Em Nova York, Lula recebe prêmio "Em busca da paz"

"Combater a fome e a miséria em escala global é o passo mais importante que podemos dar no caminho para a paz", disse Lula em seu discurso.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na noite desta segunda-feira (22) em Nova York o prêmio “Em Busca da Paz”, conferido pelo International Crisis Group. Lula foi homenageado por ter “impulsionado seu país a uma nova era econômica e política”.
Para baixar fotos em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.
O prêmio reconhece o trabalho de Lula em tirar milhões de pessoas da pobreza e construir uma política de parceria com vizinhos e países africanos, o que transformou o Brasil em um “ator mundial crucial”.
Em seu discurso, Lula propôs o combate à fome e à miséria como caminho para transformar o século 21 em uma era de paz. “Combater a fome e a miséria em escala global é o passo mais importante que podemos dar no caminho para a paz. E depois do que conquistamos no Brasil, eu me recuso a duvidar da nossa capacidade de fazer um mundo melhor. Combatendo a fome e a miséria, promovendo o diálogo e o respeito entre os povos, podemos fazer do Século 21 a era da paz”.
O Crisis Gorup trabalha em mais de 60 países na prevenção e solução de conflitos. Seus relatórios e análises são respeitados globalmente por atores que vão de governos à imprensa como documentos de referência sobre crises locais. “Nós acreditamos que para acabar com os conflitos é preciso entendê-los a fundo”, explica Louise Arbour. Entre os convidados do jantar desta segunda em Nova York estavam o megainvestidor e filantropo George Soros, o prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz e Mo Ibrahim, empreendedor sudanês que foi o pioneiro da “revolução dos celulares” na África.
Javier Ciurlizza, diretor de programa para América Latina e Caribe do Crisis Group, diz que sem esperança não há paz, e que Lula colocou isso em prática. “Ele defendeu a Unasul, que criou um espaço para as nações conversarem, no lugar de lutar. Ele trabalhou no coração da resolução de conflitos. Ele entende de uma maneira profunda que só erradicando a fome e a exclusão social, dando nova esperança às pessoas, a paz e a segurança são sustentáveis”.
Discurso
O ex-presidente falou durante pouco menos de 25 minutos (ouça o discurso na íntegra acima) e destacou que o compromisso dos governantes com a democracia e em melhorar a vida das pessoas é um passo fundamental para a paz. E voltou a defender que a crise deve ser combatida com desenvolvimento e distribuição de renda.
Thein Sein
Na noite desta segunda-feira, o presidente de Mianmar, Thein Sein, também foi homenageado. O general Thein Sein iniciou um processo de democratização de uma ditadura militar que já dura meio século. Ele convocou eleições, libertou presos políticos e permitiu que a imprensa privada sem censura prévia voltasse a atuar no país. “Mianmar iniciou um conjunto de reformas notáveis e sem precedentes desde que o governo do presidente Thein Sein assumiu em março de 2011″, disse a presidenta do Crisis Group, Louise Arbour. No entanto, na avaliação do próprio Crisis Group, o país asiático ainda precisa dar seguimento ao processo de liberalização política ocorrido até agora”.
Esta é a oitava edição do prêmio. Entre personalidades que já receberam a homenagem estão os presidentes dos EUA Bill Clinton e George W. Bush; os prêmios Nobel da Paz Martti Ahtisaari e Ellen Johnson Sirleaf, e o financista e filantropo George Soros.
O Crisis Group - www.crisisgroup.org/en/about.aspx (em inglês)
Focado na prevenção de conflitos internacionais, o International Crisis Group foi fundado em 1995, com o objetivo de ser uma organização independente de governos e com uma equipe profissional especializada para “atuar como olhos e ouvidos no mundo para impedir conflitos e com um Conselho altamente influente, capaz de mobilizar formuladores de políticas públicas ao redor do planeta”.
Atualmente, a organização emprega mais de 150 pessoas em 10 escritórios regionais, que cobrem cerca de 60 países em situação de risco ou de conflito ativo. O Crisis Group combina a publicação de relatórios e análises técnicas respeitadas internacionalmente, com um Conselho de Administração capaz de mobilizar outros formuladores de políticas públicas ao redor do globo. No conselho estão 10 ex-presidentes (dois deles americanos), um ex-primeiro ministro europeu e um Nobel da Paz, entre outros líderes nos campos da política, diplomacia, negócios e mídia. Fonte: Instituto Lula.

Comentários

Saçuober disse…
O Lula homenageado e mostrando as pessoas conscientes e não manipuladas o verdadeiro caminho para as nações pobres.
Enquanto a grande mídia brasileira vende mentiras. Haja doentes mentais.
Salomão disse…
O GLOBO É O JORNAL SEBOSO DA CASA GRANDE.

