Parodiando uma pérfida capa de uma pérfida revista...
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GUERRILHEIROS VIRTU@IS
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Eduardo Campos disse…
líderes dos países mais ricos do mundo se encontraram em Julho de 2005
Eduardo Campos disse…
Última actualização: 08 Junho, 2007 - Publicado em 12:04 GMT
G8 promete $60 mil milhões para África
O G8 prometeu $60 mil milhões para o combate à SIDA, malária e tuberculose em África
Os líderes das nações do G8, reunidos na Alemanha, prometeram gastar $60 mil milhões no combate à SIDA, malária e tuberculose em África.
O acordo foi anunciado no último dia da cimeira de Heiligendamm, que virou as suas atenções para o continente africano.
O G8 está sob pressão para honrar as promessas de ajuda feitas na sua cimeira de 2005. Pensa-se que os EUA contribuirão com metade dos $60 mil milhões.
O Ministro alemão do Desenvolvimento anunciara o montante à televisão estatal, ZDF TV, antes das negociações entre os líderes do G8.
Na quinta-feira, os líderes do G8 concordaram com "cortes substanciais" às emissões de gases de estufa num esforço para lidar com as mudanças climáticas.
Entretanto, o Presidente George W. Bush estaria com uma ligeira indisposição estomacal, e manteve na manhã desta sexta-feira um encontro com o seu homólogo francês, Nicholas Sarkozy, na sua suite - em vez de na sala de conferência, como fora planeado.
Funcionários norte-americanos disseram que a visita de Bush à Polónia, ainda esta sexta-feira, continua agendada, apesar da "indisposição" do presidente.
Progressos limitados
O Presidente Bush anunciou no mês passado que os EUA disponibilizariam $30 mil milhões para o combate à SIDA em África, e diplomatas confirmaram que esse montante constituiria metade da soma anunciada esta sexta-feira.
Apesar de vidas virem a ser salvas com mais dinheiro para o combate à SIDA, isto representa uma ambição sem grande visão que vai acabar por custar vidas
Steve Cockburn, Stop Aids Campaign
Alguns activistas disseram que a maior parte do montante havia sido já anunciada e que ficava aquém dos objectivos da ONU.
"Apesar de vidas virem a ser salvas com mais dinheiro para o combate à SIDA, isto representa uma ambição sem grande visão que vai acabar por custar vidas", disse Steve Cockburn, da Stop Aids Campaign, uma ONG vocacionada à luta contra a SIDA.
Várias agências de auxílio dizem que o G8 não cumpriu com as promessas feitas na cimeira de 2005 em Gleneagles, na Escócia, e que os líderes das nações mais ricas reconhecem essa falha.
Segundo o enviado da BBC, James Robbins, os líderes do G8 acabam de concordar com uma declaração em que realçam a sua firme determinação em implementar essas promessas, e em manter África no topo da agenda da sua cimeira do próximo ano, no Japão.
Especificamente, depois de aturadas discussões, os líderes das oito nações mais industrializadas concordaram em cobrir um défice de $500 milhões nos gastos deste ano com a educação em África, diz o nosso enviado.
A maior parte dos activistas reconhece terem sido feitos alguns progressos desde a cimeira de Gleneagles.
O cancelamento das dívidas de 18 países africanos permitiu, por exemplo, que a Zâmbia expandisse a assistência médica gratuita às suas áreas rurais.
Mas outras promessas - como um impulso sustentado à ajuda ao desenvolvimento, e a promessa de se trabalhar no sentido de um acordo global de comércio livre que removeria as tarifas impostas às exportações africanas para o mundo desenvolvido - continuam por materializar.
Esperamos uma maior parceria e uma maior participação da comunidade internacional na resolução de crises no continente africano
Presidente Umaru Yar'Adua
O recém-eleito Presidente Umaru Yar'Adua, da Nigéria, um de seis líderes africanos convidados para a cimeira do G8, disse à BBC que procuraria melhores acordos comerciais para África e o incremento dos esforços para a resolução da crise no Darfur.
""Esperamos uma maior parceria, uma maior porção de comércio livre para as nações africanas, uma maior participação da comunidade internacional na resolução de crises no continente africano - especialmente as crises do Darfur e da Somália", disse Yar'Adua.
