Vídeo: "Programa Bolsa Família vai existir enquanto houver uma só família pobre no país", diz Dilma

Comentários

Salomão disse…
A VIDA REAL É DESSE JEITO AQUI :


DE UM LADO OS RICOS E DO OUTRO LADO OS POBRES !!!!!!!!!!!!!!!!!

OS COMUNISTAS E A ESQUERDA SÃO OS POBRES.

A DIREITA E O CAPITALISMO OU CAPITALISTAS SÃO OS RICOS.


Salomão disse…
20 anos da queda do muro de berlim

09/11/09 - 15h52 - Atualizado em 09/11/09 - 15h53

Reunificação da Alemanha ainda não terminou, diz Angela Merkel

Declaração foi feita à TV pública no dia dos 20 anos da queda do muro.

Ainda falta fazer muito pela unidade alemã no aspecto econômico, disse.

Da AFP, em Berlim

A chanceler alemã Angela Merkel afirmou nesta segunda-feira (9) que, 20 anos após a queda do Muro de Berlim, "a unidade alemã" ainda não foi "totalmente concluída", em particular em nível econômico.



"A unidade alemã não terminou totalmente", porque entre o Leste e o Oeste permanecem "diferenças estruturais", destacou a chanceler durante entrevista ao canal público de televisão ARD, num momento em que a Alemanha celebra o 20º aniversário da queda do Muro de Berlim.


Leia mais sobre a festa dos 20 anos da queda do muro


A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, discursa nesta segunda-feira (9) durante as festas pelos 20 anos da queda do Muro de Berlim. (Foto: AFP)


"Devemos estar atentos a isso, se quisermos chegar à igualdade, em termos de nível de vida" no Leste e no Oeste, acrescentou Merkel, lembrando que a taxa de desemprego nas regiões da extinta RDA - a então República Democrática Alemã - era duas vezes maior que a da antiga Alemanha Ocidental.

Angela Merkel, que cresceu na RDA e entrou para a política por ocasião da queda do muro, insistiu em dizer que o "imposto da solidariedade" que pagam os alemães do Leste e os alemães do Oeste para financiar a reunificação é "mais do que nunca necessário".

Cerca de 1,3 trilhão de euros foram transferidos do Oeste para o Leste da Alemanha em 20 anos para financiar a modernização da ex-RDA, revela um estudo.

Segundo pesquisa do Instituto IW, a riqueza da extinta RDA (República Democrática Alemã) é, hoje, equivalente a 70% da da extinta RFA (República Federal Alemã), em termos de Produto Interno Bruto por habitante, contra apenas 30% em 1991.

Leia mais notícias sobre os 20 anos da queda do muro

http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1372113-17398,00-REUNIFICACAO+DA+ALEMANHA+AINDA+NAO+TERMINOU+DIZ+ANGELA+MERKEL.html

Anônimo disse…
Como disse certa vez algum lúcido cidadão...
"O sucesso de um programa social não está no número de pessoas que dependem dele, e sim pelo número de pessoas que conseguem sair dele"
Só que aqui na pocilga ptralha, o que o desgoverno quer é mais gente recebendo bolsas para a perpetuação da miséria, e do poder para as ratazanas vermelhas...
Salomão disse…
Alemanha

Alemães consagram Merkel nas urnas

Quando se tornou a primeira mulher a governar a Alemanha, muitos questionaram se ela teria força para ficar no poder. Mas sua liderança, sobretudo na crise do euro, deu-lhe prestígio para um amplo triunfo eleitoral.

Quando Angela Merkel se tornou a primeira mulher chefe de governo da Alemanha, em 2005, não eram poucos os que duvidavam que ela tinha sede de poder suficiente para o cargo. Ninguém diria que ela teria força até para um terceiro mandato, façanha que só dois chanceleres federais conseguiram até agora: Konrad Adenauer (1949-1963) e Helmut Kohl ​​(1982 a 1998), ambos democrata-cristãos, como ela.

Mas Merkel não se tornou chanceler por acaso. Ela demostrou sua vontade de estar onde está muito antes de ter assumido o governo pela primeira vez. No meio de um escândalo em torno do financiamento de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), em 1999, ela se distanciou publicamente de seu mentor político, Helmut Kohl, em um artigo escrito para o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.

Pouco tempo depois, assumiu a presidência da legenda. Experiência política no Executivo ela já havia obtido nos tempos em que integrara o gabinete de Kohl, onde fora ministra da Juventude e também ministra do Meio Ambiente

Figura simbólica na Europa

Seu instinto de poder e sua habilidade tática fizeram com que se tornasse uma das políticas mais importantes da atualidade não só da Europa, como do mundo.

Com Helmut Kohl: mentor político no início da carreira

"A Alemanha vai sair mais forte desta crise", prometeu aos alemães seguidas vezes. E, de fato, as estatísticas econômicas e sobre o desemprego parecem confirmar o prometido.

