Dilma aproveita a praia na Bahia com familiares

A presidente Dilma Rousseff apareceu na segunda-feira molhando os pés na Praia de Inema, na Base Naval de Aratu, na Bahia, onde passou o carnaval com familiares. Esta é a segunda vez que a presidente escolhe a base naval de Aratu para descansar. No fim do ano passado, depois de passar o Natal em Brasília, Dilma ficou hospedada na base por cerca de dez dias. A presidente está na Bahia desde sexta-feira e deve voltar para Brasília nesta terça-feira, de acordo com a assessoria do Palácio do Planalto. Agência O Globo.

Comentários

Eduardo Campos disse…
É MELHOR MORAR NOS ESTADOS UNIDOS, PORQUE IVETE SANGALO NÃO ESTÁ LÁ NOS ESTADOS UNIDOS !!!!!!

OS ESTADOS UNIDOS NÃO TOCAM MÚSICAS DE BAIXO GOSTO MUSICAL, MÚSICAS DE PÉSSIMO GOSTO MUSICAL COMO IVETE SANGALO !!!!!!!

OS ESTADOS UNIDOS SÓ TOCAM MÚSICAS HITS, SUCESSOS, DOS MAIORES CANTORES INTERNACIONAIS, MAIORES CANTORES DO MUNDO !!!!!!!

AS PARADAS DE SUCESSO DA BILBOARD SÓ TOCAM AS MÚSICAS MAIS OUVIDAS DE TODA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS !!!!

AINDA BEM QUE IVETE SANGALO NÃO TOCA NOS ESTADOS UNIDOS !!
Eduardo Campos disse…
O BRASIL TODO MUNDO JÁ SABE COMO É O BRASIL !!!!!!!!!!!!!

NÃO PRECISA EXPLICAR COMO É O BRASIL !!!!!!!!!!!!!!!!

OS ESTADOS UNIDOS QUE ATRAI O INTERESSE DO MUNDO GLOBALIZADO !!!!!!!!!!!!!!!!!

OS ESTADOS UNIDOS É O PAÍS MAIS RICO DO MUNDO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

OS ESTADOS UNIDOS TEM O MAIOR PIB NOMINAL DO MUNDO DE US$ 14 TRILHÕES DE DÓLARES AO ANO

$$$$
Eduardo Campos disse…
OS ESTADOS UNIDOS SÓ TOCAM MÚSICAS DE BOM GOSTO MUSICAL, SUCESSOS INTERNACIONAIS, HITS INTERNACIONAIS NAS PARADAS DE SUCESSO DA BILLBOARD !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

AINDA BEM QUE IVETE SANGALO NÃO TOCA NAS PARADAS DE SUCESSO DA BILLBOARD, NÃO TOCA NOS ESTADOS UNIDOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

É MELHOR MORAR NOS ESTADOS UNIDOS, PORQUE IVETE SANGALO NÃO ESTÁ LÁ NOS ESTADOS UNIDOS !!!!!!!!!!!!!!!!!

OS ESTADOS UNIDOS É A CAPITAL MUNDIAL DO ENTRETENIMENTO, FILMES, MÚSICAS, SHOWBISS, BUSINES, NEGÓCIOS !!!!!!!!
Eduardo Campos disse…
O BRASIL É IGUAL A GRÉCIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O BRASIL E A GRÉCIA SÃO DOIS PAÍSES SAFADOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


A GRÉCIA PELO MENOS É DO GRUPO DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS, IDH ELEVADO, PAÍSES AVANÇADOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


A GRÉCIA FAZ PARTE DO SELETO GRUPO DOS PAÍSES AVANÇADOS DO MUNDO, PAÍSES DESENVOLVIDOS DO MUNDO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!


MAS A GRÉCIA E O BRASIL SÃO DOIS PAÍSES SAFADOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O BRASIL SEMPRE FOI FREGUÊS DE CARTEIRINHA DO FMI(FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL) !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

SÓ NA ERA LULA, DO PRESIDENTE LULA QUE O BRASIL SE LIVROU DO FMI !!!!!!!!!!!!!!!!

