Verônica Serra prepara contra-ataque a Amaury

Fernado Porfírio _247 - Lá vem o contra-ataque. A advogada Verônica Serra e seu marido, Alexandre Bourgeois, estão costurando a reação ao jornalista Amaury Ribeiro Jr, autor do livro “A Privataria Tucana”. Amaury acusa a filha do tucano José Serra, ex-governador de São Paulo, de se beneficiar de esquemas durante a privatização do setor de telecomunicações no Brasil.
Esta semana, Verônica e o marido se reuniram com um destacado advogado paulista, especialista na área de imprensa, para discutir detalhes da ação judicial que será movida contra o jornalista. O processo deverá ser distribuído a uma das varas cíveis centrais da capital, que funcionam no fórum João Mendes, bem no coração de São Paulo.

Ainda não está confirmado o valor que a advogada vai pedir como indenização por dano moral. Verônica Serra entende que sua honra foi abalada com as revelações feitas no livro.
“Posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça”, havia escrito a filha do ex-governador José Serra em nota publicada no site veronicaserra.com.br. “Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes", completa.
O livro é resultado de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada “Era das Privatizações”, ocorrida no governo FHC, sob o comando do então ministro do Planejamento José Serra.
Amaury Jr. sustenta no livro que amigos e parentes de Serra criaram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003. O jornalista afirma ainda que Verônica Serra foi sócia de Verônica Dantas na empresa Decidir, que atuava na prestação de serviços financeiros na internet. Verônica Dantas é irmã do banqueiro Daniel Dantas, que controlou a antiga Brasil Telecom até o início de 2005,
Verônica é o ponto frágil das pretensões políticas de José Serra. Ex-funcionária da Editora Abril, na revista Exame, como assistente da área comercial, sua vida começou a mudar quando ela ganhou uma bolsa na Universidade de Harvard, paga pelos donos da Ambev.
Em Harvard ela conheceu o futuro marido, Alexandre Bourgeois. Na era da internet, Verônica também abriu a empresa Decidir.com, de leilões eletrônicos, que recebeu R$ 10 milhões em investimentos da empresa JVN. Seus negócios, no entanto, jamais prosperaram. Ela e o marido, no entanto, se tornaram prósperos administradores de um fundo de investimentos sediado em Trancoso, na Bahia.
O livro também relata que o marido de Verônica Serra usou uma empresa chamada IConexa para injetar R$ 7 milhões na filial da mesma firma no Brasil.
Relembre nota escrita por Verõnica Serra dias depois do lançamento do livro:
Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família com mentiras e torpezas.
1. Quais são os fatos?
- Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
- Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
- Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.
4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.
7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.
10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.
12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.
14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.

Comentários

Eduardo Campos disse…
O PIB BRASIL DE 2,8% EM 2011 FOI O PIOR PIB DO BRASIL DOS ÚLTIMOS ANOS( 10 ANOS)

O PIB DO BRASIL ESTÁ CRESCENDO IGUAL AO PIB DOS ESTADOS UNIDOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


ISSO É UMA VERGONHA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


O BRASIL CRESCER ABAIXO DE 3% DO PIB AO ANO É VERGONHOSO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eduardo Campos disse…
O BRASIL ESTÁ CRESCENDO ABAIXO DE 3% DO PIB AO ANO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


O BRASIL ESTÁ IGUAL AOS ESTADOS UNIDOS COM CRESCIMENTO DE 2% DO PIB A 3% DO PIB AO ANO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O PIB DO BRASIL É O PIOR PIB DOS PAÍSES BRICS(BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL) !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O PIB BRASIL PERDE PARA TODOS OS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL) !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eduardo Campos disse…
BEM QUE O BRASIL PODERIA SER EXCLUÍDO DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL) POR BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O PIB BRASIL NÃO CONDIZ COM OS PAÍSES BRICS QUE CRESCEM ACIMA DE 4% DO PIB AO ANO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


OS PAÍSES BRICS TEM RÁPIDO CRESCIMENTO ECONÔMICO, CRESCIMENTO ECONÔMICO ACELERADO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O BRASIL CRESCE ABAIXO DOS 3% DO PIB AO ANO IGUAL AOS ESTADOS UNIDOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eduardo Campos disse…
BEM QUE O BRASIL PODERIA SER EXCLUÍDO DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL) POR BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O PIB BRASIL NÃO CONDIZ COM OS PAÍSES BRICS QUE CRESCEM ACIMA DE 4% DO PIB AO ANO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


