O 3° Encontro Nacional de Blogueiros reuniu em Salvador, durante os dias 25 a 27 de maio, quase 300 blogueiros, blogueiras e ativistas das redes sociais na Internet. A programação contou com diversos debates e atividades autogestionadas e o evento foi transmitido pela internet para que ativistas de todo o Brasil também pudessem acompanhar os debates. E a audiência pública da Câmara dos Deputados sobre o Marco Civil da Internet em Salvador foi realizada durante o encontro com trasmissão pelo site e-Democracia.
Na ato de abertura do encontro, após as mensagens do ex-presidente Lula e do governador da Bahia, Jaques Wagner, falaram representantes de entidades e movimentos sociais. Também falou um representante dos concursados da cidade de Paulo Afonso (BA) cujo prefeito se recusa a nomear 1.800 aprovados em concurso público em 2008 para cargos na prefeitura.
No sábado pela manhã, Fernando Monteiro, blogueiro baiano, falou sobre os problemas enfrentados por blogueiros de cidades do interior onde os juízes de primeira instância ainda não tem conhecimento das decisões do STF sobre liberdade de expressão e questões relacionadas a pessoas públicas. Esmael Morais, blogueiro paranaense, falou sobre a desproporcionalidade das decisões contra blogueiros na justiça. Paulo Henrique Amorim falou sobre o desconhecimento técnico da justiça brasileira sobre o que é a Internet e da colaboração em rede, também que já existe jurisprudência sobre a liberdade de expressão com o voto do ministro Ayres Brito.
Ainda pela manhã, Andrés Contreris — colaborador do site Democracy Now em espanhol, Osvaldo Leon — da Agência Latinoamericana de Informação no Equador e Iroel Sanchez — blogueiro cubano, participaram da mesa “mídia e blogosfera: experiências internacionais”. No sábado à tarde, participaram da audiência pública sobre o Marco Civil da Internet o deputado João Arruda, Renata Mieli, André Lemos, Wilson Gomes, Ricardo Luzbel, Jandira Feghali e Sérgio Amadeu. Na ato de abertura do encontro, após as mensagens do ex-presidente Lula e do governador da Bahia, Jaques Wagner, falaram representantes de entidades e movimentos sociais. Também falou um representante dos concursados da cidade de Paulo Afonso (BA) cujo prefeito se recusa a nomear 1.800 aprovados em concurso público em 2008 para cargos na prefeitura.
No sábado pela manhã, Fernando Monteiro, blogueiro baiano, falou sobre os problemas enfrentados por blogueiros de cidades do interior onde os juízes de primeira instância ainda não tem conhecimento das decisões do STF sobre liberdade de expressão e questões relacionadas a pessoas públicas. Esmael Morais, blogueiro paranaense, falou sobre a desproporcionalidade das decisões contra blogueiros na justiça. Paulo Henrique Amorim falou sobre o desconhecimento técnico da justiça brasileira sobre o que é a Internet e da colaboração em rede, também que já existe jurisprudência sobre a liberdade de expressão com o voto do ministro Ayres Brito.
Em paralelo à audiência pública, também ocorreram as atividades autogestionadas. O Blogoosfero.cc foi apresentado pela Colivre, marcando o lançamento de uma rede social brasileira. Essa plataforma foi desenvolvida também com ferramentas para que o conteúdo dos blogs possam duplicados pelos seus autores, tendo em vista a judicialização da censura promovida contra muitos blogueiros. Outra atividade autogestionada foi a oficina prática de WordPress em que falei sobre a utilização desse software para a criação de blogs, como testar plugins, templates e outras configurações.
No domingo, durante a plenária final, foram aprovadas as propostas de participação na campanha pela democratização da comunicação promovida pelo FNDC; solicitação de reunião com a ministra Helena Chagas e com o ministro Paulo Bernardo; formalização do pedido de suspensão da publicidade oficial veiculada na revista Veja enquanto é investigado o envolvimento com o crime organizado. Os blogueiros e ativistas saíram do encontro em Salvador comprometidos com a ampliação do movimento nos estados e com a defesa da regulamentação da comunicação, como disse Franklin Martins, “nada além da Constituição”.
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