ANTES DO PRESIDENTE LULA O BRASIL ERA DEPENDENTE DO FMI, O BRASIL ERA ESCRAVO DO FMI, O BRASIL DEVIA AO FMI !!!!!!!!!!!!!!!!!

NA ERA LULA O BRASIL É CREDOR DO FMI, EMPRESTA DINHEIRO AO FMI !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

NA ERA LULA O BRASIL AUMENTOU AS RESERVAS INTERNACIONAIS, AUMENTOU AS RESERVAS CAMBIAIS


Folha.com - Poder - Reservas internacionais do Brasil atingem ...www1.folha.uol.com.br/.../958124-reservas-internacionais-do-brasil-...

11 ago. 2011 – As reservas internacionais do Brasil alcançaram o patamar recorde de US$ 350, 9 bilhões na última quarta-feira (10), segundo dados do ...


Pela primeira vez, reservas externas do País ultrapassam US$ 350 ...economia.estadao.com.br/.../economia%20brasil,pela-primeira-vez-re...

11 ago. 2011 – Para o professor de economia da USP, Fabio Kanczuk, ao manter a estratégia de acumulação das reservas internacionais, o Brasil escolheu o ...


Reservas internacionais do Brasil superam US$ 300 bilhões pela 1ª ...noticias.r7.com/.../reservas-internacionais-do-brasil-superam-us-300-...

10 fev. 2011 – As reservas internacionais do Brasil ultrapassaram pela primeira vez a marca de US$ 300 bilhões, o equivalente a R$ 500,5 bilhões, segundo ...
Eduardo Campos disse…
A CHINA ESTÁ EMPRESTANDO DINHEIRO AO FMI, A CHINA É CREDORA DO FMI(FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL) !!!!!!!!!!!!!!!!


Reservas internacionais da China superam US$ 3 trilhões ...economia.estadao.com.br/.../economia,reservas-internacionais-da-chi...


14 abr. 2011 – O Banco do Povo da China (PBOC, em inglês) afirmou que as reservas internacionais do país aumentaram US$ 197,4 bilhões no primeiro ...


Reservas internacionais da China saltam para US$ 3,04 trilhões ...www.brasileconomico.com.br/.../reservas-internacionais-da-china-salt...

As reservas internacionais da China avançaram em US$ 190 bilhões no primeiro trimestre, ante o registrado no final de 2010, atingindo o montante de US$ 3 ...


China não pode usar reservas para resgatar Europa | Economia ...www.em.com.br/.../china-nao-pode-usar-reservas-para-resgatar-euro...

2 dez. 2011 – A China não pode usar suas reservas internacionais de US$ 3,2 trilhões para resgatar outros países, incluindo a Europa, disse a vice-ministra ...
Eduardo Campos disse…
Reservas internacionais da China caem no quarto trimestre, a US$ 3,18 trilhões

13 de janeiro de 2012 • 08h45

Por: Renato Rostás

SÃO PAULO - As reservas internacionais da China caíram US$ 20,6 bilhões durante os três últimos meses e fecharam o último período de 2011 em US$ 3,18 trilhões, menor nível desde março. Os dados foram divulgados pelo banco central do país nesta sexta-feira (13).

O resultado foi influenciado por um superávit comercial menor nesse trimestre, e também pela fuga de fundos de investimentos da China. A crise da dívida na Zona do Euro está mitigando a demanda por produtos chineses e afetando suas contas. Além disso, as turbulências no mercado financeiro também podem ter afetado, com temores quanto a uma desaceleração muito intensa da economia no país, segundo o Danske Bank.

Queda depois de recorde
Esse recuo nas reservas veio depois de o terceiro trimestre ter registrado o recorde histórico do país com o maior contingente de dólares do mundo, a US$ 3,2 trilhões. Durante novembro e dezembro, porém, o patamar baixou e representou a primeira queda de dois meses consecutivos desde o primeiro quarto de 2009.

