Por Weden Alves no Facebook
Apesar das comemorações da GloboNews – eles nem tentam disfarçar –, o PSDB está muito pouco melhor do que estava em 2010. Deverá terminar o 1º turno com 1% acima do desempenho do José Serra. Isso não representa evolução significativa. O PT, sim, perde cerca de 5,5%: ao menos 2% para Marina, e 2% para os nanicos, principalmente, para Luciana Genro.
Mas, se olharmos para o Nordeste, veremos que Marina teve votação significativa na região. Lá Aécio não emplaca. Estes votos tendem a migrar para Dilma, assim como os de Luciana.
No frigir dos ovos, pouco mudou. A diferença de Aécio para Dilma é de cerca de 8%. A mesma entre Lula e Alckmin, em 2006.
O texto abaixo, também de Weden Alves, foi escrito na manhã de 5 de outubro, ou seja, antes da eleição.
Se houver amanhã: Os filmes da campanha
Se houver 2º turno, todos os riscos que a atual presidente corre com Aécio correria com Marina, mas o contrário não é verdadeiro. A campanha da Firma – grandes corporações midiáticas pro-Aécio – será mais intensa e convicta, mas não deixaria de ser pró-Marina, embora sem muita convicção. A desconfiança com Marina não era Mais Forte que o Ódio do PT.
A candidata fez acenos neoliberais e até Proposta Indecente, justamente com o propósito de “conquistar” financistas e grande imprensa. Foi descontruída, como Harry, por isso, e pelas suas contradições, mas com dez minutos de tempo de tevê, e com Fernando Meirelles na direção de imagem, esta disputa retórica poderia ser revertida levando Marina à Grande Vitória.
Agora as vantagens de Dilma sobre Aécio.
1 – A Máquina
Uma vantagem de Aécio sobre Marina é ter um partido mais estruturado do que o frágil PSB. Só que isso não garantiu vitória da oposição em outras eleições, nem com o PT, em 1989, 1994 e 1998, e nem com o próprio PSDB, em 2002, 2006 e 2010. Assim como a fragilidade partidária não deixou de levar Collor à Presidência. De qualquer forma, máquina por máquina o PT possui mais, pelo simples fato de que tem o poder federal nas mãos.
2 – De Volta ao PassadoApesar das comemorações da GloboNews – eles nem tentam disfarçar –, o PSDB está muito pouco melhor do que estava em 2010. Deverá terminar o 1º turno com 1% acima do desempenho do José Serra. Isso não representa evolução significativa. O PT, sim, perde cerca de 5,5%: ao menos 2% para Marina, e 2% para os nanicos, principalmente, para Luciana Genro.
Mas, se olharmos para o Nordeste, veremos que Marina teve votação significativa na região. Lá Aécio não emplaca. Estes votos tendem a migrar para Dilma, assim como os de Luciana.
No frigir dos ovos, pouco mudou. A diferença de Aécio para Dilma é de cerca de 8%. A mesma entre Lula e Alckmin, em 2006.
O texto abaixo, também de Weden Alves, foi escrito na manhã de 5 de outubro, ou seja, antes da eleição.
Se houver amanhã: Os filmes da campanha
Se houver 2º turno, todos os riscos que a atual presidente corre com Aécio correria com Marina, mas o contrário não é verdadeiro. A campanha da Firma – grandes corporações midiáticas pro-Aécio – será mais intensa e convicta, mas não deixaria de ser pró-Marina, embora sem muita convicção. A desconfiança com Marina não era Mais Forte que o Ódio do PT.
A candidata fez acenos neoliberais e até Proposta Indecente, justamente com o propósito de “conquistar” financistas e grande imprensa. Foi descontruída, como Harry, por isso, e pelas suas contradições, mas com dez minutos de tempo de tevê, e com Fernando Meirelles na direção de imagem, esta disputa retórica poderia ser revertida levando Marina à Grande Vitória.
Agora as vantagens de Dilma sobre Aécio.
