Alckmin e Nahas podem responder por crime contra humanidade, diz procurador

Por: Rádio Brasil Atual

Posse do Procurador no Governo Mario Covas

São Paulo - O procurador do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe avalia que toda o processo judicial que resultou no despejo de milhares de pessoas da comunidade ocupada do Pinheirinho, em São José dos Campos/SP, tinha como objetivo beneficiar o megaespeculador Naji Nahas e, por isso, o Tribunal Penal Internacional tem de expedir mandados de prisão contra Nahas e o governador Geraldo Alckmin, além do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori.


Felippe analisou a documentação sobre o processo de falência da empresa Selecta, de Nahas, proprietária do terreno e beneficiária da reintegração de posse efetivada de forma violenta pela PM paulista no dia 22 de janeiro, com apoio da Guarda Civil Metropolitana de São José dos Campos.

Para o representante do ministério público, que já ocupou o cargo de procurador geral do Estado na gestão do governador Mário Covas, o trio deve responder por crimes cometidos contra a humanidade.

Ouça a entrevista de Marcio Sotelo Felippe à repórter Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.

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Comentários

Eduardo Campos disse…
Corte de gastos é eficaz contra inflação, constata BC


Simulações feitas com modelo matemático indicam que reduzir despesas é mais eficiente para conter a alta dos preços do que aumentar a carga tributária

10 de janeiro de 2012 | 3h 05


ADRIANA FERNANDES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Banco Central constatou que uma política fiscal apertada tem impacto significativo para a queda da inflação e o seu efeito pode ser bem mais forte se a receita adotada pelo governo for a de corte de gastos.


Simulações feitas com base no "Samba", o novo modelo matemático usado pelo Banco Central para prever o comportamento da inflação, mostraram que a redução de gastos públicos é uma política mais eficiente no combate à alta dos preços do que medidas fiscais de aumento da carga tributária.

A inflação acumulada em 12 meses cai de forma mais pronunciada depois de quatro trimestres consecutivos se o desenho de política fiscal for feito, de fato, com um corte nas despesas e não por via de elevação da arrecadação.

A redução de gastos é interpretada pelo "Samba", no exercício feito pelo Banco Central, como um aumento temporário da meta de superávit primário, com reversão gradual. Uma diminuição de gastos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), no período de quatro trimestres consecutivos, é equivalente a um choque negativo de 5% no consumo governamental (que corresponde a 20% da demanda agregada).

O que o Banco Central verificou foi uma reação inicial e consistente de queda da inflação, que se amplia ao longo dos trimestres. O efeito máximo é atingido em torno de um ano após o início do esforço fiscal.

A inflação cai porque a restrição fiscal provoca uma retração imediata na demanda de bens consumidos pelo governo, com impacto também no mercado de trabalho e na massa salarial.

Com isso, o consumo das famílias também diminui, provocando a queda do PIB. A redução da demanda diminui o custo marginal da produção de bens de consumo e leva a uma inflação menor.

O corte de despesas de 1% reduz o PIB em 0,98%, no acumulado de quatro trimestres, no caso de uma política monetária em que o Banco Central está promovendo mudanças na taxa básica de juros e reagindo ao choque fiscal, como ocorre agora no Brasil.

Se os juros não forem alterados durante o período do choque fiscal, o impacto é maior: 1,19%. O Banco Central não divulgou o tamanho do impacto do corte de gastos na inflação. Mas informou que os resultados são muito parecidos com os obtidos em simulações semelhantes feitas em outros países.

Novo mix. Divulgadas sem alarde num box incluído no último relatório de inflação, as simulações de política fiscal feitas pelos técnicos do BC ganham importância neste momento em que a equipe econômica do governo Dilma Rousseff resolveu dar mais ênfase à política fiscal para abrir caminho para a queda da taxa de juros ao nível de um dígito, o que foi chamado pelo governo de novo "mix" de política econômica.

