Dilma anuncia investimento de R$ 32 bilhões em transporte urbano

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira (24), que o investimento de R$ 32 bilhões do governo federal em mobilidade urbana em 51 grandes cidades, localizadas em 18 estados, visa beneficiar, principalmente, a população de baixa renda, que depende do transporte coletivo para se locomover nos grandes centros urbanos. Somente em Fortaleza, segundo números do Ministério das Cidades, o investimento público será da ordem de R$ 2,3 bilhões. As verbas fazem parte da previsão orçamentária da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Do total a ser investido pela União no Ceará, ainda segundo dados do ministério, R$ 2 bilhões serão destinado para construção da linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) e os outros R$ 369 milhões na realização do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza 2 (Transfor II), da atual gestão municipal. A contrapartida do governo estadual para construção da linha Sul será de R$ 1,033 bilhão.
“Uma das grandes contribuições do PAC Mobilidade foi que nós reaprendemos a atuar em parceria de forma republicana nos relacionando como líderes que foram escolhidos pelo povo brasileiro para resolver os grandes problemas do país”, disse a presidenta. Segundo ela, o programa não vai beneficiar apenas os municípios que receberão as obras, mas todo o Brasil, pois haverá demanda para vários tipos de indústria, como a de cimento e trilhos, gerando mais produção e empregos.
"O Brasil tem que investir em metrôs. No passado, dizia-se que o Brasil era um país que não tinha condições de investir em metrô porque era muito caro. Hoje, governadores enfrentam imensas dificuldades para construir o transporte metrô com a cidade em funcionamento. Temos inclusive de entender essa dificuldade", declarou a presidente.
Transfor II
Com relação ao Transfor II, a Prefeitura de Fortaleza informou que os recursos serão utilizados nas obras dos corredores Siqueira-Centro e Conjunto Ceará-Centro, com a ampliação dos terminais do Siqueira e da Parangaba, túnel no cruzamento das vias Eduardo Perdigão com Osório de Paiva (Parangaba).
Serão restauradas, ainda, as vias Alberto Sá, Renato Braga e Hermínia Bonavides (Papicu/Vicente Pinzón), Desembargador Moreira (Aldeota/Meireles), Francisco Sá (Monte Castelo/Barra do Ceará), Mozart Pinheiro Lucena (Quintino Cunha), Ministro Albuquerque Lima (Conjunto Ceará). Já o 1º Anel Viário será alargado no trecho entre as vias Padre Cícero e Bezerra de Menezes (Benfica/Farias Brito/Parque Araxá/Rodolfo Teófilo).
(com informações das agências de notícias)

Comentários

Eduardo Campos disse…
Catástrofe no Nordeste – Desastre nascido nos oceanos


Doloroso. Aterrador. As imagens que chegam de Pernambuco e Alagoas são terríveis. Lembram cenas de áreas tropicais arrasadas por furacões ou tsunamis, tamanho o nível de devastação. O colega de equipe Alexandre Aguiar me comentava da semelhança de algumas das imagens com o desastre provocado pela chuva em Gonaives, no Haiti, mas a ironia é que se sabe dos riscos do Haiti e do Nordeste do Brasil vige o mito de que se trata da região do Brasil com clima mais “tranqüilo” e que paradoxalmente está passando pelo que pode vir a ser a mais grave catástrofe natural da história recente do país.
As dimensões da catástrofe no Nordeste são equivalentes a de uma guerra nas áreas mais afetadas. O governo de Alagoas confirmou a morte de 29 pessoas e o desaparecimento de outras 600. De acordo com a Secretaria da Defesa Social do Estado, 177.282 pessoas foram afetadas. Em Pernambuco, o número de vítimas chega a 12. Não há informações sobre desaparecidos. O número de desabrigados chega a 50 mil e 11.400 casas foram destruídas.
O que aconteceu em parte dos estados de Alagoas e Pernambuco guarda semelhança com o que ocorreu no Vale do Rio Pardo, aqui no Rio Grande do Sul, na primeira semana deste ano, e na região de Pelotas, em janeiro de 2009, logo é muito diferente das tragédias de Santa Catarina e do Rio, onde queda de encostas trouxeram vítimas e destruição. As mortes no Nordeste, na sua grande maioria, não decorreram de deslizamentos, mas de uma verdadeira massa de água, que moradores compararam a um tsunami, que “varreu” a região, levando tudo que tinha pela frente.
Somente um volume de chuva extraordinário poderia provocar tamanha enxurrada. Em algumas áreas foram mais de 400 milímetros em tão-somente 72 horas. Observe no mapa com a chuva estimada por satélite dos últimos dias que o volume extremo de chuva foi muito localizado, o que ajuda a explicar a concentração severa de danos.

