Lula: quem não fez bafômetro pode governar?

Ex-presidente questionou ontem, durante comício no Pará, a capacidade do candidato do PSDB, Aécio Neves, de governar o País, e lembrou episódio vivenciado pelo tucano em 2011; "Ontem (terça) eu assisti o debate e ouvi o Aécio dizendo que tem responsabilidade e competência pra governar o país. Como alguém que se recusa a fazer o teste do bafômetro, por estar dirigindo bêbado, pode governar o país?", perguntou Lula; petista comparou os anos de governo do PT com os do PSDB, lembrando que "só se governava para um terço da população"
247 – O ex-presidente Lula questionou na noite desta quarta-feira 15, durante comício no município de Ananindeua, no Pará, a capacidade do candidato do PSDB, Aécio Neves, de governar o País. Ele mencionou um episódio vivenciado pelo tucano em 2011, quando ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e teve a habilitação, que estava vencida, apreendida em blitz no Rio de Janeiro.
"Ontem (terça-feira) eu assisti o debate e ouvi o Aécio dizendo que tem responsabilidade e competência pra governar o país. Como alguém que se recusa a fazer o teste do bafômetro, por estar dirigindo bêbado, pode governar o país?", questionou Lula. "Palavras são muito fáceis de dizer", discursou. No ato, ele fez campanha para Helder Barbalho (PMDB), candidato a governador do Pará.
"No debate na televisão, eu vi um candidato dizer: 'o meu governo é o governo da decência e da competência'. Eu fico imaginando que decência e que competência se um dia ele foi parado as 3 da manhã na rua do rio de janeiro e se recusou a colocar a boca no bafômetro pra saber se ele tinha bebido ou não", disse ainda o ex-presidente, sem mencionar o nome de Aécio.
Lula comparou os anos sob governos do PT no Brasil e sob o governo de Fernando Henrique Cardoso. "Houve um tempo nesse país que quem ganhava só um salário mínimo não podia sonhar com casa própria, um tempo em que a gente agia como um vira-lata, pedindo licença para outros países do que a gente faria e um tempo em que só se governava para um terço da população", afirmou.

Comentários

Anônimo disse…
O desespero é nítido entre os vagabundos vermelhos, estão promovendo um verdadeiro terror entre a população carente e passaram a agredir fisicamente os militantes, simpatizantes e eleitores adversários.
Estão promovendo a barbárie ideológica o estelionato político e a virulência da mentira, o que o EX presidente Sebento tem feito em comícios pelo país é caso para internação em manicômio, ele está visivelmente cagado e descontrolado e sente uma nova emoção, o pavor, está com o cú na mão, pois sabe que se perderem as eleições muitos de seus comparsas terão muito a explicar para a justiça, inclusive ele que diz nada saber sobre as bandalheiras, mas sabe tudo em matéria de desfaçatez.
Anônimo disse…
Cabo Verde em alerta contra criminalidade: 50 homicídios de Janeiro a Setembro

Categoria: Destaque

Criado em 20-10-2014 Visitas: 67

Cabo Verde está sob ameaças internas e externas. Essas ameaças levaram o Governo e a oposição a concertarem posições no sentido de se estabelecer compromissos para que a mensagem na luta contra a criminalidade organizada seja “clara”. O número de homicídios nos últimos meses espelha o nível de insegurança no arquipélago. A nível interno, o crime organizado em torno do narcotráfico é uma das principais preocupações, enquanto a nível externo, Cabo Verde continua sob ameaça terrorista da Al-Qaeda do Magreb Islâmico (AQUIM), que opera no norte do Mali.

O narcotráfico e a criminalidade conexa lançaram pânico no país, com o assassinato da mãe de uma inspectora da Polícia Judiciária, mas aquilo que se pode depreender das palavras tanto do primeiro-ministro, como do líder do MpD, que se reuniram na semana passada para analisar a questão da segurança, Cabo Verde está sob ameaça de um grupo de narcotraficantes. Para a além da tentativa de condicionamento do sistema judicial, que poderá chegar ao condicionamento político.

Para se ter ideia do impacto da pequena e grande criminalidade na paz social em Cabo Verde, de acordo com uma fonte policial, de Janeiro a Setembro deste ano, a Polícia Nacional já registou um total de 50 homicídios: 5,5 por mês e um em cada seis dias. Ou seja, rara é a semana em que não morre alguém vítima de alguma bala ou de outra forma, afectando de forma grave a imagem de um país ordeiro e pacífico, ideal para nele se investir e viver.

A nível externo, a “velha” ameaça do AQUIM, que apoia o movimento separatista de Azawad, no norte do Mali, continua vigente. A NAÇÃO sabe que, de Agosto de 2012 a esta parte, já foram desmanteladas várias células de presumíveis terroristas no país. Essas células, segundo uma fonte bem posicionada, estavam ligadas a uma determinada religião, que vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade cabo-verdiana.

A actividade de uma dessas seitas, que foi várias vezes denunciada por este Jornal, se consubstancia no recrutamento de fiéis para o islamismo radical. Dezenas de jovens cabo-verdianos já foram recrutados por essa seita e já há notícia de envolvimento de, pelo menos, um cabo-verdiano no jihadismo na Síria. Trata-se de Luís Carlos, que na semana passada deixou o Nice, na França, para integrar as fileiras da jihad na Síria.

Meses atrás, o ministro da Defesa, Jorge Tolentino, admitiu a existência de tal ameaça que esta estava a ser “tratada com toda a seriedade (...) com discrição que se impõe, sem alarmismo, porque sobretudo, independentemente dessa ameaça, temos a consciência da situação na região e temos de trabalhar com isso, ou seja temos de aprender a conviver com este tipo e situação”.

A AQUIM é um grupo islamita composto por árabes, alegadamente com ligações com Al-Qaeda, que depois de uma aliança com Movimento Nacional de Libertação da Azawad (MNLA), se apoderaram da região norte do Mali, na sequência do golpe de Estado de 21 de Março de 2012 no Mali.

À saída da reunião com o primeiro-ministro na semana passada, o líder do MpD, Ulisses Correia e Silva, falou da gravidade das ameaças, mas não quis entrar em pormenores por considerar que se trata de matérias reservadas. “Em relação a ameaça externa temos de estar unidos para reforçarmos as instituições e não termos mensagens que criam brechas para aqueles que queiram aproveitar da fragilidade institucional do país. As ameaças são graves e não estamos aqui para entrar me pormenores relativamente a matérias que são de alguma de alguma reserva, mas devemos ter a devida atenção”, alertou.

http://www.anacao.cv/online/index.php?option=com_content&view=article&id=5747:cabo-verde-em-alerta-contra-criminalidade-50-homicidios-de-janeiro-a-setembro&catid=87:destaque&Itemid=475