Última actualização: 07 Julho, 2008 - Publicado em 02:54 GMT
África em debate na cimeira do G8
Um forte aparato de segurança protege os líderes do G8
Começou, na ilha japonesa de Hokkaido, mais uma cimeira anual do G8 - que reúne os líderes das oito nações mais industrializadas do mundo. A reunião começou com uma sessão dedicada a discussões sobre África.
Os líderes do G8 ouviram as preocupações de sete chefes de Estado africanos especificamente convidados e que referiram o impacto sobre os seus países da recente escalada dos preços dos combustíveis e dos alimentos.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu a duplicação da produção de alimentos no continente africano por forma a lidar-se com esta situação.
Segundo ele, a inabilidade de África para produzir e vender mais alimentos não está apenas a provocar um aumento dos preços mas também a contribuir para a propagação da fome e da pobreza.
Mas Sue Mbaya, da ONG Visão Mundial, diz que há também responsabilidades das nações mais industrializadas.
Segundo ela, as promessas feitas na cimeira do G8, há três anos, na cidade escocesa de Gleneagles, de duplicação da ajuda ao continente africano até 2010s já apresentam um défice de US$40 mil milhões.
"Dez milhões de crianças continuam a morrer todos os anos devido a doenças que podem ser tratadas. Mulheres, crianças e homens em África continuam a viver abaixo dos níveis aceitáveis de pobreza.
"Essas pessoas continuam a morrer porque as promessas feitas não foram honradas. É por essa razão que, todos os anos, continuamos a dizer aos líderes do G8 que devem cumprir as promessas que fizeram," disse Sue Mbaya.
Os líderes do G8 vão também discutir o impacto dos subsídios no aumento da produção de bio-combustíveis.
A cimeira de Hokkaido deverá pedir a criação de um painél de especialistas internacionais para estudar formas de se prever e, possivelmente, evitar uma nova crise como a que neste momento afecta a maior parte do mundo.
Há a ameaça se colocar centenas de milhões de pessoas numa situação de extrema pobreza e de fome.
Outras questões na agenda da cimeira do G8 são a deterioração das perspectivas da economia global e as mudanças climáticas.
Última actualização: 08 Junho, 2007 - Publicado em 19:19 GMT
'G8 contradiz-se e não mostra progressos'
Michel Lotrowska, o director da Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais, dos Médicos Sem Fronteiras, disse à BBC para África que o anúncio de disponibilização de $60 mil milhões não representa um avanço significativo.
Em entrevista a Aires Walter dos Santos, Lotrowska considera que o mais importante é que se consiga acesso universal aos medicamentos mais usados na luta contra a SIDA, a malária e a tuberculose.
Quais são, realmente, as suas objecções à disponibilização, pelo G8, de $60 mil milhões?
Se se tem $60 mil milhões e paga-se uma fortuna na compra de medicamentos, na verdade não se consegue tratar muita gente. Custa 5 vezes mais se se quizer uma terapia mais recente, isso no melhor dos casos.
Em países como o Brasil uma terapia de segunda linha custa 20 a 30 vezes mais. É um desafio muito grande conseguir-se reduzir os custos do tratamento; o G8 não está de forma alguma preocupado.
O que não é um bom anúncio para países como o Brasil acaba por ser um bom anúncio para um país como o Uganda, por exemplo?
Não sei, porque países como o Uganda também precisam de encontrar formas de reduzir os custos e de ter medicamentos adequados para as doenças que os afectam.
Isso não vai acontecer através de um sistema mais rígido de patentes, como é a proposta do G8. Então, acho que esses países tampouco vão poder ser contemplados por esse novo anúncio.
Claro que mais dinheiro é sempre bem-vindo. E claro que o documento aprovado pelo G8 é especificamente sobre África. Mas África não é constituida apenas pelos países mais pobres. Há também países africanos de renda mais elevada que não foram contemplados.
Em resumo, para os Médicos Sem Fronteiras, o anúncio do G8 é bom mas podia ter sido melhor?
Nem sei se posso dizer isso. A nossa reacção é que o G8 está a dizer coisas até contraditórias. E não há progressos na área do acesso aos medicamentos.