Uma tragédia colossal como esta que afeta os irmãos nordestinos sempre instiga uma série de questionamentos sobre as suas causas. Inicialmente, é importante deixar claro que esta é uma época do ano que costuma chover mais no Nordeste, especialmente nas zonas próximas do mar. A região sofre a influência das chamadas “ondas de Leste”, as easterly waves ou ondas tropicais de instabilidade que se propagam da costa africana pelo Atlântico até o Nordeste do Brasil. Mais ao Norte, estas mesmas ondas dão origem a alguns dos furacões que assolam o Caribe e os Estados Unidos.


http://sandcarioca.wordpress.com/2010/06/26/catastrofe-no-nordeste-%E2%80%93-desastre-nascido-nos-oceanos/
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Veja o mapa acima com a anomalia de temperatura dos oceanos medida no dia 22 de junho e note como as águas do Atlântico estão mais quentes que a média na costa do Nordeste e em todo o trajeto percorrido pelas ondas tropicais entre a África e a América do Sul. Note, então, no mapa abaixo como este aquecimento não é dos últimos dias e tem sido uma constante neste ano.

Há estudos publicados, como de Teresinha Xavier, que correlacionam a TSM (temperatura da superfície do mar) no Atlântico com as ondas de Leste que chegam ao Nordeste brasileiro. Xavier, em um de seus estudos, propôs que “o aumento das temperaturas no Atlântico intertropical poderá representar a intensificação de chuvas, pelo menos no litoral da região.”, acrescentando que “temperaturas mais elevadas na costa da África, ao sul da linha equatorial, levariam à intensificação das ondas de Leste, podendo implicar numa tendência de chuvas intensas na Zona da Mata”. Me parece que este é um caso evidente. Algumas áreas do Atlântico tiveram no primeiro trimestre os maiores valores de TSM anotados em cem anos de observação. No Atlântico Sul, não se observava aquecimento semelhante desde 1972/1973. Os mesmos elementos de TSM descritos em comentário aqui na semana passada sobre uma possível temporada ativa de furacões neste ano no Atlântico Norte ajudam a explicar o que ocorreu no Nordeste. Por fim, não é possível correlacionar ainda, ao meu ver, o resfriamento do Pacífico com este episódio no Nordeste. Se houve alguma influência foi mínima, mas por ter se tratado de um evento isolado e as mudanças nos regimes de chuva não se operarem de forma automática à mudança de sinal no Pacífico parece-me que a resposta está muito mais no Atlântico do que no Pacífico. Mas, como nada se opera isoladamente, é minha crença que este enorme aquecimento do Atlântico tropical neste ano é resultado do intenso aquecimento das águas tropicais próximas do Equador em conseqüência do finado evento de El Niño.


Veja no gráfico acima do TSA (Tropical South Atlantic Index) que o índice apresenta agora em 2010 seus maiores valores desde 1998, ano de transição de um Super El Niño para La Niña, coincidindo com o fato de que o recém terminado episódio 2009/2010 do Niño foi o mais intenso desde o de 1997/1998. O Norte e o Nordeste do Brasil têm um alto risco de eventos extremos de chuva no restante de 2010 e no começo de 2011. (Produção do material de Alexandre Aguiar/MetSul Meteorologia com imagens de Antônio Cruz/Agência Brasil/EBC, Adaílson Calheiros/Secom-AL e Tércio Capello/Secom-AL).
Autor: Eugenio Hackbart
Fonte, Site: http://www.metsul.com/blog/

Metsul é um otimo blog meteo, aconselho a visionarlo ainda que se ocupe mais do Sud do Brasil, é feito por profisionais. Tem fotos da tragedia em Pernambuco.

