprofundamento do golpe de estado no Brasil.
Em sua sentença condenatória, o juiz se utiliza de mais de 200 páginas, com base em ilações sobre a suposta propriedade de um apartamento de praia como resultado de propinas recebidas por favorecimento da empreiteira OAS, a partir, fundamentalmente, de depoimentos de “presos políticos”, muitos deles condenados, sem prova, a mofar anos e anos na cadeia, e que em troca da diminuição de suas penas foram forçados a “delatar” seja o que for contra Lula .
Portanto, o julgamento em uma instância superior de uma construção grotesca, absolutamente desprovida de provas, apenas pode ocorrer em um País onde não existe as mínimas garantias constitucionais, onde as mínimas garantias de um estado democrático de direito tenham sido quebradas por um golpe de Estado, como é o caso do Brasil.
O que se dá, no entanto, é justamente o contrário. O presidente do TRF4, Eduardo Thompson, anunciando um julgamento prévio, totalmente descabido, se referiu à sentença da condenação de Lula por Moro como “irretocável”, “tecnicamente irrepreensível” .
O relator da 8ª turma, João Pedro Gebran Neto, uma das três “sumidades” que julgarão Lula, é conhecido por adotar as mesmas metolologias e interpretações de Sérgio Moro e já indeferiu recursos da defesa de Lula sobre a parcialidade de Moro na condução do processo, repreendendo, ainda, os advogados com a acusação de embaraçar as investigações! Numa evidente tentativa de cercear o direito de defesa.
O julgamento de Lula pelo TRF-4 significará um novo divisor de águas na evolução do golpe no país, adquirindo o mesmo significado que teve o impeachment da presidenta Dilma, só que em um estágio mais avançado do golpe de Estado. É por isso que o movimento operário e popular não pode tergiversar. Será um grave erro político acreditar que medidas jurídicas, a falta de provas etc. serão capazes de evitar a condenação de Lula, a perda dos seus direitos políticos e a sua prisão.
O judiciário brasileiro faz parte da engrenagem do golpe e apenas a mobilização massiva dos trabalhadores da cidade e do campo pode derrotar o golpe, impedir a prisão de Lula e barrar o desmonte total do estado nacional e o maior retrocesso nas condições de vida e de trabalho do povo brasileiro, em proveito dos banqueiros e do imperialismo.
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