As simulações quantificam o impacto da política fiscal e trazem mais argumentos contra os que defendem no governo a visão de que o cumprimento da chamada meta cheia de superávit primário das contas públicas não tem tanto peso no controle da inflação no Brasil.

Essa é a primeira vez que o Banco Central faz simulações do impacto fiscal segregando os efeitos de corte de despesas e aumento da tributação.

Segundo o Estado apurou, o Banco Central está construindo dentro do modelo "Samba" um bloco específico para a política fiscal que vai aprimorar os instrumentos de análise das projeções.

"Com corte de gastos, o freio é imediato. O aumento de carga tributária demora até se transformar em redução de gastos no setor privado", disse o professor José Ricardo da Costa e Silva, do Ibmec-DF. "É como a diferença entre uma injeção na veia e uma medicação oral." / COLABOROU LU AIKO OTTA


http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,corte-de-gastos-e-eficaz-contra-inflacao-constata-bc-,820809,0.htm
Eduardo Campos disse…
Economia » Notícias

Mantega confirma corte de gastos por superávit primário em 2012

23 de janeiro de 2012 • 21h23 • atualizado 21h44

O ministro garantiu que não haverá cortes de verbas de investimento


Diogo Alcântara
Direto de Brasília

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta segunda-feira e expectativa de corte no Orçamento Geral da União de 2012. O ministro, no entanto, não quis fazer projeção de corte e disse que os rumores de R$ 70 bilhões de contingenciamento devem ser desconsiderados. Mantega disse que a conta deve fechar no fim do ano e o governo vai buscar o superávit primário de R$ 140 bilhões no ano. O ministro garantiu que não haverá cortes de verbas de investimento.


"O contingenciamento vai ser suficiente para cumprir meta fiscal. Os valores não estão definidos, porque orçamento está entrando no sistema agora", disse o ministro que completou que "tudo isso vai ser mantido com política fiscal sólida e responsável".




Para manter os investimentos em dia, o governo terá de cortar mais gastos. "Os ministérios vão ter de continuar na disciplina de controlar gastos de custeio", disse.




Num cenário com previsão de crescimento mundial de 3%, o ministro da Fazenda estima que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012 seja de 4,5%. As forças propulsoras para o bom desempenho seria a maior distribuição de renda, aumento do poder de compra dos brasileiros que têm ascendido socialmente. "A classe E está em extinção", comemorou o ministro.




Apesar do otimismo, Mantega diz ter consciência de que um baixo crescimento mundial, aumentará a oferta de manufaturados no comércio exterior. "A economia mundial talvez encolha ou cresça menos e os mercados serão mais disputados. Nossa manufatura tem perdido terreno principalmente para a asiática", ponderou o ministro.





O objetivo do governo é que os investimentos respondam por até 24% dos PIB em 2014.


http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201201232323_TRR_80760421
Eduardo Campos disse…
13/01/2012 às 00h00

De olho no BC, governo avalia corte de gastos

Por Claudia Safatle | De Brasília


Março, na visão do Palácio do Planalto, será um mês decisivo para a estratégia de redução da taxa básica de juros (Selic). A primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem, deve trazer mais um corte de 0,5 ponto percentual nos juros, que cairiam para 10,5% ao ano. Isso, no entendimento de assessores da presidente Dilma Rousseff, "está dado". O próximo encontro do comitê será nos dias 6 e 7 de março e nessa ocasião, avaliam essas fontes, o Banco Central deverá indicar se os juros em 2012 poderão cair mais, para o patamar de um dígito, ou não.