Mais uma vez eventos extremos sobre país demonstram a nossa vulnerabilidade e a capacidade de um sistema de alerta. O investimento em radares e satélites é questionado há algum tempo. A população que vive em área de risco precisa ser treinada para evacuar rapidamente, e o INPE tem que dar alarme e não falar dos corais, do aquecimento [NATURAL] climatico, do imprevesivel etc. Esta é a função do INPE no Brasil? Ele deve avisar as pessoas para os perigos potenciais e não falar besteiras com o aquecimento. Todos sabiam que era possível uma inundação na localidade porqué não foi dato um alerta??????

SAND-RIO


http://sandcarioca.wordpress.com/2010/06/26/catastrofe-no-nordeste-%E2%80%93-desastre-nascido-nos-oceanos/
Eduardo Campos disse…
Primeiro episódio de El Niño desde 2004 está em andamento


A empresa MetSul Meteorologia anunciou neste domingo que o fenômeno El Niño está em andamento e terá impacto no clima do Brasil nos próximos meses. O anúncio foi feito pelo Diretor-Geral da MetSul Meteorologia Eugenio Hackbart no Blog Direto da MetSul, onde o especialista detalhou as circunstâncias do retorno do fenômeno além de outras variáveis que podem influenciar o clima nos próximos anos.

Historicamente associado a maiores volumes de precipitação no Sul do Brasil e seca no Nordeste, o fenômeno se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. De acordo com o meterologista Eugenio Hackbart, trata-se da primeira manifestação do El Niño desde 2004 e que vem na sequência de um fraco episódio de La Niña que começou na primavera de 2005 e terminou em outono deste ano. Eugenio Hackbart diz que neste momento os dados não sinalizam um evento com a forte intensidade registrada em 1983 e 1997/1998, quando o Sul do Brasil, foi assolado por graves enchentes. Contudo, adverte Hackbart, o El Niño de agora tende a se intensificar e pode ser, no mínimo, moderado. O meteorologista-chefe da MetSul ressalta ainda que historicamente períodos de excessiva precipitação tendem a ocorrer nas estações de transição - outono e primavera - com risco mais elevado de enchente no Rio Grande do Sul, o que poderia se verificar sobretudo entre abril e junho de 2007.



A MetSul Meteorologia foi o primeiro instituto público ou privado no Brasil a ter advertido para o retorno do El Niño. Em 8 de março último, durante a Conferência Regional sobre Clima que teve lugar em Montevidéu no Uruguai, os meteorologistas da MetSul fizeram uma avaliação histórica dos impactos do El Niño e do La Niña nos últimos cem anos no Rio Grande do Sul e advertiram que entre 2007 e 2009 existia a possibilidade de um novo episódio moderado a forte de El Niño a partir da retomada da atividade solar e diante da semelhança no padrão do Oceano Pacífico entre a década de 90 e a atual. Um mês depois, em 14 de abril, a MetSul Meteorologia alertava que o El Niño poderia estar de volta já no segundo semestre de 2006, o que não impediria eventos de frio muito intenso e até nevadas no inverno.


http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=47&cod_texto=256
Eduardo Campos disse…
El Niño tempera próxima temporada havaiana

Por Sylvio Mancusi em 10/09/04 00:10 GMT-03:00



O outside de Log Cabins comporta as maiores ondulações proporcionadas pelo El Niño. Foto: Ricardo Macario.


A próxima temporada de inverno no Pacífico Norte deve ser temperada pelos efeitos do El Niño, fenômeno que provoca o aquecimento periódico das águas do Pacífico.



Os três fortes furacões consecutivos que passaram pela costa norte-americana na última semana, um bom swell no início de agosto, além do clima quente e seco, voltaram as atenções de big riders e especialistas para os estágios iniciais do fenômeno.



