FHC ia privatizar BB, CEF e BNDES

Documento oficial do Ministério da Fazenda prova que FHC ia privatizar BB, CEF e BNDES.
Por Waldyr Kopesky
Acordo de 1998 com o FMI referendava compromisso de "alienar" BB, CEF e BNDES
Nassif, viu isso? É a minuta de um "Acordo Stand By" do Brasil com o FMI à época (1998), comprometendo-se a fazer ajustes fiscais e medidas regulatórias futuras no sistema financeiro nacional que incluiriam a privatização de estatais (com seus ativos incluídos) como BB, CEF e até mesmo o BNDES! Isso em troca de mais linhas de crédito junto à instituição, o que apenas aumentaria ainda mais a dívida externa brasileira e reduziria drasticamente a estrutura governamental de ação e regulação junto ao sistema financeiro - justamente o que nos salvou da crise de 2008. O documento todo é explosivo (pelo tom de submissão e complacência), mas vale citar o item 18:
"...Com determinação, o governo dará continuidade à sua política de modernização e redução do papel dos bancos públicos na economia. O Banco Meridional uma instituição federal foi privatizado em 1998 e, em 1999, o sexto maior banco brasileiro, o BANESPA, agora sob administração federal, será privatizado. Ademais, o Governo solicitou à comissão de alto nível encarregada do exame dos demais bancos federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, BNB e BASA) a apresentação até o final de outubro de 1999 de recomendações sobre o papel futuro dessas instituições, tratando de questões como possíveis alienações de participações nessas instituições, fusões, vendas de componentes estratégicos ou transformação em agências de desenvolvimento ou bancos de segunda linha. Essas recomendações serão analisadas e decisões serão tomadas pelo Governo antes do final do ano, sendo que as determinações serão implementadas no decorrer do ano 2000..."
O link para o texto inteiro é esse: http://www.fazenda.gov.br/portugues/fmi/fmimpe02.asp
É grave a revelação desse documento, pois deixa claríssimo as reais intenções do governo de então em relação ao que ele imaginava ser o futuro do País, não acha? E desmonta todo o discurso de que a política de Lula seguiu à risca a cartilha econômica de FHC e que, esta, nos levaria inequivocamente à posição e cenário privilegiados do Brasil, hoje...
P.S.: aliancaliberal, um detalhe: atacar a fonte para desqualificar a denúncia é desespero - e defender o indefensável dessa forma é condenar a sua reputação de isento em nosso meio...Será que vale a pena? Fonte: Luis Nassif.

Comentários

Eduardo Campos disse…
PIB dos EUA cresce em ritmo lento e indica tendência para 2012
Alessandra Correa

Da BBC Brasil em Washington

Atualizado em 27 de janeiro, 2012 - 14:54 (Brasília) 16:54 GMT


Depois de um início de ano difícil, a economia americana ganhou ritmo no quarto trimestre de 2011, com taxa de crescimento anualizada de 2,8%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Comércio.

Essa taxa anualizada, usada para medir o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) nos Estados Unidos, é uma projeção de quanto o crescimento seria em um ano se mantido o mesmo ritmo, e equivale a um avanço de 0,7% no trimestre.

O resultado ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma taxa anualizada de 3% para o período de outubro a dezembro, mas ainda assim foi o melhor trimestre de 2011 e bem acima dos 1,8% registrados nos três meses anteriores.

O avanço no quarto trimestre, porém, não foi suficiente para se traduzir em um desempenho vigoroso no ano. A economia americana fechou 2011 com crescimento de apenas 1,7%.

"O PIB do quarto trimestre não mostra uma recuperação decolando. É consistente com uma melhora contínua e gradual", diz o analista Nigel Gault, economista-chefe da consultoria IHS Global Insight nos Estados Unidos.

DesempregoO FMI projeta crescimento de 1,8% para a economia americana em 2012.

O otimisto gerado pelos indicativos de que a economia dos EUA vai seguir um ritmo gradual de recuperação, ainda que lento, é prejudicado pelo fato de que essa taxa de crescimento ainda é insuficiente para reverter os altos níveis de desemprego.

Durante a recessão, mais de 8 milhões de vagas foram perdidas nos Estados Unidos.

Apesar de ter apresentado uma trajetória de queda nos últimos, a taxa de desemprego ainda permanece alta, em 8,5%. O próprio governo diz que deve levar alguns anos até que o desemprego chegue a um patamar considerado normal, em torno de 6%.

Nesse cenário, o presidente Barack Obama, que concorre à reeleição em 6 de novembro, tem focado seu discurso na economia, que é a principal preocupação dos eleitores americanos, segundo pesquisas de opinião.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/01/120127_eua_pib_ac.shtml
Eduardo Campos disse…
Economia registou crescimento de 6,5% em 2011

06 de Fevereiro de 2012, 14:55


Jacarta, 06 fev (Lusa) -- A economia da Indonésia verificou um crescimento económico de 6,5 por cento no ano passado, ligeiramente acima do registado em 2010.

O quarto país mais povoado do planeta, com 240 milhões de habitantes, viu o seu Produto Interno Bruto (PIB) aumentar 6,1 por cento em 2010 e registou no ano passado um acréscimo de 6,5 por cento em linha com as previsões do governo.

Esta situação confirma o dinamismo da economia do arquipélago, que parece pouco afetada pela desaceleração das economias ocidentais, ao contrário da maioria das economias asiáticas.

O consumo doméstico gera a maioria do PIB da Indonésia, tornando a sua economia menos dependente das exportações e menos vulnerável aos choques da Europa e Estados Unidos.

"Como nos anos anteriores, os principais responsáveis pelo crescimento do PIB foram o consumo interno e os investimentos", explicou um porta-voz da Agência de Estatísticas da Indonésia em conferência de imprensa.

Desde 2005 que o maior país muçulmano do planeta conhece um crescimento económico anual superior a seis por cento.

O governo prevê para este ano um crescimento de 6,7 por cento.

PNE.

Lusa/Fim



http://noticias.sapo.tl/portugues/lusa/artigo/13759731.html