Filho de Teori recebia ameaças por telefone

Família já temia pela segurança do ministro, uma vez que ameaças eram frequentes; "Era uma coisa que realmente preocupava a gente e ele também", disse Francisco Zavascki, em entrevista à Folha de S.Paulo; "A gente teve várias coisas assim [ameaças], como mensagem por rede social, e-mail, telefone e tal. De receber ligação, de tudo", conta
247 - Um dos três filhos do ministro Teori Zavascki, Francisco Zavascki contou em entrevista concedida à Folha de S.Paulo que a família já havia recebido ameaças por e-mail, rede social e até por telefone. Por isso, mesmo antes do acidente que provocou a morte do integrante do STF, já havia a preocupação com a segurança de todos.
"Era uma coisa que realmente preocupava a gente e ele também", disse Francisco. "A gente teve várias coisas assim [ameaças], como mensagem por rede social, e-mail, telefone e tal. De receber ligação, de tudo", contou. As ameaças eram mais para os familiares do que para o próprio ministro, segundo o filho.
"Pra gente era mais, especialmente. É muito chato. Era uma coisa que realmente preocupava a gente e ele também, pelos interesses todos envolvidos [na Lava Jato]. A gente ficou bastante preocupado", afirmou.
Sobre o acidente aéreo, ele comentou: "[Suspiro] Não tenho nenhum dado para dizer que não foi acidente. Tem que ser investigado, muito seriamente, mesmo. A família está convocando todo mundo a acompanhar, especialmente vocês da imprensa que tem um papel fundamental que tem sido exercido ao longo desse período. Convocando todas as instituições que puderem colaborar para que não se tenha dúvidas sobre o que aconteceu, seja lá o que aconteceu. A gente não tem 'acho isso ou aquilo'. Até porque seria leviano a gente começar a dizer uma coisa ou outra nesse momento".
Folha de São Paulo: Por causa da "gravidade das coisas" e das "pessoas envolvidas" nas delações da Lava Jato, o ministro Teori Zavascki, 68, andava preocupado. É o que contou à Folha o seu filho mais novo, o advogado Francisco Zavascki, 37.
Teori estava prestes a homologar as 77 delações da Odebrecht, o maior acordo de colaboração da Lava Jato, quando morreu em um acidente de avião na última quinta-feira (19).
As revelações de funcionários da construtora envolvem figuras importantes da política nacional, de diversos partidos. O presidente Michel Temer (PMDB) foi citado 43 vezes no relato já divulgado de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira.
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