Na última sexta-feira (4/9), o Noaa (Agência de Oceanos e Atmosfera dos EUA) anunciou o retorno do El Niño.



Em sua última análise mensal, o órgão norte-americano menciona que o mundo se encontra nos "estágios iniciais" de um novo El Niño, porém mais fraco em intensidade.



Anomalias de temperatura superior a 0,5 graus Celsius estão sendo registradas pelo terceiro mês consecutivo no Pacífico equatorial e uma nova onda Kelvin (forçante do El Niño) já teria surgido.



A Noaa estabelece o surgimento das condições de El Niño quando por três meses seguidos há uma anomalia superior a 0,5 graus Celsius no leste e centro do Pacífico equatorial central.



Hans Rosendall, um dos responsáveis pelo serviço que oferece as condições climáticas no Hawaii, explica que o fenômeno ocorre freqüentemente e seus efeitos duram cerca de 18 meses.



"Fomos atingidos por fortes impactos desse fenômeno no começo dos anos 80 e 90, sendo que em 98 foi o mais forte, ocasionando fortes chuvas na Flórida e Califórnia. Estamos prestando atenção nesses fenômenos já no começo da temporada??.



Eu sou uma das testemunhas do poder do El Niño. Em 98, presenciei as maiores ondas da minha vida no famoso "Big Wednesday", no dia 28 de janeiro, em que bombas chegaram aos 80 pés de face nos principais picos de ondas grandes.



Ken Bradshaw, Ross Clark Jones e outros experientes surfistas encararam o outside de Log Cabins, enquanto em Maui somente o experiente Laird Hamilton desbravou as mandíbulas de Jaws.



"Devemos ter um bom clima turístico no Hawaii, mas o El Nino também resulta em pouca chuva, o que deve desencadear falta de irrigacao às áreas verdes. O abastecimento de água também sofrerá as conseqüências. Mesmo com todas essas peculiaridades, ainda não temos certeza absoluta do El Nino nesse ano, mas a probabilidade é grande??.



O El Niño tende a se desenvolver entre os meses de abril e junho, atingindo seu pico entre dezembro e fevereiro. O aquecimento dura de nove a 12 meses, ocorrendo em ciclos que variam de dois a sete anos.



O fenômeno acontece quando a temperatura da superfície do mar no oeste tropical do Oceano Pacífico é mais quente do que o normal. Os ventos predominantes no sentido leste-oeste cessam, o que contribui para o aquecimento das águas na porção ocidental do oceano.


http://waves.terra.com.br/surf/noticia/el-nino-tempera-proxima-temporada-havaiana/13859
Eduardo Campos disse…
NOAA confirma previsão feita meio ano antes pela MetSul: El Niño


Desde o começo de 2006 a MetSul Meteorologia vinha alertando para o retorno do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico. Em 8 de março último, durante a Conferência Regional sobre Clima que teve lugar em Montevidéu no Uruguai e que contou com uma palestra dos meteorologistas da MetSul Meteorologia, foi feita a advertência de que o fenômeno estaria retornando em breve. No encontro patrocinado pelo governo uruguaio, os meteorologistas da MetSul fizeram uma avaliação histórica dos impactos do El Niño e do La Niña nos últimos cem anos no Rio Grande do Sul e comentaram que "entre 2007 e 2009 existe a possibilidade de um novo episódio moderado a forte de El Niño a partir da retomada da atividade solar e diante da semelhança no padrão do Oceano Pacífico entre a década de 90 e a atual".



Um mês depois, em 14 de abril, o meteorologista-chefe da MetSul Meteorologia Eugenio Hackbart escrevia um comentário no Portal da Estiagem da MetSul em que destacava a possibilidade do retorno do fenômeno ainda no segundo semestre de 2006.



