Collor chama presidente da Abril de chefe de tentáculo de rede criminosa

Reproduzido R7: O senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) protocolou nesta segunda-feira (26) um pedido para que o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cachoeira, o deputado Odair Cunha (PT/MG), recomende o indiciamento de mais seis pessoas ligadas ao grupo Abril pelo crime de formação de quadrilha. Entre elas está o presidente do conglomerado de mídia, Roberto Civita.
Em um dos trechos do pedido, Collor chega a chamar o empresário de "chefe maior desse tentáculo da rede criminosa", em alusão ao envolvimento e troca de favores relatados pelos parlamentares entre a equipe do semanário e Carlinhos Cachoeira.
Os dirigentes e jornalistas ligados à revista Veja que estão na requisição ampliam o rol de profissionais que teriam ligação com o bando de Cachoeira. São eles Roberto Civita, presidente do Conselho de Administração da Editora Abril, Eurípedes Alcântara, diretor de redação da revista Veja, Lauro Jardim, redator-chefe da revista, Hugo Marques, jornalista de política da publicação, Rodrigo Rangel, jornalista ligado a Policarpo Júnior, e Gustavo Ribeiro, repórter da área de política da publicação.
O material ainda deve ser apreciado por outros parlamentares, e sua requisição tem de ser votada pelos políticos para que os nomes sejam incluídos no relatório final da CPI. O texto também recomenda que sejam incluídos na lista de pedidos de indiciamentos pessoas ligadas à Procuradoria-Geral da República.

Comentários

Salomão disse…
OCDE diz que Economia do Brasil será a de menor crescimento no Grupo BRICS em 2012

Brasil vai crescer 1,5%; Russia, 3,4%

27/11/2012 14h29

Relatório da OCDE, Organização Para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, divulgado na terça-feira, 27 de novembro, indica que a economia brasileira fechará o ano com um crescimento de, no máximo, um e meio por cento. Der acordo com a OCDE, este será o menor percentual entre os países que compõem o Grupo Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A maior previsão de crescimento é a da China, com sete e meio por cento. Depois, aparecem Índia com quatro vírgula quatro por cento, Rússia com três vírgula quatro por cento e África do Sul com dois vírgula seis por cento.

Pelas projeções da OCDE para os anos de 2013 e 2104, China e Índia manterão a liderança no Grupo Brics, com crescimento superior a seis e meio por cento O Brasil, segundo as estimativas, deverá crescer quatro por cento em 2013 e quatro vírgula um por cento em 2014. Rússia e África do Sul terão crescimento entre três e quatro por cento, na avaliação da entidade.

Em relação ao Brasil, a OCDE informou que a economia registra melhorias, porém abaixo da tendência geral de crescimento. Segundo o relatório, há indicadores de confiança e projeções de queda no desemprego. O estudo diz ainda que a inflação diminuiu e se estabilizou.

http://www.diariodarussia.com.br/economia/noticias/2012/11/27/ocde-diz-que-economia-do-brasil-sera-a-de-menor-crescimento-no-grupo-brics-em-2012/
Salomão disse…
Rússia não descarta hipótese de levantar embargo às importações de carne brasileira

27/11/2012

Víktor Kuzmin, especial para Gazeta Russa

Decisão definitiva pelo fim do embargo será tomada após a Rússia analisar todos os documentos apresentados pelos brasileiros e depois de as partes chegarem a acordo sobre um sistema de acesso de produtos desses Estados brasileiros ao mercado russo, disse o diretor do Rosselkhoznadzor, Serguêi Dankvert.


Foto: RIA Nóvosti / Vitali Ankov

Duas notícias de impacto diametralmente opostos chegaram após as negociações entre as autoridades sanitárias russas e brasileiras no final deste mês. O Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) anunciou não descartar a hipótese de levantar o embargo às importações de carne brasileira dos Estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.



A decisão definitiva pelo fim do embargo será tomada após a Rússia analisar todos os documentos apresentados pelos brasileiros e depois de as partes chegarem a acordo sobre um sistema de acesso de produtos desses Estados brasileiros ao mercado russo, disse o diretor do Rosselkhoznadzor, Serguêi Dankvert, em uma reunião com o embaixador do Brasil na Rússia, Carlos Antônio da Rocha Paranhos.