As reservas internacionais também já mostravam uma desaceleração entre julho e setembro, quando o indicador subiu apenas US$ 4,2 bilhões, contra um avanço de US$ 152,8 bilhões no trimestre anterior.


http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/2312640
Eduardo Campos disse…
Por Agência Brasil, Agência Brasil, Atualizado: 21/2/2012 10:54

Grécia obtém segundo empréstimo da União Europeia e do FMI para evitar calote e agravamento da crise | Agência Brasil


Renata Giraldi*

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovaram na madrugada de hoje (21) novo empréstimo à Grécia, para ajudar o país a evitar o calote dentro de um mês. A ajuda, porém, não resolve os problemas a longo prazo, segundo os analistas. É o segundo empréstimo obtido pelos gregos desde o agravamento da crise econômica internacional. O país vive dias de tensão sob protestos constantes e críticas da população.

'Claro que esse resgate não resolverá o problema da Grécia, mas será uma ajuda imensa durante os próximos meses', disse o diretor executivo do Centro para Estudos de Política Europeia, Karel Lanoo.

O resgate, de 130 bilhões de euros para os próximos dois anos, permitirá ao governo grego pagar 14,5 bilhões de euros em dívidas que vencem em 20 de março. 'É impossível saber agora por quanto tempo o país poderá aguentar antes de chegar novamente a um ponto crítico', disse Lanoo.

'Vai depender muito se o governo implementará as medidas de austeridade (combinadas com os credores internacionais) e com que velocidade. A Grécia precisa solucionar problemas acumulados durante anos para recuperar o equilíbrio', observou o analista.

Para o diretor do Centro de Estudos Econômicos Bruegel, com sede em Bruxelas, Jean Pisani-Ferry, a Grécia 'levará anos e talvez uma década' para reformar o país e corrigir seus desequilíbrios econômicos.

As autoridades europeias reclamam que a Grécia passou muitos anos gastando mais do que arrecadava e que a situação não mudou com a concessão do primeiro resgate, de 110 bilhões de euros, em maio de 2010.

O plano de austeridade imposto pela União Europeia e o FMI em troca da nova ajuda visa a recortar o gasto público grego em um valor equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, com o objetivo de reduzir a dívida pública dos atuais 160% do PIB para 120,5% em 2020.

Porém, a Comissão Europeia avalia que a conclusão do segundo resgate para a Grécia terá efeitos positivos também sobre os demais países vulneráveis da zona do euro, como Portugal, a Espanha e Itália.

*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto

Agência Brasil - Todos os direitos reservados.


http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=32538479
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :

O que são as medidas de austeridade exigidas da Grécia?

Líderes europeus têm se mantido céticos quanto à habilidade da Grécia em implementar cortes de gastos orçamentários. Então, na mais recente rodada de negociações, exigiram que o Parlamento grego aprovasse medidas que pudessem ser tomadas de forma rápida.

A Grécia foi pressionada a aceitar cortes de gastos mais profundos, relativos a 1,5% do seu PIB, além de cortes previdenciários e de empregos, altamente impopulares entre os cidadãos gregos.

A "troika" também quer que a Grécia torne sua economia mais competitiva, eliminando os custos burocráticos e flexibilizando leis trabalhistas. Também pressionou Atenas a reduzir o salário mínimo, diminuir o número de funcionários públicos, efetuar cortes no valor das aposentadorias e a recapitalizar os bancos gregos.

Mas a Grécia já não tinha implementado medidas de austeridade?

Sim, a Grécia já tinha acordado medidas de contenção de despesas e aumentos de impostos que elevarão a arrecadação em 3,38 bilhões de euros em 2013.


Grécia aprovou medidas de austeridade, depois de já ter implementado duros cortes

No setor público, já haviam sido feitos cortes de salários e de bônus. Cerca de 30 mil funcionários públicos devem ser suspensos, e as pensões que ultrapassarem o teto de 1000 euros sofrerão cortes de 20%.

O governo grego também havia previsto obter 50 bilhões de euros até 2020 com a privatização de ativos estatais - como portos, aeroportos e minas -, mas revisou esse número para baixo por conta da piora recente do cenário econômico.

As medidas vão funcionar?

Essa é a questão de 130 bilhões de euros. O objetivo dos cortes orçamentários é reduzir o deficit grego de 160% de seu PIB para 120% até 2020.

