Sobre as declarações do ministro Paulo Bernardo

Por Valter Pomar - Blog do Valter Pomar
O ministro Paulo Bernardo, em entrevista concedida a jornal da grande imprensa, criticou a resolução adotada pelo Diretório Nacional do PT, acerca da democratização da comunicação.
É direito do ministro fazer críticas ao PT, assim como é direito do PT criticar decisões do ministério encabeçado por Paulo Bernardo.
Mas há maneiras e maneiras de exercer os direitos recíprocos.
A entrevista do ministro tacha de "incompreensível" a posição do PT.
Incompreensível, por qual motivo?
Em nossa opinião, o ministro considera "incompreensível" porque, em sua concepção das coisas, ele separa o que faz parte do mesmo universo.
Não é mais possível, no mundo da convergência digital, discutir democracia na mídia sem discutir as teles.
Teles que oferecem um péssimo serviço, mas serão beneficiadas com desonerações e isenções.
Como sabemos, a redução de impostos não garante a desejada redução dos preços cobrados.
O plano atual do MinCom não assegura Banda Larga Universal e com Qualidade, tal como preconizado pela Conferência Nacional de Comunicação.
Para estender esse direito a todos os brasileiros, o melhor caminho nos parece ser o de recuperar e revitalizar a Telebrás.
Outro caminho, que parece preferido pelo ministro, é apostar todas ou quase todas as fichas no setor privado.
Se coubesse adotar o termo “incompreensível” utilizado pelo ministro, poderíamos dizer que incompreensível é postergar para um futuro incerto o marco regulatório.
Ao declarar a O Estado de S. Paulo que “não é fácil regular”, e ao reduzir a regulação apenas às questões de combate à discriminação e de estímulo à diversidade regional, o ministro capitula a uma situação de fato que só beneficia o status quo.
Ou seja: beneficia as empresas que formam o oligopólio que controla a comunicação de massa no Brasil.
Tema que é fartamente abordado nas deliberações da Conferência Nacional de Comunicação, nas reivindicações dos movimentos sociais e nas resoluções do Partido dos Trabalhadores.
Partido ao qual o ministro Paulo Bernardo é filiado.
O sistema de mídia brasileiro é oligopolizado, altamente concentrado tanto verticalmente quanto horizontalmente, e totalmente voltado à obtenção de lucros, em detrimento de suas funções sociais.
Produz conteúdos de baixa qualidade, em desacordo até com as tímidas determinações da Constituição Federal, e vem tomando partido contra a democratização da sociedade brasileira.
Na Inglaterra a mídia está sendo novamente regulamentada. Por que é que no Brasil não pode, companheiro e ministro Paulo Bernardo?
Direção Nacional da Articulação de Esquerda
19 de março de 2013

Comentários

Salomão disse…
O PAPEL DO ESTADO É REGULAR A ECONOMIA E SÓ.

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É FUNDAMENTAL A INTERFERÊNCIA DO ESTADO NA ECONOMIA.

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O ESTADO É INTERVENCIONISTA NA ECONOMIA.

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O ESTADO NÃO TEM DINHEIRO PRA FAZER INVESTIMENTOS EM OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA.


O ESTADO TEM LIMITE ORÇAMENTÁRIO, NÃO PODE GASTAR MAIS DO QUE ARRECADA.

O ESTADO TEM DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO, AUMENTO DAS CONTAS PÚBLICAS, AUMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA.

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Salomão disse…
O ESTADO TEM LIMITE ORÇAMENTÁRIO, NÃO PODE GASTAR MAIS DO QUE ARRECADA.

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O ESTADO TEM DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO, AUMENTO DAS CONTAS PÚBLICAS, AUMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA.

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Salomão disse…
22/10/2008 04h11min

Austrália tem maior inflação em 13 anos

Índice ficou em 5%, indicou o Escritório Australiano de Estatística

A inflação anual na Austrália alcançou seu nível mais alto dos últimos 13 anos, ao situar-se em 5%, indicou nesta quarta-feira o Escritório Australiano de Estatística.

— Esperamos ter tocado o teto e que os preços se moderem ao longo do próximo ano — manifestou o ministro do Tesouro, Wayne Swan.

