Cúpula das Américas: já vai tarde!

Editorial do sítio Vermelho:
A 6ª Cúpula das Américas, encerrada ontem (15) em Cartagena, Colômbia, é mais um sinal do persistente declínio da influência norte-americana na América Latina. A divergência entre os países da continente, de um lado, e os EUA e Canadá, de outro, impediu que houvesse sequer uma declaração conjunta ao final do encontro que reuniu chefes de estado de 35 nações do Continente.
Foi um final anunciado. Já se sabia da resistência dos países do continente contra a intransigência dos EUA e do Canadá em relação à Cuba e a presidente Dilma Rousseff, na semana anterior, havia alertado diretamente ao presidente Barack Obama de que esta seria a última Cúpula das Américas sem a presença de Cuba.
Outra questão que une os países do continente contra os EUA é o reconhecimento da soberania argentina sobre as ilhas Malvinas, que não é partilhado pelo governo de Washington.
A Cúpula das Américas foi criada para ser um instrumento da política dos EUA no continente. Sua primeira edição, em 1994 (quando Bill Clinton era o presidente norte-americano) teve o objetivo claro de impulsionar a criação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas); na terceira edição, em 2001, com a voz de Washington ainda trovejante, o tema foi a aprovação da chamada Carta Democrática Interamericana para impor aos países latino americanos os critérios julgados necessários pelo governo dos EUA para o convívio entre as nações da região.
Mas 2001 foi o último ano do quase irrestrito predomínio dos EUA sobre o continente. A resistência antineoliberal, que já tinha um marco na Venezuela desde a eleição de Hugo Chávez em 1998, cresceu ainda mais desde a eleição de Luís Inácio Lula da Silva, em 2002. Não demorou para começar a inflexão continental contra as imposições dos EUA, cuja profundidade pode ser vista na Cúpula seguinte, em 2005, que sepultou as pretensões norte-americanas de uma virtual anexação do continente através da ALCA: ela deixou de existir na reunião daquele ano, realizada em Mar Del Plata, na Argentina, principalmente em consequência da ação da diplomacia brasileira.
Desde então cresceu a integração continental e a articulação dos países latino-americanos à margem da presença e das imposições dos EUA. Foram criadas, nestes últimos dez anos, as instituições que cristalizam essa integração e o fortalecimento da soberania das nações latino-americanas ante o imperialismo norte-americano. O Mercosul (1985) foi fortalecido; surgiram a Unasul (União das Nações Sul Americanas) e o Conselho de Defesa Sul Americano (2008) e, depois, a Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos, em 2011). Todas sem a presença dos americanos do norte - EUA e Canadá.
O caminho da independência e da soberania se consolidou nestes anos, acentuando a obsolescência da Cúpula das Américas. Há quem preveja seu fim; ela já vai tarde! Sua próxima reunião está marcada para 2015 no Panamá, mas há fortes dúvidas de que poderá ocorrer devido ao tamanho das divergências entre os EUA e o resto do continente.
Há dois caminhos pela frente: ou os EUA aceitam a decisão de quase todos os 33 países do hemisfério e aceitam incluir Cuba e ao menos debater a soberania argentina sobre as Malvinas, ou a próxima reunião dificilmente ocorrerá. Qualquer que seja o resultado deste embate, uma coisa é certa e pode ser comemorada: a voz que vem de Washington já não tem, entre os países abaixo do Rio Grande, a força impositiva que teve no passado.

Comentários

Eduardo Campos disse…
PIB cresce 2,7% em 2011 e alcança R$ 4,1 trilhões
João Fellet

Da BBC Brasil em Brasília

Atualizado em 6 de março, 2012 - 09:25 (Brasília) 12:25 GMT


PIB é menor do que o projetado, mas evidencia bom momento econômico do Brasil


O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011 e alcançou R$ 4,143 trilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda que bem inferior à projeção do governo no início do ano passado, de expansão de 5%, o resultado de 2011 evidencia o relativo bom momento da economia brasileira num momento em que a Europa e os Estados Unidos enfrentam graves dificuldades para voltar a crescer.

