Governo Dilma defende que 100% dos royalties do pré-sal sejam destinados para a educação

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou hoje (22) que o governo defende a aplicação de todos os recursos provenientes dos royalties do petróleo e do pré-sal na educação. O objetivo é ter uma receita que permita ao governo investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
“O governo está disposto a colocar todos os royalties do petróleo e do pré-sal e pelo menos metade do fundo social do petróleo para educação, exclusivamente para educação, isso para os municípios, os estados e a União (…) Essa é a posição do governo, é isso que nós vamos defender no Congresso Nacional, é uma posição da presidenta”, disse o ministro, após reunir-se nesta quarta-feira com a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu.
O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em caráter conclusivo no fim de junho em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, determinou que o governo deve investir 10% do PIB em educação até 2022. Segundo Mercadante, os recursos dos royalties – valor cobrado das empresas que exploram petróleo – permitiriam alcançar a meta de investimento estipulada pelo PNE, que ainda depende de aprovação do Senado.
“É muito melhor colocar os royalties do petróleo na sala de aula do que desperdiçar na máquina pública (…) A função prioritária dos royalties é preparar a economia pós-petróleo, o petróleo é uma fonte de energia não-renovável e o melhor caminho para preparar o Brasil para o pós-petróleo é o investimento em educação”, disse. Fonte: Blog do Planalto.

Comentários

Eduardo Campos disse…
24/08/2012 - 05h00

Banda larga móvel cresce 590% em apenas dois anos e meio

LUCAS SAMPAIO
DE SÃO PAULO

O número de pontos de acesso à banda larga fixa e móvel quase quadruplicou em dois anos e meio no país.

Estão conectados à internet rápida 78,8 milhões de computadores, notebooks, tablets, celulares e roteadores, alta de 292% em relação os 20,1 milhões de dezembro de 2009.

Foram 19,2 milhões de novas conexões só no primeiro semestre deste ano --um ritmo de 1,2 novo acesso por segundo.

Os dados são da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), entidade que reúne as maiores empresas do setor.

BANDA LARGA FIXA VS. MÓVEL

O segmento móvel é o que mais cresce no país. Há dois anos e meio, tinha apenas 8,7 milhões de acessos (43,3% do total), menos que os 11,4 milhões de acessos da banda larga fixa (56,7%).

Hoje, três em cada quatro acessos de internet rápida são feitos a partir de dispositivos móveis --60,1 milhões de conexões móveis (76,3%), ante 18,7 milhões de fixas (23,7%).

O crescimento da internet móvel é de expressivos 590% em apenas dois anos e meio, enquanto a alta da banda larga fixa é de 64% no mesmo período.

Editoria de Arte


EM 12 MESES

Os acessos móveis mais de dobraram em apenas um ano, saltando de 29,7 milhões em julho de 2011 para 60,1 milhões no mês passado.

No mesmo período, a banda larga fixa teve apenas 1,3 milhão de ativações.

A explosão de acessos móveis explica, em parte, problemas enfrentados por operadoras de telefonia móvel para ampliar sua infraestrutura na mesma proporção de adesão de novos clientes.

ÁREA DE COBERTURA

Segundo a Telebrasil, a infraestrutura da banda larga fixa está presente em todos os 5.565 municípios do país. A rede de 3G, que permite a oferta de banda larga móvel, alcança 3.040 municípios (54,6% das cidades brasileiras) e 85% da população.

A atual cobertura, diz a associação, supera em mais de três vezes as obrigações do edital de implantação da rede no Brasil (alcançar 928 municípios até abril de 2013).

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1142287-banda-larga-movel-cresce-590-em-apenas-dois-anos-e-meio.shtml