Apesar das medidas de austeridade aplicadas até o momento, o governo grego continua gastando mais do que sua receita em impostos.

Para alguns economistas e para os sindicatos gregos, o plano em curso atualmente está fadado ao fracasso. Eles argumentam que, ao empobrecer a população, as medidas de austeridade vão simplesmente encolher ainda mais a economia do país, reduzir a arrecadação de impostos e aumentar o deficit.

Já líderes da UE dizem que a Grécia não tem escolha - que os gastos estatais precisam cair mesmo que isso signifique danos de curto prazo à economia.

Também argumentam que as medidas, como cortes de salários, farão com que aumente a competitividade grega e atrairão novos negócios ao país.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/02/120221_grecia_qa_dg.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :

O que são as medidas de austeridade exigidas da Grécia?

Líderes europeus têm se mantido céticos quanto à habilidade da Grécia em implementar cortes de gastos orçamentários. Então, na mais recente rodada de negociações, exigiram que o Parlamento grego aprovasse medidas que pudessem ser tomadas de forma rápida.

A Grécia foi pressionada a aceitar cortes de gastos mais profundos, relativos a 1,5% do seu PIB, além de cortes previdenciários e de empregos, altamente impopulares entre os cidadãos gregos.

A "troika" também quer que a Grécia torne sua economia mais competitiva, eliminando os custos burocráticos e flexibilizando leis trabalhistas. Também pressionou Atenas a reduzir o salário mínimo, diminuir o número de funcionários públicos, efetuar cortes no valor das aposentadorias e a recapitalizar os bancos gregos.

Mas a Grécia já não tinha implementado medidas de austeridade?

Sim, a Grécia já tinha acordado medidas de contenção de despesas e aumentos de impostos que elevarão a arrecadação em 3,38 bilhões de euros em 2013.


Grécia aprovou medidas de austeridade, depois de já ter implementado duros cortes

No setor público, já haviam sido feitos cortes de salários e de bônus. Cerca de 30 mil funcionários públicos devem ser suspensos, e as pensões que ultrapassarem o teto de 1000 euros sofrerão cortes de 20%.

O governo grego também havia previsto obter 50 bilhões de euros até 2020 com a privatização de ativos estatais - como portos, aeroportos e minas -, mas revisou esse número para baixo por conta da piora recente do cenário econômico.

As medidas vão funcionar?

Essa é a questão de 130 bilhões de euros. O objetivo dos cortes orçamentários é reduzir o deficit grego de 160% de seu PIB para 120% até 2020.

Apesar das medidas de austeridade aplicadas até o momento, o governo grego continua gastando mais do que sua receita em impostos.

Para alguns economistas e para os sindicatos gregos, o plano em curso atualmente está fadado ao fracasso. Eles argumentam que, ao empobrecer a população, as medidas de austeridade vão simplesmente encolher ainda mais a economia do país, reduzir a arrecadação de impostos e aumentar o deficit.

Já líderes da UE dizem que a Grécia não tem escolha - que os gastos estatais precisam cair mesmo que isso signifique danos de curto prazo à economia.

Também argumentam que as medidas, como cortes de salários, farão com que aumente a competitividade grega e atrairão novos negócios ao país.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/02/120221_grecia_qa_dg.shtml
Eduardo Campos disse…
Continuação 2 :

O que acontece se o plano fracassar?

Nesse caso, a Grécia não terá como pagar seus credores. Bancos e detentores dos títulos gregos perderiam - mas uma grande parcela do dinheiro já foi, de qualquer forma, eliminado da dívida.

O maior risco pode estar nos mercados, já que os investidores podem perder confiança na habilidade da zona do euro em lidar com países endividados.

A Grécia, em si, não conseguiria mais obter dinheiro emprestado em lugar algum, ficando impossibilitada de pagar o que deve a seus próprios bancos. Isso poderia gerar pânico entre correntistas e possíveis quebras de bancos.


Muitos criticam medidas de austeridade, dizendo que ela empurrará a Grécia a uma recessão maior

O país também poderia ser forçado a deixar a zona do euro.

Por que a Grécia está tão mal?