No último dia 10 de setembro, em comentário no Blog Direto da MetSul, veio a confirmação do prognóstico feito meio ano antes. O meteorologista confirmava que o El Niño já estava em andamento no Pacífico. A possibilidade do fenôneno só começou a ser admitida pelos meteorologistas de órgãos governamentais brasileiros na metade deste ano. O último boletim climático oficial para o Rio Grande do Sul, editado pelo INMET e a Universidade Federal de Pelotas e publicado em 17 de agosto,por exemplo, sequer faz menção do El Niño. Ontem o NOAA, órgão oficial de Meteorologia dos Estados Unidos, publicou um boletim extraordinário intitulado "El Niño Retorna" para anunciar que o fenômeno, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, já teve início. O anúncio do mais importante órgão de Meteorologia do mundo veio três dias após o comunicado no mesmo sentido da MetSul Meteorologia. Clientes da MetSul já haviam sido informados que o El Niño se encontrava em seus estágios iniciais em boletim extra remetido ainda no começo de agosto (reprodução abaixo).


O boletim extra "El Niño Retorna" publicado ontem pelo NOAA (Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA) afirma que alguns impactos do fenômeno em formação já são visíveis na variação dos padrões de precipitações. "Nos últimos 30 dias, condições mais secas do que o normal vêm sendo observadas pela Indonésia, Malásia e a maior parte das Filipinas, que são geralmente as primeiras áreas a experimentar os efeitos relacionados ao El Niño", diz o boletim. Segundo os cientistas norte-americanos, o desenvolvimento do El Niño explica em parte por que esta temporada de furacões no Oceano Atlântico tem sido menos ativa do que o previsto. O fenômeno no Pacífico Sul, dizem, geralmente inibe a atividade dos furacões.

http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=37&cod_texto=266
Eduardo Campos disse…
27/02/2012 15:35 - Atualizado em 27/02/2012 16:00


Fenômeno La Niña chega ao fim no Pacífico


Mudanças nos oceanos favorecem fim de verão com mais chuva no Estado

O fenômeno que foi o principal causador da estiagem deste verão no Rio Grande do Sul chega ao fim no Oceano Pacífico. Dados divulgados nesta segunda-feira pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês), indicam que as anomalias de temperatura da superfície do mar na região do Pacífico Central Equatorial não são mais típicas de La Niña. O dado dos Estados Unidos corrobora informação da MetSul Meteorologia, a partir de registros feitos pela Meteorologia da Austrália, sobre o fim do episódio de La Niña.

O boletim de hoje do Noaa diz que “as anomalias de circulação atmosférica persistem de La Niña, mas as águas aqueceram consideravelmente no Pacífico Central”. Segundo o meteorologista-chefe Eugenio Hackbart, da MetSul Meteorologia, El Niño e La Niña são fenômenos oceânico-atmosféricos. “A atmosfera ainda age ainda por algum tempo como se estivesse em La Niña, mas as condições no oceano já não são típicas do fenômeno”, disse.

Segundo Hackbart, a região do Pacífico Equatorial passou nas últimas duas semanas por rápida transição de La Niña (águas mais frias que a média) para neutralidade (ausência dos fenômenos La Niña e El Niño). Na última semana, tanto a Meteorologia dos Estados Unidos como da Austrália informaram que anomalia da temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial foi de -0,4°C, valor que é considerado como de neutralidade. No Pacífico Leste, o aquecimento foi mais significativo e as águas estão 0,9°C acima da média, como se houvesse El Niño na região.

Segundo o diretor-geral da MetSul, o Pacífico Leste costuma ter uma influência forte e rápida no clima do Rio Grande do Sul, trazendo mais chuva quando está mais quente que a média – como neste final de fevereiro. “O cenário de aquecimento do Pacífico e as águas mais quentes também no Atlântico junto ao litoral gaúcho criam condição propícia para chuva com maior frequência e volumes mais altos neste fim de verão no Rio Grande do Sul”, sintetiza Hackbart.

A MetSul Meteorologia não descarta para os próximos meses a volta do El Niño, fenômeno caracterizado por águas superficiais mais quentes que a média no Pacífico Equatorial e que na maioria das vezes traz mais chuva e enchentes para o Rio Grande do Sul. A última ocorrência de El Niño foi durante a segunda metade de 2009 e no começo de 2010. Alguns modelos computadorizados que fazem projeções de clima para vários meses a frente, segundo a MetSul, aumentaram a possibilidade de condições de El Niño na metade do ano.