SERÁ QUE O GLOBO NÃO É O JORNAL SEBOSO DA CASA GRANDE ????

O BRASIL E A AMÉRICA LATINA AINDA TÊM ARES DA CASA GRANDE SUBSERVIENTE AOS ESTADOS UNIDOS, DEPENDENTES DOS ESTADOS UNIDOS, PAU MANDADO DOS ESTADOS UNIDOS.

A CASA GRANDE SEMPRE OBEDECEU AS ORDENS DOS ESTADOS UNIDOS.

POR TUDO ISSO O GLOBO É O JORNAL SEBOSO DA CASA GRANDE.

OS ESTADOS UNIDOS SÃO UM PAÍS MILITARIZADO, POTÊNCIA BÉLICA, ARMAMENTISTA, QUE IMPÕE PELA FORÇA DAS ARMAS A SUA INFLUÊNCIA.
Salomão disse…
A CASA GRANDE É TUDO QUE ENGLOBA OS DEMO-TUCANOS DO PSDB-DEM, A REDE GLOBO, O PIG, A MÍDIA GOLPISTA, A DIREITA GOLPISTA, AS ELITES, CONSERVADORES, TRADICIONAIS.

A CASA GRANDE SÃO ESSA CLASSE SOCIAL ABASTADA, CLASSE ALTA, ELITES, DONOS DO DINHEIRO, CLASSE A E B, OS MAIS RICOS.

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A REDE GLOBO FAZ PARTE DA CASA GRANDE.

Salomão disse…
OS ESTADOS UNIDOS SÃO UM PAÍS MILITARIZADO, POTÊNCIA BÉLICA, ARMAMENTISTA, QUE IMPÕE PELA FORÇA DAS ARMAS A SUA INFLUÊNCIA.

OS ESTADOS UNIDOS SÃO UM PAÍS MILITARIZADO, POTÊNCIA BÉLICA, ARMAMENTISTA, QUE IMPÕE PELA FORÇA DAS ARMAS A SUA INFLUÊNCIA.

OS ESTADOS UNIDOS SÃO UM PAÍS MILITARIZADO, POTÊNCIA BÉLICA, ARMAMENTISTA, QUE IMPÕE PELA FORÇA DAS ARMAS A SUA INFLUÊNCIA.

Salomão disse…
A CASA GRANDE ESTÁ ALINHADA COM OS ESTADOS UNIDOS.

A CASA GRANDE SÃO ULTRAPASSADOS, ARCAICOS, ANTIQUADOS, RETRÓGRADOS, ATRASADOS,...


A CASA GRANDE É A MASSA CHEIROSA.

A CASA GRANDE SÃO OS DEMO-TUCANOS DO PSDB-DEM.

A CASA GRANDE É A CLASSE DOMINANTE.

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Salomão disse…
O BRASIL E A AMÉRICA LATINA AINDA TÊM ARES DA CASA GRANDE SUBSERVIENTE AOS ESTADOS UNIDOS, DEPENDENTES DOS ESTADOS UNIDOS, PAU MANDADO DOS ESTADOS UNIDOS.

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A CHINA É A MAIOR ECONOMIA DO MUNDO.

A CHINA É O PAÍS QUE MAIS CRESCE NO MUNDO.

A CHINA TEM RÁPIDO CRESCIMENTO ECONÔMICO.

A CHINA TEM CRESCIMENTO ECONÔMICO ACELERADO.

A CHINA É A POTÊNCIA ECONÔMICA DO MUNDO.

A CHINA É O PAÍS MAIS RICO DO MUNDO.

A CHINA TEM AS MAIORES RESERVAS INTERNACIONAIS DO MUNDO.

CHINA É CREDORA MUNDIAL
Salomão disse…
A CHINA TEM AS MAIORES RESERVAS INTERNACIONAIS DO MUNDO.

A CHINA É O MAIOR CREDOR DO MUNDO.

QUEM QUER DINHEIRO ????

A CHINA É O MAIOR COMPRADOR DE MATÉRIAS-PRIMAS DO MUNDO.

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Salomão disse…
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A CHINA É O MAIOR COMPRADOR DE MINÉRIO DE FERRO, SOJA, MILHO, PETRÓLEO,...

A CHINA É O MAIOR PARCEIRO COMERCIAL DO MUNDO.

A CHINA É O MAIOR CONSUMIDOR DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS PRIMÁRIOS, COMMODITIES, NA TERRA.

A CHINA É A POTÊNCIA ECONÔMICA DO MUNDO.