A Grécia tem gastado mais do que arrecada desde antes de entrar na zona do euro. Após a adoção da moeda comum, os gastos públicos cresceram ainda mais, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.

E ao mesmo tempo em que o dinheiro saía facilmente dos cofres estatais, pouco recursos entravam, já que a evasão fiscal é amplamente praticada na Grécia.

Assim, o país encontrava-se muito mal preparado para lidar com a crise financeira global que estourou em 2008.

Atenas recebeu 110 bilhões de euros em pacotes de resgate financeiro, em maio de 2010, para enfrentar a crise. Depois, em julho de 2011, estabeleceu-se que o país receberia mais 109 bilhões. Mas as quantias foram consideradas insuficientes.

Em outubro de 2011, a zona do euro conseguiu convencer os bancos a "cortar" 50% de seus títulos gregos, além de acordar previamente um pacote de mais 130 bilhões de euros. Os bancos deixariam de receber a metade do valor emprestado originalmente à Grécia ao adquirirem títulos gregos.

Desde então, a situação grega se deteriorou ainda mais, e o acordo agora em debate envolve uma redução ainda maior na dívida grega por parte dos bancos.

Por que a crise não foi resolvida com os pacotes de resgate prévios?

Apesar de o caso da Grécia ser o mais grave, ele é um indicativo de problemas que têm afetado outros países da zona do euro na última década, como altos deficits e crises imobiliárias.

Com a crise, ficou muito mais difícil pagar esses deficits. E os altos níveis salariais desses países os deixa sem competitividade perante outros países. E, por estarem na zona do euro, não têm a opção de desvalorizar sua moeda para deixar suas exportações mais competitivas.

Esses países estão, agora, tendo que levar adiante cortes de gastos dolorosos e aumento de impostos para colocar suas contas em dia. Mas alguns analistas creem que medidas desse tipo acabam por empurrar os países a uma recessão e, em consequência, a uma diminuição da receita obtida com impostos.

Enquanto isso, a UE tenta estabelecer medidas para o caso de mais algum país mostrar-se insolvente. Em outubro, o bloco entrou em acordo quanto ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, com 1 trilhão de euros para enfrentar futuras crises de dívida soberanas. O dinheiro, porém, ainda não foi levantado.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/02/120221_grecia_qa_dg.shtml
Eduardo Campos disse…
Europa fecha acordo para segundo resgate à Grécia (act3)

21 Fevereiro 2012 | 07:48
Nuno Carregueiro -


Foram necessárias mais de 13 horas de negociações para sair fumo branco de Bruxelas. Os ministros europeus selaram o acordo que permite à Grécia continuar no euro e evitar a bancarrota, à custa de um maior perdão dos privados e um envolvimento do BCE nas perdas com a dívida grega.


Eram já perto das 04h00 em Lisboa quando em Bruxelas foi anunciado oficialmente o acordo entre os ministros das Finanças da Zona Euro para conceder à Grécia uma segunda ajuda financeira, no valor de 130 mil milhões de euros.

Ao fim de mais de 13 horas de negociações, a solução passou por obrigar os investidores privados a aceitarem um maior perdão de dívida (53,5% do valor nominal, em vez de 50%) e o BCE irá distribuir os lucros que obtenha com a compra de obrigações soberanas da Grécia.

O acordo, segundo as conclusões do Eurogrupo que se iniciou ontem, vai permitir à Grécia chegar a 2020 com uma dívida pública equivalente a 120,5% do PIB, um nível ligeiramente acima do previsto (120%), mas substancialmente abaixo dos 129% estimados pelo FMI, caso os termos do acordo com os privados se mantivesse.

Foi assim sobretudo à custa dos investidores privados que se chegou a nível considerado “sustentável” para a dívida grega. Os detentores de obrigações gregas aceitaram perdoar 53,5% do valor nominal da dívida e trocar estes títulos por novas obrigações, que pagarão uma taxa de cupão de 2% nos primeiros dois anos e de 4% nos anos seguintes.