No entanto, apesar do resultado anual, os dados indicam que houve uma desaceleração da economia no fim do ano passado. Segundo o IBGE, a economia cresceu 0,3% nos últimos três meses de 2011 em relação ao trimeste anterior.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país ao longo do ano.

Segundo o IBGE, o desempenho da economia em 2011 foi puxado pelo consumo das famílias, que teve expansão de 4,1% em relação a 2010. Também tiveram bons resultados os setores agropecuário, com crescimento de 3,9%, e o de serviços, com 2,7%.

Contas externas

No setor industrial, conforme esperavam os analistas, o desempenho foi pior, com crescimento de 1,6%, puxado pelos setores de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,8%) e da construção civil (3,6%). Em compensação, a indústria de transformação ficou praticamente estagnada em relação a 2010, tendo crescido 0,1%.

Apesar da taxa anual positiva, o setor industrial vem perdendo o fôlego nos últimos meses. De acordo com o IBGE, a indústria nacional está encolhendo desde a metade do ano passado. Economistas avaliam que, em 2012, a situação continua a se deteriorar, principalmente devido à valorização do real, que encarece as vendas brasileiras no exterior e barateia as importações.

Em entrevista à BBC Brasil, o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero diz que, ao privilegiar o crescimento por meio do consumo, o governo dá margem para que haja deficit nas contas externas, uma vez que parte da demanda interna terá de ser atendida por produtos importados.

Para cobrir o rombo na balança comercial, afirma ele, o país terá de recorrer à entrada de capital estrangeiro – o que por sua vez continuará a alimentar a valorização do real e reduzirá a competitividade dos produtos nacionais no exterior.

"Acho que é um dilema que o governo brasileiro não resolveu, e minha impressão é que sabe que não pode resolver, porque é contraditório com uma política econômica baseada no consumo", diz.

Taxa de juros

Também segundo analistas, o baixo ritmo de crescimento no quarto trimestre se mantém no início de 2012 e deve fazer com que o Banco Central (BC) continue a reduzir a taxa básica de juros, com o objetivo de injetar mais dinheiro (por meio de crédito) na economia. O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC se reúne nesta semana para decidir sobre a taxa, atualmente em 10,5% ao ano.

Desde setembro do ano passado, o governo já reduziu a taxa em dois pontos percentuais e tem anunciado a intenção de baixá-la ainda mais, para menos de 10%.

Apesar das reduções, a taxa de juros brasileira continua no topo do ranking mundial, à frente de Índia (8,5%), Rússia (8%), Hungria (7%) e China (6,56%). Em economias desenvolvidas, como EUA, Japão e Grã Bretanha, a taxa está próxima de zero.

A elevação dos juros é um dos principais instrumentos para o controle da inflação, mas tem efeitos colaterais. Quando eles sobem, bancos costumam aumentar suas taxas para empréstimos, o que desestimula investimentos produtivos.

Embora os dados indiquem desempenho tímido da economia no início do ano, analistas esperam desempenho positivo para o varejo com o aumento do salário mínimo, que passou a vigorar em 1º de janeiro. Neste ano, o salário mínimo subiu 14%, para R$ 622.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120306_pib_brasil_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA, NÃO PODE MAIS SE HUMILHAR PARA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA EUROPA( A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, PAÍSES BRICS)

A ARGENTINA TEM QUE SER CONVIDADA A FAZER PARTE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL)

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Argentina decide nacionalizar YPF e estremece relações com Espanha
Marcia Carmo

De Buenos Aires para a BBC Brasil

Atualizado em 16 de abril, 2012 - 16:40 (Brasília) 19:40 GMT


Para presidente argentina Cristina Kirchner, nacionalização de petroleira é de utilidade pública


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou nesta segunda-feira que seu governo pretende "expropriar" 51% da petrolífera de capital argentino e espanhol Repsol-YPF. A declaração - segundo Cristina, inspirada na Petrobras - estremeceu as relações diplomáticas com a Espanha.

