Para combater o racismo é preciso desfazer privilégios, diz professor

São Paulo – O Brasil é o país da diversidade, que abriga povos de diferentes culturas e origens, mas, apesar disso, e de todos os avanços que a sociedade brasileira tem visto nos últimos tempos, o preconceito racial ainda é muito evidente.
Dados do Mapa da Violência 2013: Homicídio e Juventude no Brasil, publicado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso), com base em informações do Ministério da Saúde, apontam o aumento no número de homicídios entre jovens negros e a diminuição de mortes entre os jovens brancos. De 2001 a 2011 o número de morte de jovens negros é duas vezes e meia maior do que a de jovens brancos, sendo mais de 120 mil jovens negros, para aproximadamente 50 mil jovens brancos. Em 2011, os jovens negros foram vítimas de 76,9% de mortes violentas, em 2002 esse percentual era de 63%.
Para o sociólogo e professor de História da cultura afro-brasileira e indígena, Deivison Inkoci, para resolver o problema é necessário reconhecer as desigualdades existentes no país. Em entrevista à TVT ele afirma que a grande dificuldade está em reconhecer privilégios. “Desfazer esses privilégios é denunciar o racismo e dizer que o preconceito existe. Para a juventude negra os estigmas ainda estão presentes. O jovem negro é suspeito até que ele prove o contrário e isso tem implicações sociais, culturais e institucionais no nosso cotidiano. O mesmo estigma que me move a fechar o vidro do carro quando um negro se aproxima é o mesmo sentimento que move um policial a achar que todo negro é bandido. Precisamos debater mais isso”.
Para chamar a atenção da sociedade para a criminalização da juventude negra, os movimentos sociais Wapi Brasil e Soweto Ong, criaram a campanha “Eu pareço suspeito?”. O debate começou no ano passado, inspirado na polêmica sobre da morte de Trayvon Martin, na Florida, Estados Unidos. O jovem americano de 17 anos foi baleado por um vigilante branco que o considerou suspeito por caminhar vestindo um capuz pelo bairro. Esse mês, o vigilante foi absolvido das acusações de matar o jovem negro e a decisão acendeu o debate racial. No Brasil, Ulisses Lucas, negro, 34 anos, almoxarife de uma transportadora, foi morto por um policial numa casa lotérica em Diadema, grande São Paulo, após ser confundido com um assaltante.
“O modo de se vestir e a linguagem que o jovem usa hoje viraram símbolos para as pessoas julgarem se ele é suspeito de algum crime ou não. Precisamo promover um diálogo para acabar com esse estereótipo”, afirma a participante da campanha, Liciane Barros.
A campanha “Eu pareço suspeito?” está sendo levada para as escolas, com o objetivo de combater o preconceito contra a juventude negra e de periferia e conscientizar a população sobre o racismo institucional. “A escola tem um papel fundamental, tanto na desconstrução de estereótipos como na promoção de relações igualitárias e respeito à diversidade. É um espaço fundamental de educação que necessita ser explorado”, afirma o sociólogo Deivison Inkoci para quem é necessário discutir a educação contra o preconceito social em todas as instâncias.
“O dialogo é importante para mostrar que somos negros, moramos na periferia e isso não é errado. Não é um erro ser pobre” afirma o participante da campanha, Thiago Consp. Fonte: Rede Brasil Atual.

Comentários

Salomão disse…
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Salomão disse…
A Grécia tem razões para confiar no futuro?

29/07 17:37 CET

Será que as reformas na Grécia estão a tirar o país de uma recessão que dura há seis anos? E em que ponto está a confiança dos investidores?

As coisas começaram a tremer em 2004, mas foi só cinco anos mais tarde que a Grécia reconheceu o buraco orçamental. As agências de notação assinalaram o sentido proibido. No início de 2010, foi implementado um programa para tentar consolidar as contas públicas. Perante a inflamação dos spreads, a troika interveio com 110 mil milhões de euros e com a exigência de reformas estruturais.

Veio então um segundo plano de resgate. Os particulares que detinham ações foram penalizados em 50%. O cancelamento de um referendo sobre as condições do resgate adensou a instabilidade política, com o primeiro-ministro Georgios Papandreou a apresentar a demissão.

Em 2012, a Grécia estabeleceu um acordo de reestruturação da dívida com a ajuda de credores privados. Antonis Samaras passou a liderar uma coligação governamental que passou a dispor de mais dois anos para efetuar o ajustamento orçamental.

As reformas administrativas previstas para este ano estipulam a extinção de 4 mil postos de trabalho, meta para a qual contribui largamente o encerramento da estação pública de radiotelevisão, episódio que levou um dos partidos da coligação a abandonar o executivo. Mas a Grécia viu desbloqueada mais uma tranche de ajuda, no valor de quase 7 mil milhões de euros.

A União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu exigem reformas num país que vive o seu sexto ano de recessão e onde o PIB cai continuamente. Tem sido muito difícil mudar as coisas quando o desemprego aumenta e o acesso aos cuidados de saúde, por exemplo, se tornou quase num privilégio.

Acelerar as reformas, mas com tempo. É uma equação difícil de resolver. E, no entanto, é exatamente isso que os credores pretendem. Entre o ajustamento orçamental e as reformas estruturais, há um longo caminho a percorrer. Quer o governo, quer a chamada task force, preveem que, até ao final do ano, o equilíbrio das contas públicas possa começar a ser uma realidade. Mesmo assim, estima-se que seja necessária uma nova ajuda em 2014.

Se antes assistíamos a procuras substanciais de grupos, como o chinês Cosco, agora a venda de títulos gregos, por exemplo, dificilmente encontra compradores. A burocracia em torno dos investimentos continua a ser um dos grandes entraves. Outro é a falta de produtos inovadores que estimulem a competitividade e ajudem a ultrapassar a recessão.

http://pt.euronews.com/2013/07/29/a-grecia-tem-razes-para-confiar-no-futuro/

Salomão disse…
Zona euro autoriza pagamento à Grécia

26/07 14:20 CET

A Grécia não ficará sem dinheiro nas próximas semanas. O país vai receber, na segunda-feira, quatro mil milhões de euros, incluindo 1,5 mil milhões de euros de lucros registados pelos bancos centrais nacionais com a detenção de obrigações gregas.

Além disso, os ministros das Finanças da zona euro aprovaram o pagamento de uma parte da nova fatia da ajuda, depois dos deputados helénicos terem terminado as alterações legislativas para colocar 12 500 funcionários públicos no quadro de mobilidade.

A zona euro autorizou o pagamento de 2,5 mil milhões de euros. A fatia total de quase sete mil milhões foi dividida em três pagamentos e tudo dependerá dos avanços com a reforma administrativa e as privatizações.

A notícia do pagamento, após semanas de atrasos, foi acolhida com agrado pela bolsa de Atenas.

http://pt.euronews.com/2013/07/26/zona-euro-autoriza-pagamento-a-grecia/