PT NA BAIXADA CUIABANA

Recebi noticias dos acontecimentos no encontro da baixada cuiabana:
de lá vieram entusiasmados e estarrecidos depoimentos de companheiros (as) sobre o processo sucessório municipal.
Algumas análises revelam a necessidade de uma participação maior das militâncias no sentido de mudar seus dirigentes que, talvez cansados ou já satisfeitos com os resultados de sua militância não se mostram dispostos a disputarem nenhum pleito, preferindo-se manter-se com garantias que “aliados” estão a oferecer.

Vale lembrar que esses “agrados” são bons enquanto o Partido dos Trabalhadores tiver a Presidência da República, ter proporcionalmente o direito ao maior tempo no horário eleitoral na TV e rádio.
Ninguém desses aliados “pensa” igual aos petistas, senão estariam todos no mesmo partido. Ademais, nem todo aquele que se encontra em partido socialista é socialista.
Alguém que se propõe a transformar uma unidade de saúde pública, por exemplo, em uma espécie de “franquia” da administração pública para a privada pode se intitular socialista e preocupado com o bem comum?
Ou ainda, na questão da água envolvendo um problema que se iniciou com o fim da SANEMAT e a transferência do “direito” para os municípios que passivamente os gestores da época “acharam” um grande negócio e que após sucessivos fracassos de gestão, encontram em alguém com uma larga experiência no interior paulista, mais precisamente em Presidente Prudente, o descobridor da fórmula mágica capaz de colocar água em todas as torneiras, captar e tratar o esgoto, pagar pela concessão, e depois de tudo isso, cobrar um preço acessível de todos os cidadãos e ainda assim, ter lucros.
De todos os que estão ai, colocados ou bancados como possíveis candidatos, todos possuem algum interesse, defendem uma determinada causa que certamente não é socialista.
Então, voltando ao encontro do PT da baixada cuiabana, me deixou estarrecido o convencimento de alguns diretórios municipais pela tese de que surfar em prancha emprestada é mais seguro.
O que me deixou entusiasmado foi a posição clara do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, especialmente na pessoa do seu presidente, em dizer que quer candidatura própria e, apenas na impossibilidade é que o PT deve buscar alianças.
Recado dado e para bom entendedor, diria, meia palavra basta.
Já há um pré candidato em Cuiabá. Capaz de unificar o partido para um projeto maior em 2014, que permita construir alicerces para as eleições Estadual e Federal.
Resta apenas, saber aguardar o momento certo para a consolidação de mais esta vitória petista.
O entusiasmo se deve a forma como o atual presidente do PT estadual está a conduzir o partido.
Ao contrário do induzimento que a mídia tenta dar para este ou aquele pretenso candidato, todos nós petistas sabemos que a urna é a única pesquisa confiável. O resto é exercício de premonição, vidência...
Hilda Suzana Veiga Settineri

Comentários

Eduardo Campos disse…
PM australiana mantém liderança do Partido Trabalhista

Por Redação

A primeira-ministra australiana, Julia Gillard, manteve a liderança do Partido Trabalhista, ficando à frente de Kevin Rudd.

Com esta votação, terminou a especulação sobre a possibilidade de o seu antecessor à frente Governo a desafiar nesta altura.

Gillard venceu Kevin Rudd por 71 votos contra 31 e disse que o «drama político acabou» e que a «questão da liderança está resolvida».

10:23 - 27-02-2012

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=318081
Eduardo Campos disse…
PORTUGAL E BRASIL SÃO IGUAIS !!!!!!!!!!!!!!!!!!

O BRASIL APRENDEU COM O PAI QUE É PORTUGAL !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Clínica veterinária assaltada

Por Redação

Uma clínica veterinária dos Olivais, em Lisboa, foi assaltada por dois indivíduos armados.

Os assaltantes roubaram 400 euros e colocaram-se em fuga, permanecendo desconhecido o seu paradeiro.

Os indivíduos não terão utilizado a arma de fogo, não se registando feridos.

10:50 - 26-02-2012

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=317917
Eduardo Campos disse…
Economista diz que Portugal deve baixar salários

Por Redação

O economista Paul Krugman considera que Portugal é o país mais difuso do euro e defende que os salários dos portugueses deveriam sofrer um corte até 30 por cento face à Alemanha.

Paul Krugmam vai receber na segunda-feira o grau de Doutor Honoris Causa atribuído, pela primeira vez, juntamente por três universidades nacionais, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.

A opinião do economista sobre a situação portuguesa é bem conhecida: coloca Portugal como o país mais difuso dentro da comunidade de países da moeda única e duvida que consiga pagar a sua dívida.

No dia 23 de maio de 2011, Krugman escrevia na sua coluna do The New York Times, ser «claro que a Grécia, Irlanda e Portugal não conseguem e não vão pagar as suas dívidas por inteiro».

A 17 de maio de 2010, Krugman disse também que nessa altura «os salários na Grécia/Espanha/Portugal/Letónia/Estónia, etc., têm de cair algo como 20 a 30 por cento em relação aos salários na Alemanha».

Com a crise instalada na zona euro, o economista disse, no ano passado, que Portugal deveria ser o próximo a cair: «Esperava que não, principalmente - claro - por causa dos portugueses (...), mas também egoisticamente porque é, de longe, o mais difuso dos países periféricos com problemas».

«O que é claro, porém, é que nesta altura Portugal enfrenta problemas de ajustamento semelhantes aos espanhóis e, possivelmente, piores. Os custos laborais estão desalinhados com o resto da zona euro e adequá-los vai necessitar uma desvalorização interna dolorosa, ou seja, deflação», notava o Nobel da Economia de 2008.

12:09 - 26-02-2012

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=317926