1 – A Máquina
Uma vantagem de Aécio sobre Marina é ter um partido mais estruturado do que o frágil PSB. Só que isso não garantiu vitória da oposição em outras eleições, nem com o PT, em 1989, 1994 e 1998, e nem com o próprio PSDB, em 2002, 2006 e 2010. Assim como a fragilidade partidária não deixou de levar Collor à Presidência. De qualquer forma, máquina por máquina o PT possui mais, pelo simples fato de que tem o poder federal nas mãos.
O fator FHC. Não é nada difícil associar o nome de Aécio ao passado do tucanato no governo federal. Para falar a verdade, este é o grande trunfo do PT.
3 – Deus e o Diabo na Terra do Sol
O fator Nordeste. Esta região simplesmente ignora Aécio. Ignora não. Foge das opções tucanas nas últimas eleições como o diabo da cruz. Além disso, há o personagem Lula. Deus para muitos. E, mesmo que Aécio tivesse um maior apoio em São Paulo, não conseguiria tirar a diferença. Rio anula Minas. E Rio Grande do Sul anula Paraná e Santa Catarina, onde Dilma tende a perder. Norte e Centro-Oeste, cada região para um lado, se assemelham em peso eleitoral.
4 – Apocalipse Now
A forte campanha midiática: “O país está numa crise sem saída e sua vida vai virar um inferno se eleger o PT” não é muito novidade. Isso já está sendo feito contra Dilma há dois anos. Será mais intensa daqui pra frente, mas também o seria com Marina, que não teria a próxima desvantagem.
5 – Mudança de Hábito
Mudança com Marina seria, para seus eleitores, “meia mudança”, na verdade mais na postura, do que na direção do País. Com Aécio é “mudança demais”. O candidato tucano tem de se esforçar muito para vender a ideia de que não é contrário de tudo que foi conquistado. Sozinhas, dificuldades econômicas não fazem perder eleição, como no caso de FHC em 1998, eleito com o País à beira da falência.
6 – A Grande Família, o filme
Aécio não é “Lula de saias”. Não há identificação por este viés entre Aécio e a nova classe média (muito menos com as classes E e D). Cerca de 70% dos brasileiros ganham até três salários mínimos. É a galera da batalha e da casa de subúrbio. A identificação com Marina estava se criando “uma mulher que conhece nossas dificuldades” diriam muitos. Se, por um lado, Dilma não é dona Nenê, e passa distância para estes grupos sociais, a figura “menino rico” de Aécio está muito distante de qualquer simpatia ou semelhança com Lineu.
7 – A Revanche
A má vontade do tucanato paulista com Aécio. Todos lembram o que aconteceu na eleição passada. Aécio deixou Serra sozinho em Minas. Esta é a hora do troco. Quem acha que o projeto Aécio é o projeto de Alckmin e Serra está redondamente engando. Em resumo: em São Paulo, a estrutura partidária tucana, ao contrário da Sabesp, faz água.
8 – Missão Quase Impossível
Projeções. As pesquisas indicam vantagem entre 6% e 10% de diferença entre Dilma e Aécio, num possível 2º turno. Reverter este quadro é difícil, embora não impossível.
9 – Adeus Minha Concubina
Votos de Aécio derrotado iriam mais para Marina, do que o contrário. Muitos eleitores de Marina gostariam de uma terceira via. E nisso tiveram um caso de amor com a candidata. Estão longe, no entanto, de desejarem uma volta ao passado.
10 – Curtindo a Vida Adoidado
Passado de Marina é inatacável. De Aécio não. Com tantas trapalhadas na vida pessoal, se a campanha enveredar por este rumo, Aécio enfrentará sérias dificuldades.
11 – Atire a Primeira Pedra
A campanha moralista ao estilo UDN será a tônica do PSDB, mas atire a primeira pedra Iaiá… Já Marina tem pouco telhado de vidro.
Comentários
A taxa de desemprego está em 5% e pode aumentar para 12% para pressionar a queda da inflação.
A taxa de desemprego vai aumentar se Aécio Neves for eleito.
O Brasil será um País de desempregados, desemprego.
Aécio Neves vai aumentar o desemprego, desempregados para baixar a inflação.
Os desempregados subirão de 5% para 12% se Aécio Neves for eleito.
O Brasil vai cortar milhões de empregos, milhões de desempregados.
NEOLIBERAL É AÉCIO NEVES.