Fevereiro termina com águas mais quentes que a média entre o Centro e o Leste do Pacífico na região equatorial / Foto: Noaa / CP



http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=397117
Eduardo Campos disse…
31/03/2012 21:17 - Atualizado em 31/03/2012 21:25


Fim do La Niña

A MetSul não está mais sozinha na afirmação sobre o término do fenômeno La Niña. Também o centro meteorológico nacional da Austrália, um dos principais do mundo, considera que o Pacífico Equatorial agora apresenta uma condição de neutralidade (sem El Niño ou La Niña).

Conforme análise da MetSul, as anomalias de temperatura do mar (TSM) mais positivas se concentram no Pacífico Leste, na chamada região Niño 1+2. A maior parte do outono deverá transcorrer sob condição de neutralidade, mas a MetSul não descarta que no final da estação ou no início do inverno o fenômeno El Niño esteja de volta ao Pacífico, com decorrente aumento das chuvas na América do Sul.


http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=408224
Eduardo Campos disse…
NATAL-RN NO RIO GRANDE DO NORTE SE PARECE COM O AFEGANISTÃO

$$$$
Eduardo Campos disse…
NATAL-RN NO RIO GRANDE DO NORTE SE PARECE COM O AFEGANISTÃO

$$$$
Eduardo Campos disse…
Esta é a lista de países organizados por ordem decrescente de Produto Interno Bruto (PIB) nominal, o valor total final de bens e serviços produzidos por uma nação em um dado ano. O PIB aqui apresentado está calculado em relação as taxas de câmbio do mercado ou oficiais do governo.


Lista de 2011 do Fundo Monetário Internacional[1]

Lugar País PIB
(milhões de USD)
— Mundo 69 659 626[5]
— União Europeia 17 577 691[5]
1 Estados Unidos 15 094 025
2 China 7 298 147
3 Japão 5 869 471
4 Alemanha 3 577 031
5 França 2 776 324
6 Brasil 2 492 908
7 Reino Unido 2 417 570
8 Itália 2 198 730
9 Rússia 1 850 401
10 Canadá 1 736 869


http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal
Eduardo Campos disse…
Austrália: PIB cresceu 2,3 por cento em 2011


4:43 Quarta feira, 7 de março de 2012


Sidney, 07 mar (Lusa) -- A economia da Austrália encerrou o ano passado com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3 por cento, abaixo das previsões iniciais, informaram hoje fontes oficiais citadas pela agência noticiosa espanhola Efe.

O Banco da Reserva Australiana esperava um crescimento anual do PIB de 2,75 por cento.

No último trimestre, o crescimento foi de 0,4 por cento, abaixo dos 0,8 por cento registado no trimestre anterior e que se previa manter nos últimos três meses do ano.


http://expresso.sapo.pt/australia-pib-cresceu-23-por-cento-em-2011=f709738
Eduardo Campos disse…
PIB cresceu 2,3 por cento em 2011
07 de Março de 2012, 13:43

Sidney, 07 mar (Lusa) -- A economia da Austrália encerrou o ano passado com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3 por cento, abaixo das previsões iniciais, informaram hoje fontes oficiais citadas pela agência noticiosa espanhola Efe.

O Banco da Reserva Australiana esperava um crescimento anual do PIB de 2,75 por cento.

No último trimestre, o crescimento foi de 0,4 por cento, abaixo dos 0,8 por cento registado no trimestre anterior e que se previa manter nos últimos três meses do ano.

O Secretário do Tesouro australiano, Wayne Swan, afirmou hoje em conferência de imprensa que o crescimento do PIB é "de algum modo mais baixo do que se esperava".

O responsável defendeu a robustez da economia da Austrália, mas alertou que o país não está imune aos efeitos da crise mundial nem às "pressões" derivadas da valorização do dólar australiano e do abrandamento do consumo doméstico.