Um projeto de lei, já enviado ao Congresso Nacional, estabelece que o Estado passa a controlar a empresa - que havia sido privatizada nos anos 1990.


A presidente justificou a decisão diante da queda na produtividade da petroleira, no aumento inédito das importações de combustíveis, no passado, e no fato do país ser um dos poucos no mundo que não tem o "controle" deste setor.

"Depois de dezessete anos, pela primeira vez em 2010, tivemos que importar gás e petróleo. Também tivemos redução no saldo comercial [devido à queda nas exportações do setor], que entre 2006 e 2011 foi de 150%", afirmou.

"Não se trata de estatização, mas de recuperação da empresa, que passará a ser controlada pelo Estado argentino", disse, em rede nacional de rádio e de televisão.

Ela também anunciou a assinatura de um decreto intervindo na companhia, que passará a ser administrada por autoridades locais, antes mesmo da aprovação do texto pelos parlamentares argentinos.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120416_argentina_ypf_mc.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Reação

O anúncio da nacionalização era esperado há vários dias e já tinha gerado forte reação das autoridades da Espanha.

Durante o discurso, Cristina leu trechos de reportagens da imprensa espanhola sobre o assunto e afirmou. "Essa presidente não fará eco de frases insolentes [da Espanha]. Primeiro porque sou chefe de Estado. Minha responsabilidade é conduzir", disse.

Pouco depois do anúncio, a número dois do partido governista da Espanha (PP), Dolores de Cospedal, disse que o governo espanhol "responderá" à medida argentina. "Nesta questão, a Espanha tem o apoio dos sócios europeus e outros sócios".

Na sexta-feira passada, a Comissão Europeia afirmou ter o "dever de defender os investimentos realizados pelos estados-membros do bloco no exterior", sinalizando apoio à Espanha.

O rei Juan Carlos também teria telefonado para Cristina tentando evitar a expropriação. O diretor da Repsol-YPF, Antonio Brufau, ainda pedia diálogo poucas horas antes do anúncio presidencial.

Petrobras

Cristina afirmou que a decisão argentina não é um "fato inédito", já que outros governos, como México e Bolívia, possuem 100% das empresas petrolíferas estatais. Ela citou o Brasil como um modelo.

"No Brasil, o estado tem 51% [das ações] por meio da Petrobras. Nós escolhemos o mesmo caminho [com a Repsol-YPF]. Queremos ter uma relação igualitária com nosso sócio [Brasil], para ajudar a América Latina a se transformar também em região de auto-abastecimento. E, por isso, queremos incluir Venezuela no Mercosul para fechar o anel energético", disse.

O restante das ações da Repsol-YPF -mais de 40%- corresponderá às províncias e um percentual reduzido aos espanhóis (especula-se que em torno de 6%).

A presidente disse que a medida não afeta "outros sócios ou acionistas" da Repsol-YPF. No entanto, após o anúncio, as ações da empresa registraram forte queda na Argentina e no mercado internacional.

A presidente afirmou também que seu governo quer trabalhar junto com o empresariado, mas que "não vai tolerar" a falta de cooperação com seu país. O anúncio da presidente foi interpretado por analistas argentinos como sinal de “maior ingerência do Estado” na economia local.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120416_argentina_ypf_mc.shtml
Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA, NÃO PODE MAIS SE HUMILHAR PARA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA EUROPA( A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, PAÍSES BRICS)

A ARGENTINA TEM QUE SER CONVIDADA A FAZER PARTE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL)

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Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA TEM QUE DEIXAR DE SE HUMILHAR PARA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM SIDO MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, NOS PAÍSES BRICS

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A ARGENTINA TEM QUE SER CONVIDADA A FAZER PARTE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL)