OS PAÍSES BRICS TEM RÁPIDO CRESCIMENTO ECONÔMICO, CRESCIMENTO ECONÔMICO ACELERADO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O BRASIL CRESCE ABAIXO DOS 3% DO PIB AO ANO IGUAL AOS ESTADOS UNIDOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eduardo Campos disse…
7 de dezembro de 2011 - 10:10

PIB do Brasil pior que Brics e europeus endividados


O desempenho da economia brasileira teve o pior resultado no terceiro trimestre entre o grupo de países emergentes chamado Brics, integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e ainda África do Sul, na comparação com o mesmo período de 2010, segundo o IBGE. Enquanto o PIB do Brasil registrou expansão de 2,1% no período, a China teve alta de 9,1%, a Índia conquistou um aumento de 6,9%, a economia russa alcançou 4,8%, e a performance da África do Sul resultou num crescimento de 3,1%. Na comparação com o segundo trimestre, o Brasil teve crescimento nulo (zero) igual ao de nações europeias mergulhadas na crise da zona do euro, como Espanha e Bélgica. O desempenho brasileiro ficou atrás do da União Europeia, que cresceu 0,2%, e de países como França (0,4%) e Alemanha (0,5%). Na América Latina, o resultado do Brasil ficou distante do México (1,3%) e do Chile (0,6%). Os Estados Unidos, em lenta recuperação, cresceram 0,5%. O ritmo de expansão do PIB brasileiro vem perdendo fôlego em relação ao crescimento dos demais Brics desde o segundo trimestre de 2010. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)

http://www.alvarodias.blog.br/2011/12/pib-pior-do-que-brics-e-europeus-endividados/
Eduardo Campos disse…
3 Comentários para “PIB do Brasil pior que Brics e europeus endividados”


Celso D'Costa disse:

7 de dezembro de 2011 às 15:22
Pib brasileiro estagnado preocupa países vizinhos, a wolkswagen esta com mais de 40mil carros encalhados, isto não é porque o povão que acreditou estar na classe média, devido a tanta propaganda mentirosa dos des-governos LuLLa/DiLLma entendeu que não deve comprar um gol a 40 mil reais, enquanto na Argentina custa 19 mil reais, é porque esta na mer…… e não tem dinheiro para prestação em 80 vezes, o churrasquinho na laje também esta ameaçado devido o alto custo da carne e o endividamento da população, as compras de natal então …. a maioria nem pagou a do natal passado. Será que agora o governo da presidANTA DiLLma, acorda e faz algumas das reformas que o país tanto precisa. Ou continuarão diminuindo imposto de geladeira e tv, como se isso fosse muito importante pro país

Celso D'Costa disse:
7 de dezembro de 2011 às 15:25
Corrigindo:

isto é porque o povão que acreditou estar na classe média, devido a tanta propaganda mentirosa dos des-governos LuLLa/DiLLma, e não porque entendeu que não se deve comprar um gol a 40 mil reais, enquanto na Argentina custa 19 mil reais, é porque esta na mer…… e não tem dinheiro para prestação em 80 vezes

Francisco SP disse:
7 de dezembro de 2011 às 19:29
Falou tudo, haja vista tambem, que os salários não acompanharam a inflação real, pois a oficial nem bóde engole, inclusive a desgraça que fizeram com os aposentados do INSS vetando seus aumentos e correções! O Pinóquio aqui no Brasil perderia para a turma do PT e a base aliada descabida!


http://www.alvarodias.blog.br/2011/12/pib-pior-do-que-brics-e-europeus-endividados/
Eduardo Campos disse…
PIB dos EUA cresce em ritmo lento e indica tendência para 2012
Alessandra Correa

Da BBC Brasil em Washington

Atualizado em 27 de janeiro, 2012 - 14:54 (Brasília) 16:54 GMT


Depois de um início de ano difícil, a economia americana ganhou ritmo no quarto trimestre de 2011, com taxa de crescimento anualizada de 2,8%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Comércio.