Swan explicou que a "queda dos preços no mundo todo" ainda não se fez notar no último trimestre, mas terá um efeito positivo num futuro próximo.

O ministro opinou que o fundo de 10,4 bilhões de dólares australianos (US$ 7,04 bilhões), anunciado por seu governo para fortalecer a economia contra a crise econômica global, não forçará a inflação em alta.

Além disso, apontou que o alto índice de inflação não impedirá o Banco Central de reduzir novamente as taxas de juros em novembro.

i Entenda a crise

http://www.canalrural.com.br/especial/rs/circuitoquartodemilha/19,1049,2257961,Australia-tem-maior-inflacao-em-13-anos-.html
Salomão disse…
22/10/08 - 03h15 - Atualizado em 22/10/08 - 04h06

Austrália tem maior inflação em 13 anos

Ministro do Tesouro espera que preços 'se moderem' em 2009.

Banco Central australiano deve reduzir novamente as taxas de juros.

A inflação anual na Austrália alcançou seu nível mais alto dos últimos 13 anos, ao situar-se em 5%, indicou o Escritório Australiano de Estatística. "Esperamos ter tocado o teto e que os preços se moderem ao longo do próximo ano", manifestou o ministro do Tesouro, Wayne Swan.

Swan explicou que a "queda dos preços no mundo todo" ainda não se fez notar no último trimestre, mas terá um efeito positivo num futuro próximo.



O ministro opinou que o fundo de 10,4 bilhões de dólares australianos (US$ 7,04 bilhões) anunciado por seu governo para fortalecer a economia contra a crise econômica global não forçará a alta da inflação.



Além disso, apontou que o alto índice de inflação não impedirá o Banco Central de reduzir novamente as taxas de juros em novembro.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL831452-5602,00.html
Salomão disse…
14/10/08 - 07h21 - Atualizado em 14/10/08 - 08h18

Austrália anuncia plano de estímulo econômico de US$ 7 bilhões

Objetivo é compensar a desaceleração econômico.

No domingo, governo anunciou a garantia total dos depósitos bancários.

Do G1, com informações da France Presse

O primeiro-ministro australiano, o trabalhista Kevin Rudd, anunciou nesta terça-feira (14) um plano de estímulo econômico de 10,4 bilhões de de dólares australianos (US$ 7,25 bilhões) para compensar a desaceleração provocada pela crise financeira.



"O governo anuncia um plano estratégico de 10,4 bilhões de dólares para enfrentar os desafios da crise financeira mundial, para respaldar o crescimento australiano e ajudar os correntistas", declarou Rudd.



O plano está centrado nos aposentados, famílias com rendas médias e baixas e nos novos compradores de casas.



No domingo, o governo do país já havia anunciado que iria garantir todos os depósitos nas instituições financeiras do país por três anos como parte do plano para proteger os australianos da crise financeira global. A medida torna o governo fiador de até US$ 458 bilhões em depósitos bancários.



Desaquecimento
O anúncio do pacote veio depois que as metas de crescimento da economia australiana foram revisados para baixo em conseqüência da crise financeira.



"A crise financeira mundial entrou em uma nova fase perigosa e prejudicial, que afetará a economia real, o crescimento e o emprego. Por este motivo, o governo decidiu agir", declarou Rudd, em uma referência à pior crise desde a grande depressão de 1929.



O premier australiano já havia afirmado na segunda-feira que o governo estava disposto a utilizar parte dos 27,1 bilhões de dólares australianos (US$ 19,2 bilhões) do excedente orçamentário para apoiar a economia nacional.



Pouco depois de anunciar o plano de estímulo de economia australiana, Rudd, que dirige o país há menos de um ano, fez um discurso à nação sobre a crise financeira mundial.



"O correto é que que estamos atravessando a pior crise financeira de nossas vidas", afirmou o primeiro-ministro, que advertiu para a proximidade de "tempos difíceis".

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL797666-9356,00-AUSTRALIA+ANUNCIA+PLANO+DE+ESTIMULO+ECONOMICO+DE+US+BILHOES.html