Ao mesmo tempo, a petista comemorou o percentual de 20% dos eleitores que avaliaram sua gestão como boa ou ótima. Segundo ela, o resultado é suficiente para levar seu candidato ao 2º turno nas eleições.
A prefeita Luizianne Lins (PT) atribuiu a avaliação negativa que o eleitor de Fortaleza faz de sua gestão aos "ataques covardes e mentirosos" que teriam sido feitos pelos seus adversários ao longo dos últimos anos. Segundo a petista, muitas vezes as pessoas não conhecem as obras e ações tocadas pelo atual governo, e acabam acreditando nas críticas feitas cotidianamente.
Segundo a última pesquisa O POVO/Datafolha, 39% dos eleitores de Fortaleza consideram a gestão petista ruim ou péssima. Houve uma melhora em relação à última sondagem, feita em novembro de 2010, quando o mesmo instituto mostrava que 50% da população reprovava o desempenho da Prefeitura. Apesar da recuperação, o percentual de eleitores que atribuem conceito ruim ou péssimo ao governo municipal ainda é o segundo pior de todo o mandato de Luizianne.
Além disso, 76% dos eleitores entrevistados afirmaram que jamais votariam em um candidato que tivesse apoio da atual prefeita de Fortaleza, contra 11% que confiariam seu voto a um nome defendido por Luizianne.
Ao mesmo tempo, Luizianne comemorou os 20% dos eleitores que avaliam sua gestão como ótima ou boa. Segundo ela, o percentual é suficiente para levar seu candidato ao 2º turno. "Você ter 20% de ótimo e bom, eu acho isso um resultado excelente, e que potencializa um candidato para o 2º turno", afirmou a prefeita, durante inauguração do capatazia do arpoador, localizado na Vila do Mar.
Sobre o desempenho de seu candidato na mesma pesquisa - Elmano de Freitas conquistou 3% das intenções de voto -, a prefeita afirmou que o resultado estava dentro do esperado, já que o petista está sendo conhecido aos poucos. Ela lembrou ainda que na primeira pesquisa de 2004, quando debutava na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, apareceu com o mesmo percentual.
Luzianne disse ainda que não está se escondendo na campanha de Elmano. "Estou engajada desde sempre. Nada passa sem eu ficar sabendo, mas não posso ficar fazendo campanha em horário de trabalho, porque sou prefeita de Fortaleza", explicou, ressaltando que irá aparecer mais publicamente durante os comícios.
da Redação do O POVO Online
com informações do repórter Marcos Robério
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Contração da zona do euro continua em julho e cenário piora--PMI
terça-feira, 24 de julho de 2012 07:57 BRT
Por Jonathan Cable
LONDRES, 24 Jul (Reuters) - O setor privado da zona do euro encolheu pelo sexto mês em julho uma vez que a produção industrial afundou, ampliando a probabilidade de que o bloco entre novamente em recessão, mostraram nesta terça-feira índices de gerentes de compras (PMI).
Em mais um golpe às autoridades que enfrentam a crise da dívida, a contração que começou em economias menores da zona do euro ganhou forças nos principais países, Alemanha e França.
O Índice de Gerentes de Compra Composto (PMI) do instituto Markit, uma combinação dos setores de serviços e indústrias e considerado como um guia do crescimento, se mantinha firme em 46,4 em julho, abaixo da expectativa de 46,5.
O índice está abaixo da marca de 50 - que separa crescimento de contração - há seis meses, e o Markit afirmou que isso sugere uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6 por cento.
"Está sugerindo que as coisas estão piorando", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson. "O quadro geral de estabilização está mascarando um problema crescente na Alemanha e o núcleo está sendo cada vez mais afetado pela crise de dívida."
Uma pesquisa da Reuters estimou na semana passada que a economia do bloco encolheria apenas 0,1 por cento no atual trimestre. Somado a uma contração esperada de 0,3 por cento no segundo trimestre, isso colocaria a zona do euro em sua segunda recessão desde 2009.
Para tentar impulsionar o crescimento, o Banco Central Europeu cortou sua principal taxa de refinanciamento para uma mínima recorde de 0,75 por cento e a taxa de depósito para zero neste mês.
Dados da Alemanha, maior economia da Europa, mostraram que seu setor industrial contraiu no ritmo mais rápido em mais de três anos e que seu setor de serviços, cuja expectativa era de estagnação, também encolheu.
Na França, a atividade industrial caiu no ritmo mais rápido desde maio de 2009 embora o setor de serviços tenha contrariado as expectativas ao apresentar um leve crescimento.
