Bob Fernandes / Na câmara, Cid Gomes repete para Eduardo Cunha: “Achacador”.


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Anônimo disse…
Os pagamentos a José Dirceu eram propina.
Quem garantiu foi o nosso pré-delator favorito, Ricardo Pessoa, dono da UTC e coordenador do cartel da Petrobras, em reunião com investigadores da Operação Lava Jato na semana passada, ainda não em depoimento formal.
Pessoa, segundo a Folha deste domingo, disse que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o “Moch”, autorizava que os valores pagos à consultoria do ex-ministro fossem descontados da propina devida pelas empresas que tinham negócios com a diretoria de Serviços.
O diretor de Serviços da Petrobras era Renato Duque, o afilhado político de Dirceu preso em Curitiba há uma semana e que permaneceu quase calado na CPI da estatal.
Empresas investigadas pela Lava Jato pagaram R$ 9,5 milhões pelos serviços da consultoria de Dirceu, enquanto Duque era diretor. E era Dirceu quem procurava as empresas, não o contrário.
A Camargo Corrêa, segundo seus executivos presos, decidiu contratar os serviços do mensaleiro - identificado como “Bob” no esquema – por temer que uma recusa prejudicasse seus negócios com a Petrobras. Ou seja: para fazer negócio com o PT, precisava molhar a mão de Dirceu.
Os investigadores, diz o jornal, “acreditam ter localizado um vínculo entre Dirceu e o esquema de corrupção ao encontrar entre os clientes do ex-ministro a Jamp Engenharia, do consultor Milton Pascowitch, apontado como um dos operadores que teria distribuído propina para o PT”.
O cerco está se fechando para o “Bob”. A Papuda aguarda ansiosamente a sua volta.