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A ARGENTINA NÃO PODE MAIS SE HUMILHAR PARA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E PELOS ESTADOS UNIDOS

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Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, PAÍSES BRICS

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A ARGENTINA TEM SIDO MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE SER CONVIDADA A FAZER PARTE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL)

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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Eduardo Campos disse…
O CONTINENTE AMERICANO OBEDECE AOS ESTADOS UNIDOS, É QUINTAL DOS ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E DA EUROPA

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O CONTINENTE AMERICANO É DESUNIDO

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O CONTINENTE AMERICANO É O QUINTAL DOS ESTADOS UNIDOS

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O CONTINENTE AMERICANO OBEDECE AOS ESTADOS UNIDOS

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O CONTINENTE AMERICANO NÃO É UNIDO, COESO, CONVERGENTE

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O CONTINENTE AMERICANO É DIVIDIDO, DIVISÃO, DISJUNTO, SEPARADOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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Eduardo Campos disse…
O CONTINENTE AMERICANO É DIVIDIDO, DIVISÃO, DISJUNTO, SEPARADOS

O CONTINENTE AMERICANO NÃO É UNIDO, COESO, CONVERGENTE

O CONTINENTE AMERICANO É DESUNIDO

ESSA DESUNIÃO TODA DO CONTINENTE AMERICANO É BOM PARA O BRASIL

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O BRASIL SE BENEFICIA DA DESUNIÃO, SEPARAÇÃO, DESAGREGAÇÃO, DO CONTINENTE AMERICANO

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Cúpula frustra Argentina e expõe ascensão da Colômbia
João Fellet

Enviado especial da BBC Brasil a Cartagena

Atualizado em 15 de abril, 2012 - 21:44 (Brasília) 00:44 GMT


Apesar de explosões, Colômbia demonstrou que conseguiria realizar o evento em segurança


A 6ª Cúpula das Américas, que terminou neste domingo sem que os países participantes se entendessem sobre seus principais temas, expôs a ascensão regional da Colômbia e golpeou as expectativas da Argentina de endosso do grupo ao seu pleito pelas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos).

Ainda que o encontro não tenha produzido resultados contundentes – a principal decisão foi delegar à Organização dos Estados Americanos (OEA) a realização de um estudo sobre a política de combate às drogas da região –, o evento foi considerado uma vitória para os anfitriões colombianos.

A algumas semanas da cúpula, a presença de vários líderes regionais importantes, como a presidente Dilma Rousseff, era tida como incerta.

No entanto, só não compareceram ao evento os presidentes do Equador (Rafael Corrêa), Nicarágua (Daniel Ortega), Haiti (Michel Martelly) e Venezuela (Hugo Chávez) – os três primeiros faltaram em protesto pela ausência de Cuba no encontro, enquanto o último citou problemas de saúde.

Segundo um diplomata brasileiro, a presença no evento dos líderes dos países mais poderosos da região, como Estados Unidos, Brasil e México, mostra o prestígio desfrutado atualmente pela Colômbia. Ele também diz que um dos grandes objetivos do país era mostrar que tinha condições de realizar o evento em segurança.

O intento colombiano, segundo o diplomata, foi largamente alcançado. Apesar de algumas explosões em Bogotá e Cartagena, que não deixaram feridos nem produziram danos, não houve relatos de falhas mais graves na segurança.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_balanco_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Protagonismo

Desde que Juan Manuel Santos assumiu a Presidência, em 2010, ele tem reivindicado um maior papel para a Colômbia na região. Meses após tomar posse, Santos assumiu, ao lado de Chávez (desafeto de seu antecessor na Presidência colombiana, Álvaro Uribe), a liderança nas negociações para o retorno do ex-presidente Manuel Zelaya a Honduras, em 2011.