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G8 promete $60 mil milhões para África
O G8 prometeu $60 mil milhões para o combate à SIDA, malária e tuberculose em África
Os líderes das nações do G8, reunidos na Alemanha, prometeram gastar $60 mil milhões no combate à SIDA, malária e tuberculose em África.
O acordo foi anunciado no último dia da cimeira de Heiligendamm, que virou as suas atenções para o continente africano.
O G8 está sob pressão para honrar as promessas de ajuda feitas na sua cimeira de 2005. Pensa-se que os EUA contribuirão com metade dos $60 mil milhões.
O Ministro alemão do Desenvolvimento anunciara o montante à televisão estatal, ZDF TV, antes das negociações entre os líderes do G8.
Na quinta-feira, os líderes do G8 concordaram com "cortes substanciais" às emissões de gases de estufa num esforço para lidar com as mudanças climáticas.
Entretanto, o Presidente George W. Bush estaria com uma ligeira indisposição estomacal, e manteve na manhã desta sexta-feira um encontro com o seu homólogo francês, Nicholas Sarkozy, na sua suite - em vez de na sala de conferência, como fora planeado.
Funcionários norte-americanos disseram que a visita de Bush à Polónia, ainda esta sexta-feira, continua agendada, apesar da "indisposição" do presidente.
Progressos limitados
O Presidente Bush anunciou no mês passado que os EUA disponibilizariam $30 mil milhões para o combate à SIDA em África, e diplomatas confirmaram que esse montante constituiria metade da soma anunciada esta sexta-feira.
Apesar de vidas virem a ser salvas com mais dinheiro para o combate à SIDA, isto representa uma ambição sem grande visão que vai acabar por custar vidas
Steve Cockburn, Stop Aids Campaign
Alguns activistas disseram que a maior parte do montante havia sido já anunciada e que ficava aquém dos objectivos da ONU.
"Apesar de vidas virem a ser salvas com mais dinheiro para o combate à SIDA, isto representa uma ambição sem grande visão que vai acabar por custar vidas", disse Steve Cockburn, da Stop Aids Campaign, uma ONG vocacionada à luta contra a SIDA.
Várias agências de auxílio dizem que o G8 não cumpriu com as promessas feitas na cimeira de 2005 em Gleneagles, na Escócia, e que os líderes das nações mais ricas reconhecem essa falha.
http://www.bbc.co.uk/portugueseafrica/news/story/2007/06/070608_g8africaaws.shtml
Segundo o enviado da BBC, James Robbins, os líderes do G8 acabam de concordar com uma declaração em que realçam a sua firme determinação em implementar essas promessas, e em manter África no topo da agenda da sua cimeira do próximo ano, no Japão.
Especificamente, depois de aturadas discussões, os líderes das oito nações mais industrializadas concordaram em cobrir um défice de $500 milhões nos gastos deste ano com a educação em África, diz o nosso enviado.
A maior parte dos activistas reconhece terem sido feitos alguns progressos desde a cimeira de Gleneagles.
O cancelamento das dívidas de 18 países africanos permitiu, por exemplo, que a Zâmbia expandisse a assistência médica gratuita às suas áreas rurais.
Mas outras promessas - como um impulso sustentado à ajuda ao desenvolvimento, e a promessa de se trabalhar no sentido de um acordo global de comércio livre que removeria as tarifas impostas às exportações africanas para o mundo desenvolvido - continuam por materializar.
Esperamos uma maior parceria e uma maior participação da comunidade internacional na resolução de crises no continente africano
Presidente Umaru Yar'Adua
O recém-eleito Presidente Umaru Yar'Adua, da Nigéria, um de seis líderes africanos convidados para a cimeira do G8, disse à BBC que procuraria melhores acordos comerciais para África e o incremento dos esforços para a resolução da crise no Darfur.
""Esperamos uma maior parceria, uma maior porção de comércio livre para as nações africanas, uma maior participação da comunidade internacional na resolução de crises no continente africano - especialmente as crises do Darfur e da Somália", disse Yar'Adua.
http://www.bbc.co.uk/portugueseafrica/news/story/2007/06/070608_g8africaaws.shtml
África em debate na cimeira do G8
Um forte aparato de segurança protege os líderes do G8
Começou, na ilha japonesa de Hokkaido, mais uma cimeira anual do G8 - que reúne os líderes das oito nações mais industrializadas do mundo. A reunião começou com uma sessão dedicada a discussões sobre África.