O índice do setor de indústria da zona do euro, responsável por grande parte da recuperação do bloco após a última recessão, caiu de 45,1 para 44,1 em julho, bem abaixo da previsão de 45,3 e no menor nível desde junho de 2009.
O índice de produção caiu de 44,7 para 43,6, menor leitura desde maio de 2009.
Já o PMI para o setor de serviços subiu neste mês para 47,6, superando a expectativa de 47,2 e acima dos 47,1 de junho, mas registrou o sexto mês abaixo da marca de 50.
O índice de expectativas empresarial, que mede como as empresas acham que estará a situação em um ano, caiu de 52,1 para 50,1, menor leitura desde março de 2009.
http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE86N01920120724
PAUL KRUGMAN É O MAIOR ECONOMISTA DO MUNDO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
PRÉMIO NOBEL DA ECONOMIA 2008
Paul Krugman na lista de bestsellers do New York Times
por Paula Mourato
Paul Krugman dedica o livro "Acabem com esta Crise Já!" aos «desempregados, que merecem uma vida melhor. Com a chancela da Editoral Presença o livro já disponível em Portugal.
A Grande Recessão começou há mais de quatro anos e parece estar para durar. A que ponto descemos desde o início da crise? Como é que nos deixámos enredar nesta depressão? E, acima de tudo, como é que nos libertamos dela? Krugman desenvolve neste livro estas questões com lucidez e poder de análise, deixando uma poderosa mensagem. Uma recuperação rápida e forte está a apenas um passo de distância, se os líderes conseguirem encontrar "discernimento e vontade política" para acabar com esta crise, já!
Sobre o autor:
Paul Krugman, nasceu em Nova Iorque, em 1953. Autor de mais de 200 artigos e 20 livros, e senhor de um currículo brilhante que inclui funções na Casa Branca como membro do Conselho de Economistas, entre 1982 e 1983. Desde o ano 2000 tem trabalhado como colunista do The New York Times. Em 2008 recebeu o Prémio Nobel de Economia e atualmente é professor na Universidade de Princeton. Em Fevereiro de 2012 recebeu o grau de Doutor Honoris Causa da Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa.
Acabem com esta Crise Já!
Paul Krugman
Paul Krugman
Título Original: End this Depression Now!
Páginas: 248
Editorial Presença
PREÇO: 14,90 euros
http://www.dn.pt/cartaz/livros/interior.aspx?content_id=2682439
Paul Krugman abre guerra com estação de televisão CNBC
O Prémio Nobel, Paul Krugman
D.R.
13/07/2012 | 08:45 | Dinheiro Vivo
O prémio Nobel de Economia foi entrevistado para um programa de economia na cadeia televisiva de economia CNBC e mais tarde, acusou o entrevistador de promover “ideias zombie” devido às suas opiniões neoliberais.
Paul Krugman, um conhecido Keynesiano, deveria ter sido entrevistado sobre o seu livro “How to end this depression” no programa Squawk Box mas o jornalista Joe Kernen preferiu confrontar o economista.
“Acabei de estar no Squawk Box – alegadamente para promover o meu livro, mas nunca chegámos lá”, escreveu Krugman no seu blogue no New York Times, após a entrevista. O economista acusa Joe Kernen de promover “ideias zombie umas atrás das outras: A Europa está em colapso por causa dos Governos, o sistema de saúde é racionado em França, podemos poupar muito dinheiro ao negar o Medicare [seguro de saúde para os mais pobres nos Estados Unidos] aos milionários, e por aí fora”.
O Nobel de Economia considera mesmo que o programa é uma má fonte de noticias para quem procura conselhos sobre investimentos. “Entre outras coisas, as pessoas que se informam em fontes como aquela vão se aconselhar de uma forma muito má sobre qualquer tipo de investimento que depende de macroeconomia”. Por último, Paul Krugman considera mesmo que “é incrível o quão distorcida são as suas opiniões sobre política”.
Por seu turno, o jornalista considera que o economista deve um pedido de desculpas à CNBC. “Quando alguém acusa uma cadeia televisiva só porque pediram-lhe para defender os seus pontos de vista, penso que esta merece um pedido de desculpas”, escreveu Joe Kernen em e-mail para o site The Huffington Post.
Além de criticar Paul Krugman, o jornalista da CNBC criticou também o Huffington Post por cobrir a notícia. “Espero uma entrega ao domicílio de bolachas caseiras gregas da Ariana, depois disto”, escreveu Joe Kernen no Twitter, referindo-se à nacionalidade da fundadora do site noticioso.
Nobel da Economia considera que o programa em causa é uma má fonte de notícias
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO052538.html