Além de pôr fim às desavenças com governos esquerdistas de países vizinhos – sob Uribe, a Colômbia também se estranhava com Equador e com Cuba –, Santos desfruta de uma popularidade interna que beira os 80%, ancorada em vitórias militares contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e no bom momento econômico do país (o PIB colombiano cresceu 6% no ano passado).


Presidente colombiano tem buscado papel protagonista na América Latina


Arlene Tickner, professora da Relações Internacionais da Universidade de Los Andes, em Bogotá, diz que Santos tem se apresentado como alguém capaz de "fazer uma ponte entre norte e sul, leste e oeste".

Para Tickner, trata-se de uma postura próxima à que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantinha na região e que, segundo ela, Dilma Rousseff não parece tão disposta a seguir.

Ela afirma ainda que a ascensão de Santos preenche um vácuo de liderança na região, uma vez que os governos do Chile, México e Argentina enfrentam graves problemas domésticos e os da Bolívia, Equador e Venezuela "estão muito nos extremos para construir qualquer consenso".

No entanto, a professora acredita que a Colômbia não tem um "poderio diplomático" capaz de sustentar as ambições de seu presidente. Além disso, Tickner afirma que a falha da Cúpula das Américas em produzir resultados mais concretos evidencia "a tarefa gigante" que Santos tem pela frente.

"Há uma divisão tremenda na América Latina hoje. Não sei se Santos terá algum êxito em suas ambições", disse ela à BBC Brasil.

Segunda maior economia

As pretensões da Colômbia não se aplicam somente à diplomacia. No ano passado, Bogotá apresentou uma projeção dizendo que a economia colombiana seria a segunda maior da América do Sul em 2012, ultrapassando a Argentina.

Na última Cúpula das Américas, à disputa com a Argentina pelo posto de segunda maior economia da região somou-se um estranhamento político.

"Há uma divisão tremenda na América Latina hoje. Não sei se Santos (Juan Manuel, presidente da Colômbia) terá algum êxito em suas ambições."

Arlene Tickner, da Universidade Los Andes, em Bogotá


Em resposta a um jornalista, Santos disse que, após discursar a empresários no sábado, a presidente argentina, Cristina Kirchner, o procurou para indagar por que ele não se referira em sua fala ao pleito argentino pelas ilhas Malvinas.

No domingo, Cristina decidiu não participar de uma reunião privada entre os presidentes e antecipou sua volta, atitude atribuída à falta de apoio à sua reivindicação sobre as ilhas.

Santos, no entanto, disse que ela alegou "problemas na Argentina" para regressar mais cedo.

Em seu discurso no final da cúpula, o colombiano afirmou que a maioria dos países apoiava uma solução pacífica para o impasse sobre as ilhas, mas não endossou o pleito argentino. Segundo diplomatas, Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.

A falha de Cristina em obter o apoio para a sua demanda ocorre no momento em que seu governo enfrenta um escândalo no alto escalão.

A Justiça argentina investiga se o vice-presidente, Amado Boudou, intercedeu a favor de uma empresa em licitação para a emissão de moeda, o que caracterizaria tráfico de influência.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_balanco_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
Cúpula termina sem acordo sobre Cuba, drogas ou Malvinas
João Fellet

Enviado especial da BBC Brasil a Cartagena

Atualizado em 15 de abril, 2012 - 20:38 (Brasília) 23:38 GMT


Estados Unidos e Canadá se opuseram à presença de Cuba na próxima Cúpula


A 6ª Cúpula das Américas terminou neste domingo em Cartagena, na Colômbia, sem um acordo sobre os temas mais sensíveis discutidos, como a participação de Cuba nos próximos encontros, o pleito argentino pelas ilhas Malvinas e a política antidrogas na região.

Em discurso ao final do evento, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que a maioria dos países defendeu que Cuba participe da próxima cúpula, daqui a três anos, no Panamá.

"Pela primeira vez, a maioria de países expressou sua posição dizendo 'nós queremos que Cuba seja parte do processo das Cúpulas (das Américas)'. Isso tem peso político importante, não foi visto antes e deve inciar série de aproximações e pontes que nos permitam, oxalá dentro de três anos, ter Cuba na próxima cúpula."