Os líderes do G8 ouviram as preocupações de sete chefes de Estado africanos especificamente convidados e que referiram o impacto sobre os seus países da recente escalada dos preços dos combustíveis e dos alimentos.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu a duplicação da produção de alimentos no continente africano por forma a lidar-se com esta situação.
Segundo ele, a inabilidade de África para produzir e vender mais alimentos não está apenas a provocar um aumento dos preços mas também a contribuir para a propagação da fome e da pobreza.
Mas Sue Mbaya, da ONG Visão Mundial, diz que há também responsabilidades das nações mais industrializadas.
Segundo ela, as promessas feitas na cimeira do G8, há três anos, na cidade escocesa de Gleneagles, de duplicação da ajuda ao continente africano até 2010s já apresentam um défice de US$40 mil milhões.
"Dez milhões de crianças continuam a morrer todos os anos devido a doenças que podem ser tratadas. Mulheres, crianças e homens em África continuam a viver abaixo dos níveis aceitáveis de pobreza.
"Essas pessoas continuam a morrer porque as promessas feitas não foram honradas. É por essa razão que, todos os anos, continuamos a dizer aos líderes do G8 que devem cumprir as promessas que fizeram," disse Sue Mbaya.
Os líderes do G8 vão também discutir o impacto dos subsídios no aumento da produção de bio-combustíveis.
A cimeira de Hokkaido deverá pedir a criação de um painél de especialistas internacionais para estudar formas de se prever e, possivelmente, evitar uma nova crise como a que neste momento afecta a maior parte do mundo.
Há a ameaça se colocar centenas de milhões de pessoas numa situação de extrema pobreza e de fome.
Outras questões na agenda da cimeira do G8 são a deterioração das perspectivas da economia global e as mudanças climáticas.
http://www.bbc.co.uk/portugueseafrica/news/story/2008/07/080707_g8summitaws.shtml
'G8 contradiz-se e não mostra progressos'
Michel Lotrowska, o director da Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais, dos Médicos Sem Fronteiras, disse à BBC para África que o anúncio de disponibilização de $60 mil milhões não representa um avanço significativo.
Em entrevista a Aires Walter dos Santos, Lotrowska considera que o mais importante é que se consiga acesso universal aos medicamentos mais usados na luta contra a SIDA, a malária e a tuberculose.
Quais são, realmente, as suas objecções à disponibilização, pelo G8, de $60 mil milhões?
Se se tem $60 mil milhões e paga-se uma fortuna na compra de medicamentos, na verdade não se consegue tratar muita gente. Custa 5 vezes mais se se quizer uma terapia mais recente, isso no melhor dos casos.
Em países como o Brasil uma terapia de segunda linha custa 20 a 30 vezes mais. É um desafio muito grande conseguir-se reduzir os custos do tratamento; o G8 não está de forma alguma preocupado.
O que não é um bom anúncio para países como o Brasil acaba por ser um bom anúncio para um país como o Uganda, por exemplo?
Não sei, porque países como o Uganda também precisam de encontrar formas de reduzir os custos e de ter medicamentos adequados para as doenças que os afectam.
Isso não vai acontecer através de um sistema mais rígido de patentes, como é a proposta do G8. Então, acho que esses países tampouco vão poder ser contemplados por esse novo anúncio.
Claro que mais dinheiro é sempre bem-vindo. E claro que o documento aprovado pelo G8 é especificamente sobre África. Mas África não é constituida apenas pelos países mais pobres. Há também países africanos de renda mais elevada que não foram contemplados.
Em resumo, para os Médicos Sem Fronteiras, o anúncio do G8 é bom mas podia ter sido melhor?
Nem sei se posso dizer isso. A nossa reacção é que o G8 está a dizer coisas até contraditórias. E não há progressos na área do acesso aos medicamentos.
http://www.bbc.co.uk/portugueseafrica/news/story/2007/06/070608_g8msfdrugsaws.shtml