http://www.valor.com.br/brasil/1192532/de-olho-no-bc-governo-avalia-corte-de-gastos
Anônimo disse…
O Tribunal de Justiça de Brasília condenou o jornalista Paulo Henrique Amorim a se retratar e a pagar uma multa de R$ 30 mil ao também jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo.
A sentença proferida pelo juiz Daniel Felipe Machado considerou os comentários de Amorim em seu blog Conversa Afiada como racistas e ofensivos.
Na ocasião, o jornalista da TV Record chamou o colega de profissão de "negro de alma branca" e insinuou que Heraldo fosse empregado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
Após uma audiência de conciliação no dia 15 de fevereiro, ficou decidido que Amorim deverá "publicar nos jornais Correio Braziliense e Folha de S. Paulo, nos cadernos de política, economia ou variedades", no prazo de 20 dias, um texto com o título "Retratação de Paulo Henrique Amorim Concernente à Ação 010.01.1.043464-9".
Nos jornais, Amorim terá que assinar a um texto dizendo "que reconhece Heraldo Pereira como jornalista de mérito e ético; que Heraldo Pereira nunca foi empregado de Gilmar Mendes; que apesar de convidado pelo Supremo Tribunal Federal, Heraldo Pereira não aceitou participar do Conselho Estratégico da TV Justiça; que, como repórter, Heraldo Pereira não é e nunca foi submisso a quaisquer autoridades; que o jornalista Heraldo Pereira não faz bico na Globo, mas é empregado de destaque da Rede Globo; que a expressão 'negro de alma branca' foi dita num momento de infelicidade, do qual se retrata, e não quis ofender a moral do jornalista Heraldo Pereira ou atingir a conotação de 'racismo'".
Após a retratação pública, ficou decidido que Paulo Henrique Amorim terá que efetuar uma doação no valor de R$ 30 mil, divididos em 6 parcelas iguais.
A primeira parcela deverá ser paga no dia 15 de março, a uma instituição de caridade indicada por Heraldo.
A Justiça ainda ordenou que Paulo Henrique Amorim retirasse o texto de seu blog e publique a retratação indicada pelo juiz.
*Portal Terra
Eduardo Campos disse…
O SENADOR JOSÉ AGRIPINO DO DEMOCRATAS-RN É MUITO INJUSTO CRITICAR O GOVERNO DILMA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O SENADOR JOSÉ AGRIPINO ESTÁ FAZENDO O PAPEL DE OPOSIÇÃO, OPOSICIONISTA PERDIDO, SEM RUMO !!!!!!!!!!!!!!

O JORNAL LE MONDE DA FRANÇA DIZ NA RÁDIO FRANÇA INTERNACIONAL ( RFI) DIZ QUE A ÁFRICA DO SUL TEM 23% DA POPULAÇÃO DESEMPREGADA E QUE PODE CHEGAR A 35% DA POPULAÇÃO DESEMPREGADA.

O JORNAL LE MONDE DIZ QUE A ÁFRICA DO SUL É O PATINHO FEIO DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA) !!!!!!
Eduardo Campos disse…
O SENADOR JOSÉ AGRIPINO DOS DEMOCRATAS-RN ESTÁ FAZENDO O PAPEL DE OPOSIÇÃO FALANDO MAL DO GOVERNO DA NOSSA PRESIDENTE DILMA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O JORNAL LE MONDE DIZ NA RÁDIO FRANÇA INTERNACIONAL( RFI) QUE DOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA) SÓ A ÁFRICA DO SUL QUE NÃO ACOMPANHA O FORTE CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS PAÍSES BRICS, SÓ A ÁFRICA DO SUL NOS ÚLTIMOS 5 ANOS NÃO ACOMPANHA O FORTE CRESCIMENTO DOS PAÍSES BRICS !!!!!!!!!!!!

O LE MONDE DIZ QUE A ÁFRICA DO SUL TEM 23% DE DESEMPREGADOS !!!!
Eduardo Campos disse…
O LE MONDE DIZ :

"ÁFRICA DO SUL EM DEFASAGEM NOS BRICS, ANALISA O LE MONDE".

O SENADOR JOSÉ AGRIPINO DOS DEMOCRATAS ESTÁ SEM RUMO, FAZENDO O PAPEL DE OPOSIÇÃO SEM RUMO, PERDIDA !!!!!!!!!!!!!