No entanto, por oposição dos Estados Unidos, o convite à ilha comunista foi vetado. "Infelizmente, em cúpulas que se fazem por consenso, se um país disser não estar de acordo, não pode haver decisão", justificou Santos.

Sobre a polêmica envolvendo as ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos), atualmente sob soberania britânica mas reivindicadas pela Argentina, o colombiano disse que a maioria dos países apoia uma solução pacífica para o impasse, mas não houve um endosso ao pleito argentino.

Nesse caso, segundo diplomatas, além dos Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.

Num sinal de descontentamento com o comunicado final, a presidente argentina, Cristina Kirchner, deixou a cúpula antes do discurso de Santos.

"Ninguém achou que se chegaria a algum acordo sobre Malvinas ou Cuba. Todos sabíamos que não haveria acordo, então não há surpresas negativas", disse Santos, ao responder um jornalista que questionou se a cúpula tinha sido um fracasso.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_encerramento_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Discussão como conquista

Sobre a política de combate ao narcotráfico na região, o colombiano afirmou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) recebeu a missão de analisar os resultados da atual estratégia antidrogas e explorar novas formas de lidar com o tema.

Também haverá em breve, segundo ele, um encontro entre os chanceleres da região para tratar da questão, uma iniciativa proposta pelo Peru.


Em sinal de desagravo, presidente argentina deixou a Cúpula mais cedo


Nos últimos dias, Santos e alguns presidentes da América Central defenderam mudar a atual política de drogas da região, atualmente focada na repressão ao tráfico e na criminalização do consumo.

Segundo eles, a postura não está surtindo os efeitos desejados, como atestariam os altos índices de violência relacionada ao tráfico nos países.

Alguns líderes presentes, como o presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, chegaram a se declarar favoráveis à legalização de algumas drogas. Mas os Estados Unidos se opõem radicalmente à medida.

Embora não tenha havido consenso sobre os temas sensíveis, o presidente colombiano disse que a simples discussão desses assuntos foi uma conquista, já que, segundo ele, eles jamais haviam sido abordados nos encontros anteriores.

"Havia problemas e temas que ninguém se atrevia a pôr na mesa. Creio que a grande diferença (deste encontro) foi que todos temas foram postos na mesa e discutidos."

Sem chegar a um consenso nos temas sensíveis, os países reunidos expressaram um conjunto de intenções, entre os quais trabalhar pelo sucesso da Rio+20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio, em junho), combater o crime organizado internacional, investir na prevenção de desastres naturais e erradicar a pobreza na região.

Presente na cúpula, a presidente Dilma Rousseff regressou ao Brasil pouco após o discurso de Santos. Ela não falou à imprensa durante todo o evento.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_encerramento_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
CUBA É O ÚNICO PAÍS COMUNISTA DO MUNDO

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CUBA É COMUNISTA

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Eduardo Campos disse…
'Por pouco', Brasil passa Grã-Bretanha e se torna 6ª economia global
João Fellet

Da BBC Brasil em Brasília

Atualizado em 6 de março, 2012 - 16:41 (Brasília) 19:41 GMT


Mantega disse que uma economia dinâmica é mais importante que o crescimento do PIB


O crescimento de 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2011, anunciado nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), confirmou uma previsão feita por analistas recentemente: de que no ano passado a economia brasileira ultrapassaria a britânica e se tornaria a sexta maior do mundo. No entanto, a ultrapassagem ocorreu por margem menor que a esperada.

Segundo cálculo do Centro para a Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR), um instituto britânico, o PIB brasileiro alcançou US$ 2,469 trilhões (cerca de R$ 4 trilhões) em 2011, ante US$ 2,420 trilhões do britânico.

