Cuiabá - uma estrela brilha!

Ontem, dia 14 de abril, foi grande a movimentação na sede municipal do Partido dos Trabalhadores de Cuiabá e em mais nove pontos da cidade onde se realizaram as eleições para delegados ao encontro do próximo dia 22.
Mais de 1.200 petistas, em dia com sua contribuição, e mais algumas dezenas que não conseguiram votar, acorreram às mesas eleitorais definindo entre 3 chapas os destinos de nosso partido nas próximas eleições municipais.
A chapa Militância Socialista por Cuiabá, da professora Enelinda, do Prof. Saldanha, ligados ao Dep. Ademir Brunetto alcançou 57 votos (4,82% dos votos válidos) elegendo 9 delegados;
A chapa Esquerda Socialista: Cuiabá é vermelha e dos trabalhadores, ligadas à direção municipal do Partido dos Trabalhadores (A&E) e apoios alcançou 246 votos (20,79% dos votos válidos) elegendo 38 delegados e
A chapa Unidade e Protagonismo - Agora é Lúdio, por sua vez, apresentou uma aliança inédita em nosso município. 4 correntes ditas pequenas, Graúna, do pré-candidato Lúdio, Esquerda Marxista, O Trabalho e Identidade Petista (IPÊ - integrada por estes GUERRILHEIROS) que, após conversas entre elas e a CNB, corrente majoritária nacionalmente, formaram o grupo de integrantes da chapa que alcançou 880 votos (74,39% dos votos válidos) elegendo 138 delegados.
Os trabalhos das mesas eleitorais ocorreram normalmente, sem incidentes, e um grupo considerável de militantes acorreu ao Diretório Municipal para acompanhar as apurações.
Após a mesma, falaram representantes das diversas chapas confraternizando com o resultado de candidatura própria na capital mato-grossense e já preparando o encontro de delegados do próximo dia 22.

Muitos acham que o resultado foi claro e indica com autoridade que Lúdio Cabral é o candidato preferido de ampla maioria, porém ainda existem mais alguns passos a serem dados e sempe existe a possibilidade de aparecerem candidaturas que forcem a uma prévia.
GUERRILHEIROS VIRTU@IS, mais uma vez. relembram o passado recente de nosso Partido aqui no Mato Grosso, de tantas disputas fratricidas e propugnam que já neste dia 22 de abril seja batido o martelo, consagrando Lúdio Cabral como candidato à prefeito nas eleições em Cuiabá em 2012!

Comentários

Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA, NÃO PODE MAIS SE HUMILHAR PARA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA EUROPA( A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, PAÍSES BRICS)

A ARGENTINA TEM QUE SER CONVIDADA A FAZER PARTE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL)

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Argentina decide nacionalizar YPF e estremece relações com Espanha
Marcia Carmo

De Buenos Aires para a BBC Brasil

Atualizado em 16 de abril, 2012 - 16:40 (Brasília) 19:40 GMT


Para presidente argentina Cristina Kirchner, nacionalização de petroleira é de utilidade pública


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou nesta segunda-feira que seu governo pretende "expropriar" 51% da petrolífera de capital argentino e espanhol Repsol-YPF. A declaração - segundo Cristina, inspirada na Petrobras - estremeceu as relações diplomáticas com a Espanha.

Um projeto de lei, já enviado ao Congresso Nacional, estabelece que o Estado passa a controlar a empresa - que havia sido privatizada nos anos 1990.


A presidente justificou a decisão diante da queda na produtividade da petroleira, no aumento inédito das importações de combustíveis, no passado, e no fato do país ser um dos poucos no mundo que não tem o "controle" deste setor.

"Depois de dezessete anos, pela primeira vez em 2010, tivemos que importar gás e petróleo. Também tivemos redução no saldo comercial [devido à queda nas exportações do setor], que entre 2006 e 2011 foi de 150%", afirmou.

"Não se trata de estatização, mas de recuperação da empresa, que passará a ser controlada pelo Estado argentino", disse, em rede nacional de rádio e de televisão.

Ela também anunciou a assinatura de um decreto intervindo na companhia, que passará a ser administrada por autoridades locais, antes mesmo da aprovação do texto pelos parlamentares argentinos.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120416_argentina_ypf_mc.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Reação

O anúncio da nacionalização era esperado há vários dias e já tinha gerado forte reação das autoridades da Espanha.

Durante o discurso, Cristina leu trechos de reportagens da imprensa espanhola sobre o assunto e afirmou. "Essa presidente não fará eco de frases insolentes [da Espanha]. Primeiro porque sou chefe de Estado. Minha responsabilidade é conduzir", disse.