No exterior, ela vem atuando como uma severa defensora dos interesses alemães. Seja depois do G8 ou após uma cúpula da UE, ela sempre transmite a impressão de que, com ela, a economia alemã está em boas mãos. Já no mundo anglo-saxão, em que os alemães sempre gostam de prestar atenção, Merkel é considerada a mulher mais poderosa do mundo.

Durante a crise econômica e financeira europeia, ela se tornou um símbolo da política de resgate do euro. "Não só a Alemanha, mas também a Europa deve sair mais forte da crise", afirmou certa vez. Merkel liderou uma política de ajuda europeia prevendo ajuda financeira somente mediante condições estritas – uma maneira, segundo ela, de fazer da Europa mais competitiva.

Mudanças na CDU

Merkel também impôs seu estilo não só no nível europeu, como também em sua própria casa política, a CDU. Seus muitos rivais internos foram abandonando o barco um após o outro. Uns desistiram, outros foram colocados de escanteio ou tropeçaram em escândalos.

Para a chanceler, fraqueza política ou deslealdade são critérios de exclusão. Política é saber mexer com o poder, e Merkel usa o poder que possui para alterar o programa de seu partido e manter a CDU no centro do espectro político. Temas como obrigatoriedade do serviço militar, energia nuclear e o papel tradicional da família formam o âmago da doutrina democrata-cristã. Merkel mudou isso em 2011, com a decisão, por exemplo, de banir a energia nuclear da Alemanha, pioneira no setor.

Com marido, Joachim Sauer: chanceler raramente deixa ver detalhes de sua vida pessoal

Críticos a acusam de oportunismo, afirmando que, sob sua liderança, a CDU perdeu seu perfil tradicional e ganhou nuances social-democratas. Isso teria levado alguns membros da agremiação democrata-cristã a deixar o partido e aderir à legenda recém-fundada, eurocética e mais à direita, Alternativa para a Alemanha (AfD). Entre os jovens, o caminho escolhido por Merkel parece ser bem aceito. Numa pesquisa de opinião realizada entre menores de 18 anos, a CDU pulou de um terceiro lugar em 2009 para a liderança na preferência entre crianças e adolescentes.

http://www.dw.de/alemães-consagram-merkel-nas-urnas/a-17105668

Salomão disse…
Continuação 1 :

Firmeza em tempos de crise

Há anos, Merkel goza de um nível relativamente elevado de apoio entre os alemães, obtido através de uma inteligente estratégia de imagem. Durante tempos de crise, a chanceler alemã soube passar uma imagem de firmeza, aproveitando o anseio do povo alemão por estabilidade e orientação.

"De forma imparcial e sóbria, séria e autêntica, ela transmite a sensação de trabalhar a serviço dos eleitores e não de si mesma", opina o cientista político Karl-Rudolf Korte.

Externamente, Merkel também transmite sinais de estabilidade. Durante anos, seu penteado só se modificou ligeiramente. Seus trajes só diferem na cor, mantendo o mesmo velho estilo de blazer, geralmente usado sobre uma simples calça preta. Não importa a tempestade que esteja atingindo o mundo, nos telejornais o eleitor vê sempre a mesma Merkel –irradiando sua tranquilidade.

O exemplo mais recente dessa política de imagem pode ser visto próximo à estação ferroviária central de Berlim. Um outdoor de 2 mil metros quadrados mostra as mãos de Merkel em formato de losango, uma postura típica da líder alemã, acompanhada da frase "o futuro da Alemanha em boas mãos".

Outdoor nas proximidades da estação central de Berlim: firmeza e tranquilidade que cativam eleitorado

Resguardo da vida privada

O outdoor é um exemplo de uma campanha eleitoral em que a CDU apostou todas as cartas na pessoa da chanceler. Por isso, Merkel teve que revelar um pouco mais de sua vida privada ou, melhor dizendo, apresentar para a opinião pública alguns poucos e bem dosados aspectos de sua privacidade. Como quando ela apareceu, nas férias de verão, como a "vovó Merkel", junto dos netos e do marido, Joachim Sauer.

Entretanto, até hoje são raros os detalhes da vida pessoal da chefe de governo alemã que chegam ao conhecimento público. Só é conhecido que Merkel e seu marido moram em um apartamento no centro histórico de Berlim.

Eles costumam passar seus dias livres na região de Uckermark, uma área rural entre Berlim e o mar Báltico. Lá, ela passou a infância e é onde ainda mora sua mãe. Seu pai, teólogo, morreu em 2011. "Merkel faz propaganda usando sua personalidade, mas realmente não conseguimos saber muitas coisas de sua vida privada", reconhece Korte. No final das contas, o que importa mesmo é aquilo que Merkel revela enquanto chanceler.

http://www.dw.de/alemães-consagram-merkel-nas-urnas/a-17105668