Já o BCE aceita distribuir os lucros que obtém com a negociação de dívida grega. O dinheiro será distribuído aos bancos centrais dos países do euro, que depois irão canalizar o dinheiro para a Grécia. Nos últimos dois anos o BCE gastou 38 mil milhões de euros em dívida grega e tem agora em carteira títulos avaliados em 50 mil milhões de euros.


Os governos do euro aceitaram ainda reduzir, pela segunda vez, as taxas de juro dos empréstimos à Grécia, cobrando um prémio máximo de 150 pontos base.

De acordo com a Reuters, grande parte do pacote de 130 mil milhões de euros será utilizado na troca de títulos de dívida com os investidores privados, no âmbito do perdão que estes aceitaram efectuar. 23 mil milhões de euro serão utilziados para recapitalizar a banca grega


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=539463
Eduardo Campos disse…
Continuação 1 :


Reforço de vigilância a Atenas

No comunicado emitido após o final da reunião, o Eurogrupo sublinhou que são necessários "mais esforços" para a Grécia retomar o crescimento económico.

"O Eurogrupo está plenamente consciente dos significativos esforços já feitos pelos cidadãos gregos, mas salienta também que são necessários mais esforços por parte da sociedade grega para fazer regressar a economia ao crescimento", declararam os ministros em nota divulgada em Bruxelas.

"Reiteramos o nosso compromisso de fornecer o apoio adequado para a Grécia durante a aplicação do programa [de resgate] e mais além, até que o país regresse aos mercados, desde que a Grécia aja totalmente em conformidade com os requisitos e objectivos do programa de ajustamento", concretizaram os ministros das finanças do espaço monetário único.

Para garantir que o fracasso do primeiro resgate não se repete, a troika irá "reforçar" a sua presença na Grécia para o acompanhamento do segundo programa. O reforço da vigilância foi anunciada pelo presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. Olli Rehn, comissário europeu dos Assuntos Económicos, anunciou que Bruxelas irá ter permanentemente uma 'task force' no país, apoiada por especialistas dos Estados-membros da União Europeia.

O comissário europeu acrescentou que os termos do novo resgate à Grécia serão salvaguardados com a criação de uma conta bloqueada com dinheiro suficiente para pagar a dívida do país por três meses. A medida funciona como um serviço de dívida que garante o pagamento helénico de valores mais imediatos, e foi pedida por alguns Estados-membros da zona euro como garantia de um maior cumprimento grego dos acordos firmados à escala europeia.


Dívidas e dúvidas

O acordo alcançado irá permitir à Grécia reduzir o peso da dívida na economia dos actuais 160% para 120,5%, em 2020. Um documento produzido pelo FMI, e que terá servido de base para a recta final das negociações esta madrugada, apontava como cenário central uma dívida equivalente a 129% do PIB da Grécia dentro de oito anos, acima dos 120% que já levam muitos economistas a torcer o nariz e a admitir a inevitabilidade de uma nova reestruturação.

O estudo apontava também para um maior contributo (5,5 pontos percentuais) do Banco Central Europeu, caso este prescinda dos lucros potenciais sobre os títulos gregos comprados no mercado secundário, algo que poderia fazer abater quase 15 mil milhões de euros aos 360 mil milhões a que se elevará actualmente a dívida pública grega.

Com este maior envolvimento do BCE e um maior perdão de dívida dos privados, os ministros conseguiram baixar dos 129% do PIB para 120,5%. Um nível que ainda assim, de acordo com economistas citados pela Reuters, será difícil de atingir, uma vez que só dentro de uma década a Grécia conseguirá regressar a um crescimento sustentável, que permita reduzir o fardo da dívida.

Se a Grécia não cumprir as reformas estruturais a que se comprometeu, poderá chegar a 2020 com o mesmo nível de dívida, ou seja, 160% do PIB, de acordo com o estudo do FMI, citado pela Reuters.

Nos mercados o acordo com recebido de forma pouco animadora. As bolsas, que tinham subido nas últimas sessões à espera deste acordo, negoceiam em terreno negativo e o euro está estável face ao fecho de ontem.

Depois da reunião de ontem, terá hoje lugar a reunião dos ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia.

(notícia actualizada às 9h00 com mais informação)


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=539463