O embargo foi decretado em 15 de junho de 2011 em relação a 85 empresas de carne do Brasil e teve como causa uma violação das normas e exigências veterinárias e sanitárias da Rússia e da União Aduaneira (Rússia-Belo-Rússia-Cazaquistão). Mesmo assim, os produtos brasileiros mantêm a liderança no mercado russo.



"A Alemanha e outros exportadores europeus de carne não podem competir com os países latino-americanos. Comprar carne no Brasil é muito mais rentável, apesar da grande distância. O país oferece melhores condições e tem um melhor apoio do Estado ao setor", disse o diretor-executivo da União Nacional de Processadores de Carne da Rússia, Vasili Prochenko.

http://gazetarussa.com.br/articles/2012/11/27/russia_nao_descarta_hipotese_de_levantar_embargo_as_importacoes_de_c_16631.html
Salomão disse…
Continuação 1 :

No entanto, um dia antes, em uma reunião com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Enio Antônio Marques Pereira, o diretor-geral da vigilância veterinária da Rússia, Evgeni Nepoklonov, manifestou a preocupação das autoridades russas com o uso extensivo na pecuária brasileira de agentes melhoradores de desempenho da classe dos beta-agonistas, como a ractopamina. Segundo ele, caso esses agentes continuem a ser detectados na carne importada do Brasil, Moscou pode proibir todas e quaisquer importações de carne brasileira.



A ractopamina pertence ao grupo dos agonistas beta-adrenérgicos e atua como agente melhorador da produção de tecidos musculares e promotor de crescimento. Seu uso está proibido nos países da União Aduaneira e na Europa.



Em agosto, o Rosselkhoznadzor pediu ao serviço veterinário do Brasil para criar um sistema de controle a fim de garantir seguramente que a carne de animais que receberam adição de ractopamina não chegasse ao mercado dos países da União Aduaneira. Se a substância fosse detectada na carne proveniente do Brasil, as despesas com a destruição da mesma correriam por conta dos importadores russos, salientou com especial ênfase a entidade russa.



Como essa substância é também utilizada nos EUA, Canadá, México e Austrália, o Rosselkhoznadzor também está de olho na carne originária desses países. A Rússia insiste que o Brasil conceda garantias do não uso de promotores de crescimento para cada lote de carne importada.



"Para tanto, o Brasil deve ter um sistema de monitoramento que possa garantir documentalmente que os produtos enviados à Rússia preenchem os requisitos vigentes na Rússia e na União Aduaneira", disse Nepoklonovo.



Segundo ele, resíduos de ractopamina foram detectados em uma das amostras de carne bovina brasileira. Violações semelhantes foram descobertas também pelas autoridades competentes chinesas.



Segundo o Rosselkhoznadzor, o Brasil insiste que a declaração do fabricante anexada ao certificado veterinário é suficiente para comprovar que a ractopamina não foi utilizada. Para a Rússia, porém, esse documento não pode substituir a vigilância ativa por parte do Serviço Veterinário do Brasil.



Ao que tudo indica, Moscou utilizará o embargo às importações de carne brasileira como último recurso. Enquanto isso, sua intenção é fazer com que o Brasil cumpra as exigências. Se a Rússia fechar seu mercado aos produtos brasileiros, o Brasil não terá para onde comercializar o excesso de oferta de carne. Por outro lado, a Rússia sofrerá uma grande escassez do produto e uma disparada de preços no mercado de alimentos.



"A produção nacional de carne está na fase inicial, para não dizer em estado embrionário. Nós dependemos muito das importações", disse Vasili Prochenkov.



Além disso, segundo ele, ninguém sabe realmente se essa substância é mesmo nociva.



"A Europa impôs a proibição por causa de seus problemas econômicos e políticos e para apoiar suas indústrias. Nós não somos atores ativos nesse mercado", disse o especialista.

http://gazetarussa.com.br/articles/2012/11/27/russia_nao_descarta_hipotese_de_levantar_embargo_as_importacoes_de_c_16631.html
Salomão disse…
COMPANHEIRAS E COMPANHEIROS DE LUTA UMA DERROTA PARA A EUROPA :

A EUROPA NÃO ACEITA, A EUROPA NÃO ADMITE, MAS É UMA DERROTA PARA A EUROPA !!!!!!!!!!!!!!!!!!

