Mídia - Franklin e Lula manterão chama que Dilma Apagou


No primeiro dia do ano, a presidente mandou um recado direto ao PT: não irá patrocinar uma Lei de Meios no Brasil, semelhante à que vem sendo implementada na Argentina. A despeito disso, o ex-presidente Lula, cada vez mais próximo do ex-ministro Franklin Martins, incentivará que essa discussão tome corpo na internet e nas redes sociais. Lula sabe que, em qualquer cenário, sua aliança será com a blogosfera, e não com os meios tradicionais.
247 - O recado foi emblemático. Na coluna Panorama Político, talvez a mais próxima ao Palácio do Planalto, a mensagem veio nua e crua no primeiro dia do ano. No que depender da presidente Dilma Rousseff, o governo não moverá uma palha para colocar em discussão o projeto de uma Lei de Meios no Brasil, que trate da democratização da mídia no Brasil (leia mais aqui).
Como se sabe, a inspiração para essa lei vem da Argentina, onde a presidente Cristina Kirchner tenta, aos trancos e barrancos, limitar o poder do grupo Clarín, o mais forte do país vizinho. Lá, o embate com um império midiático tem contribuído para a corrosão da popularidade do governo Kirchner – um risco que Dilma, com mais de 70% de aprovação, não parece disposta a correr. "Como esperar que um governo em lua-de-mel com a “opinião pública” corra o risco de enfrentar o enorme poder simbólico de oligopólios de mídia, capaz de destruir reputações públicas construídas ao longo de uma vida inteira em apenas alguns segundos?", pergunta o professor Venício Lima, especialista no assunto (leia mais aqui).
A mensagem de Dilma ao PT, que se sente perseguido e injustiçado pelos grandes meios de comunicação, não significa, no entanto, que a discussão sobre uma Lei de Meios no Brasil esteja encerrada. Cada vez mais próximo ao ex-ministro Franklin Martins, que redigiu uma lei sobre o assunto, o ex-presidente Lula quer que, ao menos na internet e nas redes sociais, se mantenha acesa a chama que Dilma pretende apagar no plano federal. Qualquer que seja o futuro de Lula, seja concorrendo ao governo de São Paulo ou mesmo à presidência da República, ele sabe que sua aliança terá que ser construída com a blogosfera – e não com os meios tradicionais, que tentam cravar uma estaca em seu peito.
Ao que tudo indica, a presidente não parece ter se convencido de que a "caçada a Lula" logo se transformará em "caçada a Dilma", embora existam alguns sinais no horizonte. Aos poucos, a artilharia concentrada contra o ex-presidente Lula, em grande parte oriunda do Instituto Millenium, que é bancado por duas famílias midiáticas (os Civita e os Marinho), começa a atenuar o discurso centrado no mensalão e a reforçar as críticas a supostas falhas gerenciais do governo Dilma. Da política, o ataque migra para a economia.
A menos de dois anos das eleições presidenciais, a presidente Dilma é favorita absoluta à reeleição e, aparentemente, se julga capaz de enfrentar o poder dos oligopólios midiáticos. A "faxina ética" a imuniza contra ataques centrados na questão ética e a provável retomada da economia em 2013 deve lhe dar gordura para queimar até a disputa de 2014.
No entanto, Lula e Franklin Martins se falam – e se encontram – cada vez mais. Quando deixou o governo, Franklin esperava que seu projeto de uma Lei de Meios fosse encaminhado por Paulo Bernardo – e o texto acabou sendo engavetado. A bandeira da democratização continuará sendo hasteada, ainda que fora do governo, mesmo que seja apenas para assustar os grandes oligopólios midiáticos. Até porque a discussão não se dá apenas na vizinha Argentina, que supostamente persegue o grupo Clarín, mas também na Inglaterra, onde o poder excessivo de Rupert Murdoch causou danos a uma das democracias mais sólidas do Ocidente.

Comentários

Salomão disse…
Nº edição: 753 | Negócios | 09.MAR.12 - 21:00 | Atualizado em 31.12 - 22:02

6 brasileiros. Todos bilionários.

Quem são os empresários nacionais que estrearam no ranking da Forbes sobre os mais ricos do mundo.

Por Carlos Eduardo VALIM

O tempero brasileiro na lista dos bilionários do mundo dos negócios, publicada anualmente pela revista americana Forbes, ganhou um dedo de acréscimo neste ano. Para ser exato, de 20% em relação a 2010, quando foram contabilizados 30 brasileiros com fortuna superior a US$ 1 bilhão. Segundo o ranking, divulgado na quarta-feira 7, o País conta com 36 bilionários. Eike Batista, dono do grupo EBX, mais uma vez é o mais rico dessa turma, com estimados US$ 30 bilhões. Globalmente, chegou à sétima posição, um degrau a mais do que em 2011. A lista de bilionários, liderada pela terceira vez consecutiva pelo mexicano Carlos Slim, é composta de 1.226 nomes, cujos patrimônios são estimados em US$ 4,6 trilhões, quase duas vezes o PIB do Brasil.

Já os endinheirados locais somam US$ 148,3 bilhões, cifra que supera as vendas da Petrobras, em 2011. Trata-se de um espécie em franca expansão: em apenas dois anos, o número de brasileiros com mais de US$ 1 bilhão dobrou, passando de 18 para 36 integrantes. “O real fortalecido diante do dólar ajuda mais brasileiros a entrar na relação”, afirmou à DINHEIRO Lírio Parisotto, fundador da Videolar e sócio da corretora Geração Futuro, que pela primeira vez aparece nesse seleto clube, com uma fortuna calculada em US$ 1,4 bilhão. “Mas o mais importante para o País é que sejam reconhecidos os empreendedores e quem gera negócios.”

