Foi aprovado, nesta quinta-feira (29), pelos chefes de Estado e de governo reunidos em San José, na Costa Rica, o “Plano de segurança alimentar, nutrição e erradicação da fome 2025 da Celac”. Elaborado com colaboração da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), o plano tem inspiração em muitos programas implantados com sucesso pelo Brasil.
A meta é atingir a erradicação completa da fome até 2025. Atualmente, há na América Latina 37 milhões de famintos e 71 milhões de indigentes, de acordo com os últimos dados da FAO e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) na região.
Para o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, esse plano é uma reafirmação de que o direito à alimentação é um direito básico no mesmo nível do direito à vida. Segundo ele, o plano é norteado pelo direito de todos à alimentação saudável e à disponibilidade de alimentos nutritivos, sendo dever dos Estados assegurarem isso. Em entrevista ao Blog do Planalto, gravada em San José, ele explicou sobre a influência brasileira para plano.
“Eu digo sempre que para acabar com a fome a gente não precisa reinventar a roda, uma coisa muito simples. Nós fizemos foi coletar na região os programas de combate à fome mais exitosos e propiciar uma alimentação adequada. Muitos deles são programas brasileiros, implantados há muito tempo no Brasil. (…) Isso vem por uma tradição do papel que o Brasil sempre teve contra a fome na região e por ter, também o programa mais exitoso que começou com o presidente Lula, o Fome Zero, e foi aprofundado pelo governo da presidenta Dilma com o Brasil sem Miséria. Então, essa dobradinha – combate à fome e erradicação da miséria – são metas audaciosas que o Brasil começou a trilhar e que rapidamente foi adotado por todos os países da região”, avaliou.
Ele declarou que o foco principal do plano será na mulher. “O esforço maior de erradicação da fome terá como foco a mulher e as crianças, porque é a mulher a grande responsável pela alimentação das famílias latino-americanas.”
Graziano citou que um dos programas brasileiro que estão sendo replicados é o de distribuição de merenda escolar. Hoje já é adotado em pelo menos dez países da Celac com assistência técnica da FAO. “Nós estamos incentivando cada vez mais que esse programa seja baseado em compras da agricultura alimentar. Nós queremos que a compra seja feita localmente, de produtos frescos, principalmente, para melhorar a qualidade do cardápio da merenda.” Também será adotada a compra da agricultura familiar. “Nós fizemos, no fundo, uma grande síntese de boas práticas e transformamos em um plano.”
Apoio à reeleição na FAOA meta é atingir a erradicação completa da fome até 2025. Atualmente, há na América Latina 37 milhões de famintos e 71 milhões de indigentes, de acordo com os últimos dados da FAO e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) na região.
Para o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, esse plano é uma reafirmação de que o direito à alimentação é um direito básico no mesmo nível do direito à vida. Segundo ele, o plano é norteado pelo direito de todos à alimentação saudável e à disponibilidade de alimentos nutritivos, sendo dever dos Estados assegurarem isso. Em entrevista ao Blog do Planalto, gravada em San José, ele explicou sobre a influência brasileira para plano.
“Eu digo sempre que para acabar com a fome a gente não precisa reinventar a roda, uma coisa muito simples. Nós fizemos foi coletar na região os programas de combate à fome mais exitosos e propiciar uma alimentação adequada. Muitos deles são programas brasileiros, implantados há muito tempo no Brasil. (…) Isso vem por uma tradição do papel que o Brasil sempre teve contra a fome na região e por ter, também o programa mais exitoso que começou com o presidente Lula, o Fome Zero, e foi aprofundado pelo governo da presidenta Dilma com o Brasil sem Miséria. Então, essa dobradinha – combate à fome e erradicação da miséria – são metas audaciosas que o Brasil começou a trilhar e que rapidamente foi adotado por todos os países da região”, avaliou.
Ele declarou que o foco principal do plano será na mulher. “O esforço maior de erradicação da fome terá como foco a mulher e as crianças, porque é a mulher a grande responsável pela alimentação das famílias latino-americanas.”
Graziano citou que um dos programas brasileiro que estão sendo replicados é o de distribuição de merenda escolar. Hoje já é adotado em pelo menos dez países da Celac com assistência técnica da FAO. “Nós estamos incentivando cada vez mais que esse programa seja baseado em compras da agricultura alimentar. Nós queremos que a compra seja feita localmente, de produtos frescos, principalmente, para melhorar a qualidade do cardápio da merenda.” Também será adotada a compra da agricultura familiar. “Nós fizemos, no fundo, uma grande síntese de boas práticas e transformamos em um plano.”
Na Declaração de Belém, documento aprovado nesta quinta-feira, os países que compõem a Celac apresentaram apoio formal à reeleição de José Graziano da Silva para o cargo de diretor-geral da Fao. A escolha acontece em junho deste ano.
“Fiquei muito feliz pelo apoio, estou muito honrado com essa preferência que foi dada. Acho que ela reflete o trabalho que a Fao teve na região de se aproximar dos países. Nós estamos trabalhando com todos os países da região, não só com os ministros de agricultura, mas também com os ministros de saúde, de assistência social, de pesca”, manifestou Graziano.
Oitavo diretor-geral à frente da organização, Graziano iniciou seu mandato em 2012. Ele foi responsável pelo desenho e a implementação, em 2003, do programa Fome Zero. Antes de ser eleito para o posto máximo da Fao, foi diretor-geral adjunto e representante da FAO para América Latina e Caribe entre 2006 e 2011.
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