O SENADOR JOSÉ AGRIPINO DO DEM-RN ESTÁ DESESPERADO, PERDIDO, SEM RUMO !!!!!!!!

O LE MONDE DESMENTIU O SENADOR JOSÉ AGRIPINO DO DEM-RN, O LE MONDE DISSE QUE SÓ A ÁFRICA DO SUL ESTÁ DEFASADO NOS PAÍSES BRICS( BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA, ÁFRICA DO SUL) !!!!!!!!!

LE MONDE DESMENTE O SENADOR JOSÉ AGRIPINO !!
Eduardo Campos disse…
HOJE EU SONHEI COM AS ATRIZES "FERNANDA PAES LEME" E DÉBORA SECCO" JUNTAS COMIGO AO MESMO TEMPO NO MESMO SONHO !!!!!!!!!!!!!!!

EU SONHEI COM AS ATRIZES "FERNANDA PAES LEME" E "DÉBORA SECCO" JUNTAS COMIGO AO MESMO TEMPO NO MESMO SONHO !!!!!!!!!!!!!!!!!!

E PORQUE EU NÃO ASSISTO NOVELAS, NÃO VEJO O DIA-DIA DOS ARTISTAS !!!!!!!!!!!!!!!!!
Eduardo Campos disse…
França/Eleição presidencial - Artigo publicado em 16 de
Fevereiro de 2012 - Atualizado em 16 de Fevereiro de 2012

Dívida francesa 'explodiu' durante o mandato de Sarkozy

Nicolas Sarkozy, agora candidato à reeleição, durante visita nesta quinta-feira a Annecy, nos Alpes franceses.


REUTERS/Philippe Wojazer

O mandato do presidente Nicolas Sarkozy ficará marcado pela explosão da dívida pública, que aumentou 21,4 pontos do Produto Interno Bruto (PIB) de 2006 até o final de 2011. Na avaliação de economistas, a crise financeira é a maior responsável pelo agravamento do rombo atual, mas Sarkozy também é criticado pelo afrouxamento da gestão dos gastos públicos.

O crescimento da dívida francesa foi quase idêntico ao da dívida global da zona do euro no período analisado pelo Observatório Francês de Conjunturas Econômicas (OFCE). A França se sai melhor do que os Estados Unidos, que viram sua dívida dar um salto de 29 pontos do PIB, e do que a Grã-Bretanha, um dos piores alunos do bloco europeu, com um crescimento de dívida da ordem de 40,6% do PIB nos últimos cinco anos.

Economistas franceses respeitados dizem que Sarkozy não é o único culpado da derrapagem, uma vez que os impactos da crise financeira internacional foram violentos na zona do euro. A França, porém, não estaria na situação atual, com uma dívida projetada de 89,1% do PIB em 2012, se o governo tivesse conciliado políticas de crescimento e cortes nos gastos públicos, avaliam esses mesmos economistas.

De 2006 a 2011, a dívida francesa aumentou 620 bilhões de euros. Tirando os juros do serviço da dívida e despesas decorrentes da crise econômica, a OFCE estima que o governo Sarkozy apimentou o valor da nota em 35 bilhões de euros.

O erro estratégico de Sarkozy foi não adotar, desde o início de seu mandato, uma política de redução drástica do déficit público. Seu maior erro de avaliação da conjuntura foi reduzir os impostos em vez de reforçar a arrecadação fiscal, o que lhe rende hoje o estigma de "presidente dos ricos".

Em seu último relatório, o Tribunal de Contas francês condena as políticas governamentais dos últimos 30 anos, que "acumularam ano a ano" os déficits orçamentários até tornar "a dívida um problema estrutural". O tribunal condenou os sucessivos cortes de impostos.