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A ECONOMIA MUNDIAL É DEPENDENTE DA CHINA.

A ECONOMIA MUNDIAL GIRA EM TORNO DA CHINA.

A ECONOMIA MUNDIAL É REGULADA PELA CHINA.

A ECONOMIA MUNDIAL É CENTRADA NA CHINA.
Salomão disse…
A ILHA DE SAMOA NO PACÍFICO MUDOU O FUSO HORÁRIO PRA FICAR MAIS PERTO DA CHINA.

A ILHA DE SAMOA NO PACÍFICO PREFERE FICAR MAIS PERTO DA CHINA DO QUE DOS ESTADOS UNIDOS.

A ILHA DE SAMOA NO PACÍFICO SABE QUE A CHINA É A MAIOR ECONOMIA DO MUNDO.

A ILHA DE SAMOA NO PACÍFICO ESTÁ SOB INFLUÊNCIA ECONÔMICA DA CHINA.

A CHINA TEM MAIS INFLUÊNCIA EM TODA A ÁSIA.

A ÁSIA GIRA EM TORNO DA CHINA.

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O CONTINENTE ASIÁTICO ESTÁ SOB FORTE INFLUÊNCIA DA CHINA.

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Salomão disse…
Samoa pula 1 dia para se alinhar à China

Situada a quilômetros da linha internacional que divide datas, país havia optado no século 19 a seguir os EUA, mas agora quer se aproximar dos chineses

31 de dezembro de 2011 | 3h 06

JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo
Na quinta-feira, os habitantes de Samoa foram dormir com uma promessa: quando acordassem no dia seguinte, não seria mais sexta-feira, dia 30. Mas sábado, dia 31. O salto para o futuro não era apenas uma manobra do calendário e não tinha nenhuma relação com a economia de energia.


A meta é a de aproximar a ilha à realidade e horários que operam na emergente China, e não nos Estados Unidos, como era o caso até agora. Se muitos países têm tomado decisões importantes para passar a reconhecer a prioridade que dão às relações com Pequim, a medida adotada por Samoa é vista como uma das transformações mais radicais até agora.

Samoa está situada a poucos quilômetros da linha internacional da data, quase na mesma distância que o Havaí está da marca que estabelece o começo do dia no calendário do planeta. Tratava-se do último país a oficialmente viver as 24 horas de um dia do calendário. Mas isso implicava que estava a 5 horas apenas de diferença de horário com a Casa Branca em Washington. Em relação Pequim, a diferença era de 18 horas.

A linha foi estabelecida em 1884. Naquele momento, Samoa foi colocada do lado asiático da linha, iniciando o dia ao lado de Fiji e outras ilhas da região. Mas no fim do século 19, o governo local tomou a decisão de passar para o outro lado da linha, ficando em termos de horários mais próximo aos Estados Unidos, país que despontava como nova potência.

Foram comerciantes americanos que convenceram as autoridades locais a mudar de dia, o que ajudaria no comércio com a Califórnia. Para celebrar a mudança, o governo local optou por ter dois dias 4 de julho naquele ano, marcando duas vezes a independência dos Estados Unidos.

Mas com a China se transformando no maior exportador do mundo, segunda economia mundial e principal motor de crescimento do planeta, as autoridades do país com 198 mil habitantes foi de acabar com o "século americano" e passar a olhar para a China e a Ásia como referências.

Outro grande benefício será na relação com Austrália e Nova Zelândia, onde vivem 190 mil pessoas de origem de Samoa. Para se ajustar ao calendário desses dois países, a população de Samoa era obrigada a trabalhar no domingo, que já era segunda-feira na Ásia e Oceania.

Salto. Ontem, sirenes e fogos de artifício marcaram o salto de um dia no calendário. Samoa passa a ficar apenas três horas de diferença de Sydney, será uma das primeiras a comemorar o ano de 2012 e ainda fica no mesmo dia comercial de Pequim.

As autoridades chinesas não perderam a ocasião de marcar o evento, como sinal da crescente influência nos mares do Pacífico Sul, por décadas dominados pelos Estados Unidos. "Samoa perderá o dia 30 de dezembro de 2011. Mas ganhará grandes oportunidades para fazer negócios", escreveu o Diário do Povo, jornal oficial chinês, insinuando a perda de influência dos EUA na região.

Samoa deixa de ser o último lugar do mundo a ver o pôr do sol. Mas um selo comemorativo já está sendo produzido com o lema: "Em direção ao futuro". Já Samoa Americana, território adjacente de Samoa, mas que ainda faz parte dos EUA, optou por não modificar o calendário.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,samoa-pula-1-dia-para-se-alinhar-a-china-,817048,0.htm