O governo Thatcher
Thatcher obteve grande sucesso na estabilização da libra esterlina, na dinamização da economia britânica e na redução drástica da carga tributária, levando, por conseguinte, o Partido Conservador a obter larga margem de vantagem nas eleições parlamentares de 1983 e 1987 — tornando-se assim ícone mundial dos defensores das políticas econômicas neoliberais. Entretanto, a pobreza infantil no Reino Unido triplicou entre 1979 e 1995 — um dos maiores aumentos jamais visto no mundo industrializado. O custo social das políticas adotadas por seu governo foi considerado demasiadamente grande pelos críticos ao neoliberalismo.28
Durante o governo Thatcher a renda dos que estavam no decil superior cresceu pelo menos cinco vezes mais do que a renda dos que estavam no decil inferior; a desigualdade cresceu em um terço29 Refletindo isso, o Coeficiente de Gini da Grã-Bretanha deteriorou-se substancial e continuamente durante todo o governo Thatcher, passando de 0,25 em 1979 para 0,34 em 1990. Esta significativa piora no Coeficiente de Gini não pôde ainda ser corrigida pelos governos que a sucederam.30
Quando Thatcher foi derrotada, em 1990, 28% das crianças inglesas eram consideradas pobres — o pior desempenho dentre os países desenvolvidos — índice que continuou subindo (até atingir um pico de 34%, em 1995-96, quando iniciou sua trajetória descendente).31 32
"Ao mesmo tempo em que é considerada a responsável por reavivar a economia britânica, Margaret Thatcher é acusada de ter dobrado seus índices de pobreza. O índice de pobreza das crianças britânicas, em 1997, era o pior da Europa."32
O governo Tony Blair (trabalhista) adotou, para corrigir essa distorção, a partir de 1997, medidas de inspiração keynesiana, tais como o restabelecimento de um salário mínimo, a criação de um programa pré-escolar para as crianças pequenas e aumento dos créditos fiscais (isenções) para a classe trabalhadora (uma medida de "transferência indireta de renda"). A proporção de crianças britânicas que vivem na pobreza caiu do pico de cerca de 34% em 1996-97, atingindo 11% no ano fiscal de 2005.31 32
"Nosso objetivo histórico será tornar nossa geração a primeira a erradicar a pobreza infantil para sempre, e isso vai levar uma geração. É uma missão para 20 anos, mas acredito que possa ser cumprida. Tony Blair.33
Os partidos de oposição a Blair, e seus críticos, o acusam de estar sendo "assistencialista", de estar desequilibrando o orçamento, e de estar aumentando a dependência da população no Estado. Os adversários políticos dos trabalhistas fazem vistas grossas aos estudos que demonstram, por exemplo, que o custo — em prejuízos indiretos causados ao agregado da economia britânica — provocado pela existência de crianças abaixo da linha de pobreza onera a sociedade britânica em cerca de 600 libras por habitante; ou cerca de 40 bilhões de libras por ano no total (2005).34 Todavia, o próprio Partido Trabalhista do Reino Unido aceitou, em termos macroeconômicos, certos princípios enfatizados por Thatcher. Peter Mandelson, político trabalhista próximo a Blair declarou, em 2002:
"A globalização pune com força qualquer país que tente administrar sua economia ignorando as realidades do mercado ou a prudência nas finanças públicas. Nesse estrito sentido específico, e devido à necessidade urgente de remover rigidezas e incorporar flexibilidade ao mercados de capitais, bens e trabalho, somos hoje todos tatcheristas."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoliberalismo
Fernando Henrique e Margaret Thatcher: políticos que representaram a ação neoliberal no mundo
Entre as principais características do neoliberalismo da época, destacam-se a retração do Estado de Bem-Estar Social, readaptação de direitos trabalhistas aos interesses empresariais, privatização de inúmeras empresas geridas pelo Estado e desregulamentação de mercados. Até mesmo governos historicamente reconhecidos por características de esquerda e trabalhista, acabaram optando por receitas de cunho neoliberal. Apesar da redução da inflação e dos gastos sociais, o desemprego e a desigualdade social continuaram a crescer.
KKKKKKKKKKKKKKKKK