A EUROPA ESTÁ FRAGILIZADA !!!!!!!!!!!!

Será que a Europa terá êxito na Ásia Central?

28.11.2012, 20:45, hora de Moscou

Os políticos europeus pretendem incluir a Ásia Central na esfera dos seus interesses estratégicos. Esta sua intenção deve-se à crescente influência da Rússia na região, à existência de grandes recursos naturais e à sua situação geográfica.

Desde as épocas mais remotas a Ásia Central foi o território em que se cruzavam as rotas de mercadorias e ideias de todos os recantos do continente da Eurásia – da Europa, do Sudeste Asiático do Oriente Médio. Estes territórios continuam a interessar os maiores jogadores mundiais mesmo hoje. Depois do desmoronamento da União Soviética, as antigas repúblicas da Ásia Central, – o Uzbequistão, o Turcomenistão, o Tajiquistão, Quirguistão e Cazaquistão, – passaram a ser Estados independentes tornando-se, ao mesmo tempo, uma zona de interesses tradicionais não somente da Rússia.

A atividade da China, dos EUA e do bloco da OTAN nesta região vem crescendo de ano para ano. Note-se que os seus interesses políticos se combinam organicamente com os interesses econômicos. A proximidade dos Estados da Ásia Central em relação à Rússia fez os estrategas ocidentais tomar medidas a fim de estabelecer o controle político-militar sobre a região. Quanto a Pequim, a China tem estado interessada, em primeiro lugar, na exploração dos seus minérios e na construção de vias de transporte. Os respectivos projetos nesta esfera estão sendo realizados já hoje – por exemplo, no Cazaquistão e no Tajiquistão.

A União Europeia também resolveu tornar mais claros os seus planos de longo alcance na Ásia Central. Todavia, os receios de que semelhante atividade afete os interesses da Rússia nesta região são um tanto exagerados. É esta a opinião de Ajdar Kurtov, perito do Instituto de Pesquisas Estratégicas.

"Na realidade, a estratégia da União Europeia na Ásia Central, adotada há cinco anos, não foi levada a cabo. Os europeus não conseguiram desalojar outros jogadores que ocupam posições-chave nesta região. Houve circunstâncias objetivas que contribuíram para isso. Por exemplo, a crise na União Europeia, que a faz estar mais centrada nos assuntos internos e não externos. A atual visita de Cathrine Ashton não passa de um tributo à diplomacia europeia, que tenta fazer de conta que tudo está bem enquanto que a situação não é tão boa assim. Os europeus estão, certamente, interessados nos recursos energéticos da região, mas todos os últimos contratos dos países da Ásia Central demonstram que eles preferem ter antes parcerias com a China do que com os europeus. A Rússia também mantém aí posições ponderáveis."

Cumpre assinalar que a ideia do presidente da Rússia Vladimir Putin de criação da Aliança Econômica da Eurásia, que poderá incorporar inicialmente a Rússia, a Bielorússia e o Cazaquistão, e mais tarde, também, os países da Ásia Central, provoca, como é natural, uma certa preocupação na Europa. Houve quem afirmasse, inclusive, que o Kremlin por pouco não fez uma tentativa de restaurar uma “mini-União Soviética”. Aliás, na Rússia, na China e nos países da região ninguém toma a sério estas teses alarmistas. É evidente que no presente caso se trata da integração econômica mutuamente vantajosa e que ninguém jamais falou da aproximação política e, ainda menos, da restauração dos órgãos do poder comuns.

http://portuguese.ruvr.ru/2012_11_28/Sera-que-a-Europa-tera-exito-na-Asia-Central/

Salomão disse…
Continuação 1 :