Dos seis novos integrantes brasileiros, apenas o gaúcho Parisotto tem parte de sua fortuna atual multiplicada por meio da atividade no setor financeiro. Trata-se de uma mudança significativa em relação aos rankings anteriores. No passado recente, a lista de brasileiros era quase formada por um grupo exclusivo de donos de bancos comerciais, como os irmãos Joseph e Moise Safra (Safra) e os herdeiros das famílias Villela e Moreira Salles (Itaú Unibanco) e Aguiar (Bradesco). Todos eles permanecem bem colocados no ranking, assim como grandes banqueiros de investimentos, incluindo André Esteves, do BTG Pactual, e os fundadores do Garantia e hoje acionistas da cervejaria AB Inbev, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/79372_6+BRASILEIROS+TODOS+BILIONARIOS
Salomão disse…
Continuação 1 :

Essa turma fez seu patrimônio no eixo Rio-São Paulo, onde se concentrava a riqueza do País. O novo elenco de bilionários brasileiros é mais eclético, com empresários que geraram suas riquezas majoritariamente fora do Sudeste e apostaram na expansão do consumo, em especial da classe C. Tome como exemplo o empresário cearense Francisco Ivens de Sá Dias Branco, 77 anos, controlador e presidente da fabricante de massas e biscoitos M. Dias Branco. Ele aparece pela primeira vez no ranking, já ocupando a nona posição entre os bilionários brasileiros, com uma fortuna estimada em US$ 3,8 bilhões. “Para mim, foi uma surpresa agradável, o que mostra estar correta a nossa maneira de trabalhar”, afirmou Dias Branco.

Ele se beneficiou do aumento de 19,25% das ações da empresa fundada por seu pai, o português Manuel Dias Branco, e na qual trabalha desde os anos 1950. Ele possui ainda investimentos imobiliários no Ceará, que somam US$ 1 bilhão. O Nordeste conseguiu emplacar dois nomes na lista da Forbes. Além de Dias Branco, Nevaldo Rocha, 83 anos, o fundador do grupo potiguar Guararapes, dono da rede de vestuário Riachuelo, passou a figurar no ranking na 491a posição do ranking global, com uma fortuna de US$ 2,5 bilhões. “Esse é um sinal de descentralização da riqueza no Brasil”, afirma Flávio Rocha, presidente da Riachuelo e filho de Nevaldo.

Segundo Rocha, muitas das novas fortunas brasileiras foram construídas por quem apostou na classe média emergente. É o que fez o mineiro Rubens Menin, da construtora MRV, que amealhou bens avaliados em US$ 1,8 bilhão. “Trabalhamos para a massa, construindo 50 mil apartamentos ao ano”, diz. O novo elenco de ricaços conta ainda com José Isaac Peres, dono da Multiplan, a segunda maior empresa de construção e administração de shopping centers, e com Antonio José Carneiro, mais conhecido como Bode, fundador do antigo banco Multiplic, hoje um dos principais investidores da Energisa, grupo que possui cinco distribuidoras de energia.

O condomínio dos endinheirados

O edifício do número 834 da Quinta Avenida, em Nova York, é uma espécie de clube dos bilionários. No suntuoso prédio próximo ao Central Park vivem quatro ilustres moradores: o magnata australiano, naturalizado americano, da mídia Rupert Murdoch, os americanos legítimos Alfred Taubman, dono da construtora de shopping centers Taubman, Charles Schwab, fundador da corretora que leva o seu nome, e Robert Bass, da companhia de petróleo Bass Enterprises. Bass se mudou para o 12º andar do condomínio – dois andares abaixo do triplex de Murdoch – na semana passada. Ele pagou US$ 42 milhões pela unidade.

Rico lar: quatro moradores somam fortuna de US$ 16 bilhões.

Murdoch é o morador mais rico, com uma fortuna de US$ 8,3 bilhões. Ele comprou a cobertura de Laurence Rockefeller, neto do mítico John D. Rockefeller, fundador da Standard Oil, por US$ 44 milhões, em 2005. Em seguida vem o recém-chegado Bass, com US$ 3,6 bilhões. Schwab tem US$ 3,5 bilhões e mudou-se para lá em 2010. O mais modesto deles é Taubman, dono de uma fortuna de US$ 2,5 bilhões. O prédio foi projetado pelo arquiteto italiano Rosário Candela. O condomínio dos bilionários ficou pronto pouco antes da crise de 1929. Laurence Rockefeller comprou o edifício em 1946 e morou nos andares superiores, onde hoje vive Murdoch.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/79372_6+BRASILEIROS+TODOS+BILIONARIOS
Salomão disse…
AUMENTANDO O CONSUMO, AUMENTA A ARRECADAÇÃO.

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Salomão disse…
OS INCENTIVOS FISCAIS( IPI REDUZIDO) VÃO AUMENTAR O CONSUMO E AUMENTAR A ARRECADAÇÃO.

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VAI DISTRIBUIR RENDA.

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VAI DESCENTRALIZAR A RENDA.

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O GOVERNO DILMA ESTÁ NO CAMINHO CERTO IGUAL AO GOVERNO LULA INCENTIVANDO O CONSUMO, AUMENTA A ARRECADAÇÃO, DISTRIBUI RENDA, DESCENTRALIZA A RENDA.

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