Reconstituição da Academia Cearense de Letras junho de 1922

A História da ACL é dividida em três partes. A primeira tem início em 15 de agosto de 1894 quando foi fundada, e vai até 17 de julho de 1922, quando Justiniano de Serpa lhe promoveu a reconstituição. Esse primeiro período foi áureo para as letras cearenses, quando a inquietação de intelectuais já havia motivado a criação da Padaria espiritual, dois anos antes de sua fundação. O Ceará ocupava então importante papel dentro do movimento literário nacional, tendo se antecipado inclusive à criação da Academia Brasileira de Letras, fundada três anos depois da ACL, e à Semana de 22.
Foi fundada como Academia Cearense e a primeira revista foi publicada em 1896, com periodicidade anual até 1914. Seu primeiro presidente foi Tomás Pompeu de Sousa Brasil Filho. Iniciou as atividades com 27 membros.
A segunda fase tem início em 1922, quando Justiniano de Serpa, diante da situação em que se encontrava a instituição com somente oito membros ainda residentes em Fortaleza, reorganiza-a sob a nova denominação de "Academia Cearense de Letras". Neste novo formato, foram ampliadas as vagas, passando então para as atuais 40 cadeiras. Foi deste mesmo período a denominação dos patronos. No ano seguinte ao de sua reformulação, a morte de Justiniano de Serpa em 1 de agosto de 1923 fez a instituição ficar na penumbra até 1930.
Em 21 de maio de 1930 foi instalada a reunião de reorganização da instituição, agora em definitivo até os nossos dias, na casa de Tomás Pompeu. Desde então sua revista passou a ser publicada ininterruptamente. Foto do arquivo do Miguel Nirez Azevedo

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