Pivô de escândalo foi acionada por diretores da CIA para impedir matéria anti-Islã

Por Agência France Press - Carta Capital
WASHINGTON (AFP) – Os generais americanos David Petraeus e John Allen pediram a Jill Kelley que tentasse impedir uma provocação contra o Islã por parte de um locutor de rádio, temendo que isso colocasse em risco as tropas americanas mobilizadas em países islâmicos, afirmam meios de comunicação neste sábado.
Os dois generais pediram a Kelley – que vive em Tampa, Flórida, e uma das duas mulheres no seio do escândalo que forçou Petraeus a renunciar do cargo de chefe da CIA – para impedir que Todd Alan Clem, conhecido como “Bubba the Love Sponge”, que havia prometido “fritar” o Alcorão, concretizasse esta ameaça, afirmou a rede NBC News.
O episódio ocorreu no mês de março, segundo e-mails enviados por Kelley e citados pela rede de televisão.
Allen, comandante das forças da Otan no Afeganistão, e Petraeus também pediram a Kelley que contactasse o prefeito de Tampa, Bob Buckhorn.

Comentários

Salomão disse…
OCDE: proteção social custa ao Estado 25% do PIB

Organização avisa que é preciso salvaguardar os direitos das gerações futuras

Por: Redacção | 2012-11-21 16:59

As despesas públicas de proteção social em Portugal vão representar este ano 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, perspetiva a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

O valor representa um abrandamento face aos 25,2% registados em 2011 e aos 25,6% de 2010 e 2009, revelam os dados disponíveis na página de Internet da OCDE, que divulgou esta quarta-feira uma ferramenta que incorpora os gastos com o Estado social no período pós-crise financeira.

Pensões, gastos na área da Saúde e despesas referentes a subsídios de desemprego ou de habitação são algumas das áreas abordadas pela OCDE.

Despesas sociais aumentam, economia encolhe

As despesas públicas de proteção social aumentaram para 22% do PIB nos países da OCDE desde o começo da atual crise: em 2007 os gastos nesta matéria eram, em média, de 19% do PIB nos países da organização, valor que passou para 22% entre 2009 e 2011 e cujas previsões apontam para a sua manutenção nesse patamar este ano, escreve a Lusa.

A crise económica global teve um «impacto importante» sobre os recursos económicos absorvidos pelo Estado social, em concreto nos 17 países do euro. A quebra do PIB nalguns países, afetados pela crise, em particular na zona euro, leva também a uma maior fatia do Estado social nas despesas globais.

Em Portugal, o PIB real desceu mais de 5% desde 2007, estima a OCDE, acompanhando países como República Checa, Islândia, Itália, Eslovénia, Espanha e Reino Unido.

A OCDE alerta que o desafio atual passa por «salvaguardar o apoio social para as gerações futuras» nos países ligados à entidade.

«Os gastos sociais aumentaram significativamente durante 2008 e 2009, e estabilizaram-se desde então. O crescimento económico segue, em linhas gerais, a tendência oposta», lamenta a organização.

Portugal debate corte de 4 mil milhões na despesa até 2014

O PIB de Portugal ascendeu a 171.112 milhões de euros em 2011, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). A discussão em torno do Estado social e do seu peso no país tem marcado as últimas semanas na política nacional mas também europeia e o Executivo português tem em estudo um corte de 4 mil milhões de euros na despesa com as funções do Estado.

Ainda esta quarta-feira o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou em Berlim que para se garantir o Estado social este tem de ser reformado e transformado, e que o adiar desse ajustamento só levará a acumulação de mais dívida pública.

http://www.tvi24.iol.pt/economia/protecao-social-estado-social-prestacoes-sociais-ocde-pib/1395001-4058.html