"A nossa baixa taxa de desemprego, as robustas finanças públicas, o nosso baixo nível de dívida, a inflação contida e o forte fluxo de investimentos proporcionam-nos uma forte base para que a nossa economia nos ajude a enfrentar as turbulências mundiais", disse Swan.

O crescimento económico da Austrália entre outubro e dezembro foi impulsionado pelo consumo e exportações quando os investimentos empresariais diminuíram 1,5 por cento.

PNE.

Lusa/Fim


http://noticias.sapo.tl/portugues/lusa/artigo/13939998.html
Eduardo Campos disse…
A AUSTRÁLIA TEM CLIMA TROPICAL IGUAL AO BRASIL

A AUSTRÁLIA ESTÁ LOCALIZADO NA REGIÃO INTERTROPICAL

A AUSTRÁLIA ESTÁ LOCALIZADO NO HEMISFÉRIO SUL PRÓXIMO A LINHA DO EQUADOR

A AUSTRÁLIA TEM ALTAS TEMPERATURAS, CLIMA DESÉRTICO, NA MAIOR PARTE DO TERRITÓRIO AUSTRALIANO

A AUSTRÁLIA TEM O MAIOR REBANHO BOVINO COMERCIAL DO MUNDO

A AUSTRÁLIA TEM AS MAIORES MINERADORAS DO MUNDO : SYDNEY - As mineradoras australianas, incluindo as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto, poderão reduzir o preço dos contratos do minério de ferro no próximo

A AUSTRÁLIA TEM GRANDES RESERVAS MINERAIS : MINÉRIO DE FERRO, CARVÃO, DO MUNDO.

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

A AUSTRÁLIA É RICA, TEM DINHEIRO, RECURSOS,

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Mineradoras australianas devem cortar preços em 2009, diz banco ...www.dci.com.br/mineradoras-australianas-devem-cortar-precos-em-2...

SYDNEY - As mineradoras australianas, incluindo as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto, poderão reduzir o preço dos contratos do minério de ferro no próximo ...


Mineradoras australianas "têm oportunidade" de se expandir na ...www.geologo.com.br/MAINLINK.ASP?...

1 set. 2011 – Mineradoras australianas "têm oportunidade" de se expandir na África, diz primeiro-ministro. O ministro de Relações Exteriores da Austrália, ...

Mineradoras australianas podem ganhar com tarifa da Índia - Terraeconomia.terra.com.br › Notícias

1 mar. 2011 – Mineradoras australianas podem ganhar com tarifa da Índia...
Eduardo Campos disse…
A AUSTRÁLIA É UM DOS MAIORES PRODUTORES AGRÍCOLAS DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

A AUSTRÁLIA É UM DOS MAIORES PRODUTORES DE COMMODITIES, PRODUTOS PRIMÁRIOS, MINERAIS DO MUNDO

A AUSTRÁLIA É O MAIOR PRODUTOR DE ALGODÃO DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Eduardo Campos disse…
AS MELHORES NOTÍCIAS VÊM DA AUSTRÁLIA

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

A AUSTRÁLIA É O CELEIRO DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

DA AUSTRÁLIA SÓ VEM BOAS NOTÍCIAS


$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$


A AUSTRÁLIA É UM DOS MAIORES PRODUTORES AGRÍCOLAS, PECUÁRIOS DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

A AUSTRÁLIA É O CELEIRO DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Eduardo Campos disse…
A AUSTRÁLIA É UM DOS MAIORES PRODUTORES AGROPECUÁRIOS DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

A AUSTRÁLIA É UM DOS MAIORES PRODUTORES DE ALIMENTOS, PECUÁRIOS DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$


A AUSTRÁLIA É O CELEIRO DO MUNDO

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Eduardo Campos disse…
ATENTAÍ-VOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O BRASIL AINDA SERÁ UMA AUSTRÁLIA EM 2030 COM PIB PER CAPITA DE US$ 41 MIL DÓLARES !!!!!!!!!!!!!!!!

O BRASIL ESTÁ CHEGANDO AONDE A AUSTRÁLIA ESTÁ !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A AUSTRÁLIA É MODELO, ESPELHO PARA O BRASIL

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$