Pouco depois do anúncio, a número dois do partido governista da Espanha (PP), Dolores de Cospedal, disse que o governo espanhol "responderá" à medida argentina. "Nesta questão, a Espanha tem o apoio dos sócios europeus e outros sócios".

Na sexta-feira passada, a Comissão Europeia afirmou ter o "dever de defender os investimentos realizados pelos estados-membros do bloco no exterior", sinalizando apoio à Espanha.

O rei Juan Carlos também teria telefonado para Cristina tentando evitar a expropriação. O diretor da Repsol-YPF, Antonio Brufau, ainda pedia diálogo poucas horas antes do anúncio presidencial.

Petrobras

Cristina afirmou que a decisão argentina não é um "fato inédito", já que outros governos, como México e Bolívia, possuem 100% das empresas petrolíferas estatais. Ela citou o Brasil como um modelo.

"No Brasil, o estado tem 51% [das ações] por meio da Petrobras. Nós escolhemos o mesmo caminho [com a Repsol-YPF]. Queremos ter uma relação igualitária com nosso sócio [Brasil], para ajudar a América Latina a se transformar também em região de auto-abastecimento. E, por isso, queremos incluir Venezuela no Mercosul para fechar o anel energético", disse.

O restante das ações da Repsol-YPF -mais de 40%- corresponderá às províncias e um percentual reduzido aos espanhóis (especula-se que em torno de 6%).

A presidente disse que a medida não afeta "outros sócios ou acionistas" da Repsol-YPF. No entanto, após o anúncio, as ações da empresa registraram forte queda na Argentina e no mercado internacional.

A presidente afirmou também que seu governo quer trabalhar junto com o empresariado, mas que "não vai tolerar" a falta de cooperação com seu país. O anúncio da presidente foi interpretado por analistas argentinos como sinal de “maior ingerência do Estado” na economia local.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120416_argentina_ypf_mc.shtml
Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA, NÃO PODE MAIS SE HUMILHAR PARA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA EUROPA( A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, PAÍSES BRICS)

A ARGENTINA TEM QUE SER CONVIDADA A FAZER PARTE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL)

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Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA TEM QUE DEIXAR DE SE HUMILHAR PARA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM SIDO MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, NOS PAÍSES BRICS

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A ARGENTINA NÃO PODE MAIS SE HUMILHAR PARA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E PELOS ESTADOS UNIDOS

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Eduardo Campos disse…
A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO NA ÁSIA, NA CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA, PAÍSES BRICS

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A ARGENTINA TEM SIDO MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE SER CONVIDADA A FAZER PARTE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL)

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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A ARGENTINA JÁ FOI MUITO HUMILHADA PELA EUROPA E ESTADOS UNIDOS

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Eduardo Campos disse…
O CONTINENTE AMERICANO OBEDECE AOS ESTADOS UNIDOS, É QUINTAL DOS ESTADOS UNIDOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E DA EUROPA

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O CONTINENTE AMERICANO É DESUNIDO

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O CONTINENTE AMERICANO É O QUINTAL DOS ESTADOS UNIDOS

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O CONTINENTE AMERICANO OBEDECE AOS ESTADOS UNIDOS

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O CONTINENTE AMERICANO NÃO É UNIDO, COESO, CONVERGENTE

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O CONTINENTE AMERICANO É DIVIDIDO, DIVISÃO, DISJUNTO, SEPARADOS

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A ARGENTINA TEM QUE BUSCAR APÓIO POLÍTICO FORA DAS AMÉRICAS E FORA DA EUROPA

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Eduardo Campos disse…
O CONTINENTE AMERICANO É DIVIDIDO, DIVISÃO, DISJUNTO, SEPARADOS

O CONTINENTE AMERICANO NÃO É UNIDO, COESO, CONVERGENTE

O CONTINENTE AMERICANO É DESUNIDO

ESSA DESUNIÃO TODA DO CONTINENTE AMERICANO É BOM PARA O BRASIL

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O BRASIL SE BENEFICIA DA DESUNIÃO, SEPARAÇÃO, DESAGREGAÇÃO, DO CONTINENTE AMERICANO

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Cúpula frustra Argentina e expõe ascensão da Colômbia
João Fellet

Enviado especial da BBC Brasil a Cartagena

Atualizado em 15 de abril, 2012 - 21:44 (Brasília) 00:44 GMT


Apesar de explosões, Colômbia demonstrou que conseguiria realizar o evento em segurança


A 6ª Cúpula das Américas, que terminou neste domingo sem que os países participantes se entendessem sobre seus principais temas, expôs a ascensão regional da Colômbia e golpeou as expectativas da Argentina de endosso do grupo ao seu pleito pelas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos).

