Pinheirinho: A omissão em 140 caracteres

Demorou mais de 24 horas para que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se manifestasse sobre o episódio no assentamento Pinheirinho. A reintegração de posse começou às 6h da manhã do domingo 22. Até o fim do dia, a maior parte dos oito mil moradores do terreno já havia sido despejada e perambulava pelo bairro, sem rumo e sem casa. Enquanto o clima esquentava na comunidade expulsa, o tucano usava sua conta no Twitter para desejar um feliz ano novo chinês. Apenas na tarde da segunda-feira 23 Alckmin falou sobre o caso. Mas para lavar as mãos.

Segundo ele, possíveis abusos da Polícia Militar na ação seriam investigados. Pelo Twitter, apenas frisou que a ordem de reintegração partia do Judiciário. E que o governo só cumpriu uma decisão. No pequeno espaço permitido pelo microblog, ele conseguiu resumir a postura do poder Executivo em todo o episódio. A Justiça é que se entenda, afinal. Da presidenta Dilma Rousseff, nenhuma palavra até agora. Fonte: CartaCapital.

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