"A diferença foi menor do que havíamos previsto antes. A economia brasileira tropeçou, mas a economia da Grã-Bretanha foi ainda pior no ano passado, então não foi o suficiente para mudar o cenário", diz o analista Tim Ohlenberg, do CEBR.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país ao longo do ano. Agora, somente Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França estão à frente do Brasil no ranking, que leva em conta os PIBs nominais, medidos em preços correntes.

Outros dois institutos econômicos ouvidos pela BBC Brasil confirmam que a ultrapassagem ocorreu. Segundo cálculos da Consultoria Tendências, o PIB brasileiro alcançou US$ 2,477 trilhões em 2011. O britânico, por sua vez, chegou a US$ 2,421 trilhões.

Em 2010, de acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o PIB brasileiro valia US$2,09 trilhões, comparado a US$ 2,25 trilhões da Grã-Bretanha.

Para comparar os PIBs, deve-se converter suas quantias (medidas nas moedas locais) em dólares, usando como base a cotação média do real e da libra para a moeda americana em 2011. É a primeira vez que o PIB brasileiro aparece à frente do britânico.

A ultrapassagem se explica em grande parte pelos desempenhos das duas economias no ano passado: enquanto o Brasil cresceu 2,7%, a Grã-Bretanha teve expansão de 0,8%.

A economia britânica tem sofrido com os prolongados efeitos da crise econômica na Europa.

Segundo analistas, outro fator que teve peso no resultado foi a acentuada apreciação do real no período, superior à valorização da libra.

O Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social (NIESR, na sigla em inglês) também confirmou que o PIB brasileiro ultrapassou o britânico. Nas contas do instituto, que faz a comparação com base em dados do FMI e em taxas de câmbio atuais, o PIB brasileiro hoje vale US$ 2,52 trilhões, enquanto o britânico vale US$ 2,48 trilhões.

Apesar do resultado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que é mais importante ter uma economia dinâmica, com crescimento sustentável, do que ter o sexto maior PIB global.

Consumo das famílias

Segundo o IBGE, ao crescer 2,7% em 2011, o PIB brasileiro alcançou R$ 4,143 trilhões.

Ainda que bem inferior à projeção do governo no início do ano passado, de expansão de 5%, o resultado de 2011 evidencia o relativo bom momento da economia brasileira num momento em que a Europa e os Estados Unidos enfrentam graves dificuldades para voltar a crescer.

No entanto, apesar do resultado anual, os dados indicam que houve uma desaceleração da economia no fim do ano passado. De acordo com o IBGE, a economia cresceu 0,3% nos últimos três meses de 2011 em relação ao trimestre anterior.

Ainda segundo o Instituto, o desempenho da economia em 2011 foi puxado pelo consumo das famílias, que teve expansão de 4,1% em relação a 2010. Também tiveram bons resultados o setor agropecuário, com crescimento de 3,9%, e o de serviços, com 2,7%.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120306_brasil_pib_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
PIB BRASIL 2011 BBC
Eduardo Campos disse…
A REDE GLOBO SÓ QUER SER A BALA QUE MATOU JOHN KENEDY...

A REDE GLOBO SÓ QUER SER A ÚLTIMA COCA-COLA DO UNIVERSO...

A REDE GLOBO SÓ QUER SER MELHOR DO QUE OS OUTROS...

DIGO ISSO, PORQUE A REDE GLOBO SÓ QUER GOVERNAR O BRASIL, A REDE GLOBO QUER PAUTAR O BRASIL NO JORNAL NACIONAL.

MAS O POVO QUER SABER DE CRESCIMENTO ECONÔMICO, AUMENTO DO PIB BRASIL, PIB DE 5% AO ANO.

A REDE GLOBO QUER PAUTAR O BRASIL NO JORNAL NACIONAL, MAS O POVO BRASILEIRO QUER SABER DE CRESCIMENTO ECONÔMICO, AUMENTO DO PIB.
Eduardo Campos disse…
PIB REINO UNIDO 1º TRIMESTRE 2012 BBC