Não é de estranhar o comportamento da CNBB contra o Governo Lula. Foi contra a transposição das águas do Rio São Francisco, e usou o bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio como "laranja". A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil fez sua "opção preferencial pela Elite", abandou a essência do Movimento das CEBs, e jogou na lata do lixo seu passado bonito contra as injustiças praticas pelo Grande Capital. Que vergonha! O presidente Lula representa a presença de todos os Movimentos Sociais no poder. Com essa postura, a CNBB declara publicamente seu lado político, o lado do "Fascismo", da "Ditadura" e do "Neo-liberalismo". Leia abaixo o Manifesto NOJENTO da CNBB:

Nota de esclarecimento da assessoria de imprensa da CNBB
A respeito da notícia publicada nesta quinta-feira, 27, pelo jornal Folha de S.Paulo, Editoria Brasil, e pela Folhaonline, intitulada “Igreja critica Lula e diz que petista entregará país em situação precária a sucessor”, esclareça-se o seguinte:
1. O texto “Análise de Conjuntura”, citado na referida matéria, não constitui um “Documento da Igreja Católica”.Trata-se de um estudo que a CNBB solicita, regularmente, a uma equipe de especialistas, sendo meramente consultivo, sem ser submetido à aprovação dos bisp
os.
2. O texto não foi divulgado durante o Congresso Internacional “Pessoa, cultura da vida e cultura da morte”, que a Pontifícia Academia para a Vida e a CNBB realizam, desde o dia 25, em Indaiatuba (SP). A apresentação se deu na reunião do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep), que se reuniu no mesmo local, dias 24 a 26.
3. Embora ocorridos num mesmo local e em dias coincidentes, a reunião do Consep e o Congresso são dois eventos distintos.
Brasília, 27 de novembro de 2008
Pe. Geraldo Martins Dias - Assessor de Imprensa da CNBB


Leia matéria publicada na FOLHA ONLINE - 27/11/2008
Igreja critica Lula e diz que petista entregará
país em situação precária a sucessor

Documento da Igreja Católica intitulado "Análise da Conjuntura", divulgado ontem durante congresso internacional em Indaiatuba (SP), critica a ação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva frente à crise econômica e diz que "Lula entregará ao seu sucessor ou sucessora um país em situação tão precária quanto a que recebeu". Ao tratar do tema "A política econômica do Brasil frente à crise", a análise aponta que "o presidente continua dando força ao agronegócio e à mineração, sem atentar para os danos ambientais", e que isso gerará "a crise ecológica" no país. "Tudo se passa como se o aumento da produção para a exportação fosse uma solução e não um paliativo que adia a crise econômica, mas antecipa a crise ecológica, que é muito mais grave e que prejudicará mais os mais pobres do que os ricos", diz um trecho do texto.

O documento tem dez páginas e é assinado por padres e teólogos que são assessores da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A "Análise de Conjuntura" foi feita a pedido da CNBB para orientar os bispos sobre temas atuais. Apesar disso, há uma aviso no início do texto que diz que "este não é um documento oficial da CNBB". A análise foi divulgada durante congresso internacional "Cultura da vida e cultura da morte", promovido pela CNBB e pela Pontifícia Academia Pro Vita, um centro de estudos do Vaticano. O evento começou anteontem e termina amanhã. Entre os temas discutidos por especialistas estão aborto, eutanásia e bioética.

Lula - Ainda no tópico que trata da crise econômica, os religiosos indicam que a política industrial do governo federal "vai no sentido de favorecer a indústria automobilística, como se ela tivesse futuro". "Fazendo de conta que a crise é apenas financeira e que o capitalismo encontrará uma solução tecnológica para os problemas de energia e de meio-ambiente, Lula entregará a seu sucessor (a) um país em situação tão precária quanto a que recebeu, com o agravante de um contexto mundial em recessão e não em crescimento", diz trecho do documento. Em outro tópico, denominado "A crise humanitária numa África ensangüentada", a igreja aponta que a crise econômica "parece querer ofuscar que sua gravidade reside menos na quantidade de dólar que perdem o seu valor, do que na sua conjunção com outras crises menos visíveis: crise ecológica, energética e humanitária". Ao tratar da chamada "crise humanitária", o texto descreve conflitos atuais no Congo e faz críticas à mídia. "O conflito na África não mobiliza a mídia, pois trata-se de populações pobres, cujas vidas parecem não ter o mesmo valor que a das populações ricas."

Será que a CNBB fez sua preferência política em favor do vampiro JOSÉ SERRA?

Polícia indiana realiza buscas dentro de hotel

Destruição no hotel Taj Mahal Palace, em Mumbai, alvo de ataques
Número de mortos em atentados é de pelo menos 195
Forças de segurança indianas realizam buscas no hotel Taj Mahal Palace, em Mumbai, horas após matar os últimos três atiradores que estavam no interior do prédio desde quarta-feira. Os ataques a hotéis, uma estação de trem, um centro judaico e um restaurante deixaram pelo menos 195 mortos. A polícia indiana afirma ter detido um dos supostos atiradores. Relatos dão conta que apenas 10 militantes foram responsáveis pelos ataqu es coordenados.Após a Índia ter culpado "indivíduos baseados no Paquistão" pelos atentados, o país vizinho prometeu agir contra qualquer grupo que for identificado como tendo alguma ligação com os militantes. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu apoio à Índia e disse que estava mantendo o presidente eleito, Barack Obama, informado sobre todos os desdobramentos. Leia na íntegra BBC Brasil.

Comentários

Anônimo disse…
"Nota de esclarecimento da assessoria de imprensa da CNBB": ok, mas esclareca se entao que a nota de esclarecimento nao nega ter criticado Lula, nao nega ter usado a palavra "petista", e nao nega ter deixado claro que o sucessor vai ser deixado em uma "situacao precaria" mas que o texto nao esclarece que isso eh **de acordo com eles**.
Cada um pode dizer o que quizer. Criticar é muito fácil. Difícil é apontar a solução. Mais difícil, ainda, é escolher a alternativa certa e obter sucesso. Até agora o Lula vem acertando mais que errando, do contrário não teria a aprovação que tem, ressalte-se, em fim de mandato. Se não fosse seus acertos o País estaria em maus lençóis, como a maioria, na atual crise. Ao contrário, está até liderando o G-20 e sentando lado a lado com os poderosos, contribuindo significativamente para debelar a crise.