O economista Christian Saint-Etienne, da Universidade Paris Dauphine, diz que o mais preocupante são "os déficits exteriores" acumulados pela França, com um déficit comercial (diferença do saldo de importações e exportações) abissal e o "enorme volume da dívida pública francesa em posse de estrangeiros", cerca de 60% do volume total, segundo o economista.


http://www.portugues.rfi.fr/geral/20120216-divida-francesa-explodiu-durante-o-mandato-de-sarkozy
Eduardo Campos disse…
Artigo publicado em 16 de Fevereiro de 2012 - Atualizado em 16 de Fevereiro de 2012

Sarkozy tentará mudar imagem de "presidente dos ricos" durante campanha

O presidente-candidato, Nicolas Sarkozy, durante anúncio feito ontem no canal de TV francês TF1.

REUTERS/Lionel Bonaventure/Pool

O anúncio oficial da candidatura à reeleição feito pelo presidente Nicolas Sarkozy em uma entrevista à principal rede de tevê do país, estampa as manchetes de toda a imprensa francesa desta quinta-feira. Os 17 minutos de intervenção do agora presidente candidato renderam várias páginas de análise do anúncio e da estratégia que marcará a disputa por um segundo mandato.

O Libération observou que durante seu anúncio, o presidente Sarkozy insistiu várias vezes que deseja ouvir a voz do povo francês e recorrer à consulta popular para decidir sobre temas espinhosos. Ele citou a reforma no sistema de proteção social do país que estaria ultrapassado.

Em editorial, o Libération diz que esse apelo à voz do povo traduz a preocupação de Sarkozy e de sua equipe de marketing de mudar sua imagem de presidente dos ricos, uma etiqueta que ficou colada nele desde seu primeiro ano de mandato e reforçada após a adoção de uma política fiscal que favoreceu a classe mais abastada da sociedade.

O comunista L'Humanité foi ainda mais crítico em sua abordagem. Escreveu em título que o presidente Sarkozy pediu mais 5 anos de mandato para terminar com o trabalho sujo que começou. O objetivo dele é claro, segundo o jornal comunista: enfraquecer o modelo social francês.

Único a mostrar o presidente Sarkozy com um sorriso, o Le Figaro destacou em sua manchete a frase que será seu slogan de campanha: "Uma França forte". O jornal dedicou uma página para revelar os bastidores da decisão do presidente e sua aprovação do slogan de campanha, decidido no final de dezembro por sua equipe de comunicação.

Le Figaro lembra também que diante de balanço negativo nos aspectos econômico e social, a opção de Sarkozy foi de se apoiar em valores como trabalho e segurança. O diário conservador afirma ainda em editorial que Nicolas Sarkozy propõe uma espécie de segunda "ruptura" aos franceses, na sequência da primeira, em 2007.

Segundo o jornal, Sarkozy não conseguir fazer tudo o que queria no primeiro mandato porque não se muda um país como a França em cinco anos e, sobretudo, que a crise econômica obrigou o presidente a adotar uma gestão defensiva.

"Dever"

Para o Aujourd'hui en France, com o anúncio da candidatura a verdadeira disputa com o socialista François Hollande vai, enfim, começar. O jornal informa que o presidente passou a tarde inteira em sua casa e chegou à sede da emissora de tevê para a entrevista ao lado da esposa Carla Bruni.

E foi em tom bastante nervoso que ele se apresentou como o candidato mais preparado para fazer a França enfrentar a crise econômica, escreve o jornal. A manchete do Aujourd'hui en France saiu de uma das frases pronunciadas por Sarkozy que disse ser um "dever" para ele seguir no comando do país.

O econômico Les Echos destaca que Sarkozy se posicionou como o candidato da "verdade", diante de seu principal rival na corrida presidencial, o socialista François Hollande que fala de "sonho". Com o anúncio de Sarkozy, a fase de cristalizar as opiniões do eleitorado pode começar, avisa o jornal.


http://www.portugues.rfi.fr/franca/20120216-sarkozy-tentara-mudar-imagem-de-presidente-dos-ricos-durante-campanha-reeleicao