Essa taxa anualizada, usada para medir o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) nos Estados Unidos, é uma projeção de quanto o crescimento seria em um ano se mantido o mesmo ritmo, e equivale a um avanço de 0,7% no trimestre.

O resultado ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma taxa anualizada de 3% para o período de outubro a dezembro, mas ainda assim foi o melhor trimestre de 2011 e bem acima dos 1,8% registrados nos três meses anteriores.

O avanço no quarto trimestre, porém, não foi suficiente para se traduzir em um desempenho vigoroso no ano. A economia americana fechou 2011 com crescimento de apenas 1,7%.

"O PIB do quarto trimestre não mostra uma recuperação decolando. É consistente com uma melhora contínua e gradual", diz o analista Nigel Gault, economista-chefe da consultoria IHS Global Insight nos Estados Unidos.

DesempregoO FMI projeta crescimento de 1,8% para a economia americana em 2012.

O otimisto gerado pelos indicativos de que a economia dos EUA vai seguir um ritmo gradual de recuperação, ainda que lento, é prejudicado pelo fato de que essa taxa de crescimento ainda é insuficiente para reverter os altos níveis de desemprego.

Durante a recessão, mais de 8 milhões de vagas foram perdidas nos Estados Unidos.

Apesar de ter apresentado uma trajetória de queda nos últimos, a taxa de desemprego ainda permanece alta, em 8,5%. O próprio governo diz que deve levar alguns anos até que o desemprego chegue a um patamar considerado normal, em torno de 6%.

Nesse cenário, o presidente Barack Obama, que concorre à reeleição em 6 de novembro, tem focado seu discurso na economia, que é a principal preocupação dos eleitores americanos, segundo pesquisas de opinião.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/01/120127_eua_pib_ac.shtml
Eduardo Campos disse…
27/01/2012 11h35 - Atualizado em 27/01/2012 12h25


PIB dos EUA fecha 2011 com alta de 1,7%

Expansão ficou abaixo da registrada no ano anterior, de 3%.
Economia dos EUA completou dez trimestres de recuperação após crise.


O Produto Interno Bruto dos Estados Unidos (PIB) cresceu 1,7% em 2011, na comparação com o ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Departamento do Comércio. O dado é a primeira estimativa do órgão e está sujeito a revisões. Em 2010, a economia norte-americana tivera expansão de 3%.

De acordo com o departamento, a expansão na economia no ano passado reflete, principalmente, contribuições positivas de consumo pessoal, exportações e investimentos fixos não residenciais. Por outro lado, o crescimento do PIB recebeu contribuições positivas de gastos de governos locais e estaduais, investimentos em estoques e gastos do governo federal. As importações, que também contribuem negativamente, tiveram alta no período.

Em dólares correntes, o PIB mostrou crescimento de 3,9% em 2011, para US$ 15,087 trilhões, uma alta de US$ 561,2 bilhões frente ao ano anterior.

4º trimestre
Nos últimos três meses de 2011, o PIB dos EUA teve alta anualizada de 2,8% na comparação com os três meses anteriores. No terceiro trimestre, a expansão ficara em 1,8%.

A expansão trimestral foi a maior desde o segundo trimestre de 2010, quando o PIB teve alta de 3,8%. Também marca o décimo trimestre consecutivo de recuperação da economia dos EUA, após a recessão resultante da crise financeira mundial.

Os gastos dos consumidores - que correspondem a mais de dois terços da demanda na economia norte-americana - aumentaram 2,0% no quarto trimestre, em comparação com a alta de 1,7% no terceiro trimestre e de 0,7% no segundo trimestre. O aumento ocorreu ao mesmo tempo que a taxa de poupança dos norte-americanos diminuiu.

O investimento das empresas cresceu 1,7% no quarto trimestre, bem menos do que a expansão de 15,7% no terceiro trimestre e de 10,3% no segundo trimestre. As vendas reais finais - que são o PIB menos as mudanças nos estoques privados - subiram 0,8%, após o avanço de 3,2% no terceiro trimestre.

As exportações dos EUA aumentaram 4,7% no quarto trimestre, o mesmo ritmo do terceiro trimestre. Os gastos gerais do governo diminuíram 4,6%.

Com informações da Agência Estado


http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/pib-dos-eua-fecha-2011-com-alta-de-17.html