Ainda que o encontro não tenha produzido resultados contundentes – a principal decisão foi delegar à Organização dos Estados Americanos (OEA) a realização de um estudo sobre a política de combate às drogas da região –, o evento foi considerado uma vitória para os anfitriões colombianos.

A algumas semanas da cúpula, a presença de vários líderes regionais importantes, como a presidente Dilma Rousseff, era tida como incerta.

No entanto, só não compareceram ao evento os presidentes do Equador (Rafael Corrêa), Nicarágua (Daniel Ortega), Haiti (Michel Martelly) e Venezuela (Hugo Chávez) – os três primeiros faltaram em protesto pela ausência de Cuba no encontro, enquanto o último citou problemas de saúde.

Segundo um diplomata brasileiro, a presença no evento dos líderes dos países mais poderosos da região, como Estados Unidos, Brasil e México, mostra o prestígio desfrutado atualmente pela Colômbia. Ele também diz que um dos grandes objetivos do país era mostrar que tinha condições de realizar o evento em segurança.

O intento colombiano, segundo o diplomata, foi largamente alcançado. Apesar de algumas explosões em Bogotá e Cartagena, que não deixaram feridos nem produziram danos, não houve relatos de falhas mais graves na segurança.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_balanco_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Protagonismo

Desde que Juan Manuel Santos assumiu a Presidência, em 2010, ele tem reivindicado um maior papel para a Colômbia na região. Meses após tomar posse, Santos assumiu, ao lado de Chávez (desafeto de seu antecessor na Presidência colombiana, Álvaro Uribe), a liderança nas negociações para o retorno do ex-presidente Manuel Zelaya a Honduras, em 2011.

Além de pôr fim às desavenças com governos esquerdistas de países vizinhos – sob Uribe, a Colômbia também se estranhava com Equador e com Cuba –, Santos desfruta de uma popularidade interna que beira os 80%, ancorada em vitórias militares contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e no bom momento econômico do país (o PIB colombiano cresceu 6% no ano passado).


Presidente colombiano tem buscado papel protagonista na América Latina


Arlene Tickner, professora da Relações Internacionais da Universidade de Los Andes, em Bogotá, diz que Santos tem se apresentado como alguém capaz de "fazer uma ponte entre norte e sul, leste e oeste".

Para Tickner, trata-se de uma postura próxima à que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantinha na região e que, segundo ela, Dilma Rousseff não parece tão disposta a seguir.

Ela afirma ainda que a ascensão de Santos preenche um vácuo de liderança na região, uma vez que os governos do Chile, México e Argentina enfrentam graves problemas domésticos e os da Bolívia, Equador e Venezuela "estão muito nos extremos para construir qualquer consenso".

No entanto, a professora acredita que a Colômbia não tem um "poderio diplomático" capaz de sustentar as ambições de seu presidente. Além disso, Tickner afirma que a falha da Cúpula das Américas em produzir resultados mais concretos evidencia "a tarefa gigante" que Santos tem pela frente.

"Há uma divisão tremenda na América Latina hoje. Não sei se Santos terá algum êxito em suas ambições", disse ela à BBC Brasil.

Segunda maior economia

As pretensões da Colômbia não se aplicam somente à diplomacia. No ano passado, Bogotá apresentou uma projeção dizendo que a economia colombiana seria a segunda maior da América do Sul em 2012, ultrapassando a Argentina.

Na última Cúpula das Américas, à disputa com a Argentina pelo posto de segunda maior economia da região somou-se um estranhamento político.

"Há uma divisão tremenda na América Latina hoje. Não sei se Santos (Juan Manuel, presidente da Colômbia) terá algum êxito em suas ambições."

Arlene Tickner, da Universidade Los Andes, em Bogotá


Em resposta a um jornalista, Santos disse que, após discursar a empresários no sábado, a presidente argentina, Cristina Kirchner, o procurou para indagar por que ele não se referira em sua fala ao pleito argentino pelas ilhas Malvinas.

No domingo, Cristina decidiu não participar de uma reunião privada entre os presidentes e antecipou sua volta, atitude atribuída à falta de apoio à sua reivindicação sobre as ilhas.

Santos, no entanto, disse que ela alegou "problemas na Argentina" para regressar mais cedo.

Em seu discurso no final da cúpula, o colombiano afirmou que a maioria dos países apoiava uma solução pacífica para o impasse sobre as ilhas, mas não endossou o pleito argentino. Segundo diplomatas, Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.