Há pouco, a União Europeia prometeu exercer o papel de patrocinador dos países da Ásia Central. Foi planejado, inclusive, destinar para este objetivo 750 milhões de dólares. No entanto, a crise da zona do euro fez congelar esta ideia e deixá-la para épocas melhores, o que minou em certa medida a confiança das elites dos países da Ásia Central em relação à direção europeia. Enquanto isso, os seus parceiros mais seguros, – a Rússia e a China, – continuam a investir nos projetos mais prometedores. Basta recordar que a China e o Turcomenistão construíram em conjunto um gasoduto que liga a Ásia Central à China ou que Moscou participou da construção de várias centrais atômicas e centrais hidroelétricas no Quirguistão e no Cazaquistão. Um outro fator que veio estragar os planos da União Europeia foi a decisão do Tajiquistão de ficar sob a proteção militar da Rússia. Este país admitiu a continuação, por tempo prolongado e de forma gratuita, da base militar russa 201 no seu território.

http://portuguese.ruvr.ru/2012_11_28/Sera-que-a-Europa-tera-exito-na-Asia-Central/

Salomão disse…
Faltam 55 dias para o “abismo fiscal” nos Estados Unidos

7.11.2012, 15:45, hora de Moscou

O chamado “abismo fiscal” subentende uma alteração súbita da política financeira do Estado. Este fenômeno pode acontecer nos Estados Unidos em 1 de janeiro de 2013, quando termina o período de facilidades fiscais.
A partir do Ano Novo, serão anuladas as facilidades fiscais concedidas aos empresários. A Casa Branca terá de reduzir bruscamente as despesas e voltar a elevar o teto da dívida pública, estabelecido pela última vez pelo Congresso ao nível de 16 trilhiões e 390 bilhões de dólares. Hoje em dia, os EUA dispõem apenas de 150 bilhões de dólares para cumprir os compromissos orçamentais. A tarefa torna-se praticamente inviável, levando em consideração os ritmos de despesas do país.

A economia americana pode perder até 5% do PIB e mais várias centenas de milhares de pessoas ficarão sem emprego. A crise nos Estados Unidos pode voltar a prejudicar seriamente a economia mundial, considera o economista Pavel Medvedev:

“Se as possibilidades financeiras dos Estados Unidos diminuírem, o país irá comprar menos. Tal significa que a China, Japão e Europa terão menos encomendas. Em resultado, diminuirá o número de postos de trabalho. Será uma espécie de cadeia de desgraças”.

Em toda a história, a América nunca se deparou com o “abismo fiscal”. Portanto, devem ser tomadas medidas sem precedentes para estabilizar a economia. Neste contexto, os ministros das Finanças do G20 apelam a que as autoridades dos Estados Unidos tomem uma decisão o mais depressa possível, como foi declarado ainda na cúpula no México. Ao mesmo tempo, o presidente do país terá o principal papel na solução deste problema, afirma o diretor do Departamento de Análise Estratégica da empresa de consultoria FBK, Igor Nikolaev:

“Se vencer Obama, o teto da dívida pública será elevado e o país escapará ao abismo fiscal. Mas tal não significa que este fenômeno não acontecerá no futuro. Mas tal é possível, se vencer Romney. A meu ver, o “abismo fiscal” deverá ser controlado, isto é, passar realmente para um programa de poupança de meios orçamentais e ver o que acontece com as facilidades fiscais”.

Seja como for, o Congresso terá a última palavra. O futuro da economia dos Estados Unidos dependerá da sua operacionalidade. Mas se Washington não conseguir superar as divergências políticas internas, o país poderá se deparar com uma segunda Grande Depressão.

Os peritos coincidem na opinião de que, se a Casa Branca permitir o “abismo fiscal”, a América poderá perder o estatuto de principal economia do mundo já a partir do próximo ano. As agências financeiras americanas comentam entre si a possibilidade de rever o rating soberano do país. Os investidores voltarão a procurar mercados mais estáveis para seus capitais. É evidente que a China e a Europa, levando em conta sua dependência da economia dos Estados Unidos, não ocuparão as primeiras posições nesta lista. É provável que, nestas condições, Moscou se possa tornar um novo centro financeiro internacional.

http://portuguese.ruvr.ru/2012_11_07/93806731/
dida disse…
Dificil imaginar que a situacao esta fugindo do controle.