Filha condena Álvaro Dias em caso de R$ 16 milhões

Principal porta-voz da oposição, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que chegou a defender a CPI do caso Rosemary, foi condenado por não ter pago pensão a uma filha fruto de relacionamento extraconjugal com uma funcionária pública; ação judicial pede a anulação da venda de cinco casas em Brasília avaliadas em R$ 16 milhões e o acusa ainda de abandono afetivo.

247 - A imagem que ilustra este texto é o retrato do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um parlamentar que se especializou em apontar o dedo para os outros. Até recentemente, esse papel era exercido pelo ex-senador Demóstenes Torres, que caiu quando foram descobertas suas relações promíscuas com o bicheiro Carlos Cachoeira. Com Demóstenes fora do jogo, o papel foi assumido por Álvaro Dias.
Recentemente, o senador tucano pediu a abertura de uma CPI para investigar o chamado Rosegate, sobre a secretária Rosemary Noronha. "É um escândalo de baixo nível, que expõe a postura descabida de quem preside o país, antes e agora", disse ele, que chegou a propor a coleta de assinaturas para a instalação de uma comissão sobre o caso.
Agora, no entanto, é Álvaro Dias quem está na defensiva. Ele foi condenado pela Justiça por não ter pago pensão a uma filha fruto de relacionamento extraconjugal com funcionária pública. A ação judicial pede ainda a anulação da venda de cinco casas em Brasília avaliadas em R$ 16 milhões – patrimônio relativamente alto para alguém que vive apenas da atividade política.
Ouvido pelo jornalista Claudio Humberto, Dias disse estar sendo alvo de "chantagem". Leia, abaixo, as notas na coluna de CH:
Senador é réu por pensão e abandono afetivo.
Habituado ao ataque, o senador Álvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, agora está na defensiva: foi condenado na Justiça pelo não pagamento de pensão a uma filha – ainda menor de idade – fruto de seu relacionamento com a funcionária pública Monica Magdalena Alves. O tucano responde a processos, em segredo de justiça, por abandono afetivo e corre risco de ter o seu patrimônio bloqueado.
Pensão paga
Álvaro Dias ficou indignado com a ação judicial contra ele. Conta inclusive que só de pensão paga dez salários mínimos por mês.
Nulidade
Em um dos processos, a filha do senador Álvaro Dias pede anulação da venda de cinco casas dele, no valor de R$ 16 milhões, em Brasília.
Chantagem
Álvaro Dias considera que tem cumprido seu dever de pai “rigorosamente”, o que o leva a concluir: “Isso é chantagem”.

Comentários

Salomão disse…
DIGO AO POVO DO CEARÁ :

AGUENTEM FIRMES, NEM TODA TIRANIA DURA PARA SEMPRE.

TODOS OS GOVERNOS TIRANOS CAÍRAM OU CAÍRÃO.
Salomão disse…
ESSE É O CONFORTO DO POVO DO CEARÁ.

ISSO CONFORTA O POVO DO CEARÁ.
Anônimo disse…
Pois bem, que Lula explique a origem do dinheiro utilizado na compra do seu apartamento em São Bernardo do Campo. Se isso acontecer, será preciso chamar o ex-presidente da finada Transbrasil, Antonio Celso Cipirani, que deixou os funcionários com as mãos abanando, e o compadre de Lula, o advogado Roberto Teixeira.

Mas as explicações não param por aqui.
Lula precisa explicar aos brasileiros o motivo que levou uma concessionária de serviço público, no caso a outrora Telemar, a despejar R$ 5 milhões na empresa de Fábio Luís Lula da Silva, um ex-monitor de zoológico que milagrosa e inesperadamente transformou-se em empresário rico e de sucesso.

Outro capítulo que merece explicação é a origem do dinheiro – R$ 1,7 milhão – apreendido pela Polícia Federal com os “aloprados” que encomendaram o Dossiê Cuiabá. Desde 2006, ninguém ousou apresentar-se como dono da soma.

Para não pressionar de forma excessiva alguém que recentemente teve alta médica após longo e penoso tratamento contra um câncer na laringe, cobramos de Lula apenas mais duas explicações:

1) A verdade sobre a morte de Celso Daniel, que foi brutalmente assassinado apenas porque discordou da destinação dada ao dinheiro das propinas arrecadadas em Santo André.

2) O paradeiro dos R$ 100 milhões que foram desviados da Bancoop, deixando mais de três mil mutuários na mão.

Por piedade deixaremos para outra ocasião os casos do sumiço do crucifixo do gabinete presidencial; a compra de um relógio Cartier, em Nova York, com cartão de crédito da Presidência; e um saque em dinheiro, de mais de US$ 80 mil, feito também com o cartão de crédito corporativo na Europa.