A falha de Cristina em obter o apoio para a sua demanda ocorre no momento em que seu governo enfrenta um escândalo no alto escalão.

A Justiça argentina investiga se o vice-presidente, Amado Boudou, intercedeu a favor de uma empresa em licitação para a emissão de moeda, o que caracterizaria tráfico de influência.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_balanco_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
Cúpula termina sem acordo sobre Cuba, drogas ou Malvinas
João Fellet

Enviado especial da BBC Brasil a Cartagena

Atualizado em 15 de abril, 2012 - 20:38 (Brasília) 23:38 GMT


Estados Unidos e Canadá se opuseram à presença de Cuba na próxima Cúpula


A 6ª Cúpula das Américas terminou neste domingo em Cartagena, na Colômbia, sem um acordo sobre os temas mais sensíveis discutidos, como a participação de Cuba nos próximos encontros, o pleito argentino pelas ilhas Malvinas e a política antidrogas na região.

Em discurso ao final do evento, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que a maioria dos países defendeu que Cuba participe da próxima cúpula, daqui a três anos, no Panamá.

"Pela primeira vez, a maioria de países expressou sua posição dizendo 'nós queremos que Cuba seja parte do processo das Cúpulas (das Américas)'. Isso tem peso político importante, não foi visto antes e deve inciar série de aproximações e pontes que nos permitam, oxalá dentro de três anos, ter Cuba na próxima cúpula."

No entanto, por oposição dos Estados Unidos, o convite à ilha comunista foi vetado. "Infelizmente, em cúpulas que se fazem por consenso, se um país disser não estar de acordo, não pode haver decisão", justificou Santos.

Sobre a polêmica envolvendo as ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos), atualmente sob soberania britânica mas reivindicadas pela Argentina, o colombiano disse que a maioria dos países apoia uma solução pacífica para o impasse, mas não houve um endosso ao pleito argentino.

Nesse caso, segundo diplomatas, além dos Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.

Num sinal de descontentamento com o comunicado final, a presidente argentina, Cristina Kirchner, deixou a cúpula antes do discurso de Santos.

"Ninguém achou que se chegaria a algum acordo sobre Malvinas ou Cuba. Todos sabíamos que não haveria acordo, então não há surpresas negativas", disse Santos, ao responder um jornalista que questionou se a cúpula tinha sido um fracasso.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_encerramento_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Discussão como conquista

Sobre a política de combate ao narcotráfico na região, o colombiano afirmou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) recebeu a missão de analisar os resultados da atual estratégia antidrogas e explorar novas formas de lidar com o tema.

Também haverá em breve, segundo ele, um encontro entre os chanceleres da região para tratar da questão, uma iniciativa proposta pelo Peru.


Em sinal de desagravo, presidente argentina deixou a Cúpula mais cedo


Nos últimos dias, Santos e alguns presidentes da América Central defenderam mudar a atual política de drogas da região, atualmente focada na repressão ao tráfico e na criminalização do consumo.

Segundo eles, a postura não está surtindo os efeitos desejados, como atestariam os altos índices de violência relacionada ao tráfico nos países.

Alguns líderes presentes, como o presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, chegaram a se declarar favoráveis à legalização de algumas drogas. Mas os Estados Unidos se opõem radicalmente à medida.

Embora não tenha havido consenso sobre os temas sensíveis, o presidente colombiano disse que a simples discussão desses assuntos foi uma conquista, já que, segundo ele, eles jamais haviam sido abordados nos encontros anteriores.

"Havia problemas e temas que ninguém se atrevia a pôr na mesa. Creio que a grande diferença (deste encontro) foi que todos temas foram postos na mesa e discutidos."

Sem chegar a um consenso nos temas sensíveis, os países reunidos expressaram um conjunto de intenções, entre os quais trabalhar pelo sucesso da Rio+20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio, em junho), combater o crime organizado internacional, investir na prevenção de desastres naturais e erradicar a pobreza na região.

Presente na cúpula, a presidente Dilma Rousseff regressou ao Brasil pouco após o discurso de Santos. Ela não falou à imprensa durante todo o evento.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120415_cupula_americas_encerramento_jf.shtml
Eduardo Campos disse…
CUBA É O ÚNICO PAÍS COMUNISTA DO MUNDO

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CUBA É COMUNISTA

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CUBA É COMUNISTA


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Eduardo Campos disse…
PIB BRASIL 2011 BBC
Eduardo Campos disse…
PIB REINO UNIDO 1º TRIMESTRE 2012 BBC