ALERTA

Navegando pelo blogs encontrei comentários de todos os tipos a respeito dos programas “bolsa escola”, “bolsa família” e outros. O que me chamou a atenção foram as críticas tipo “O PT compra votos à custa de um prato de comida”, “são uma roubalheira autorizada para políticos de pequenas cidades”, “muita gente recebe sem ter direito”, “ O Lula está botando fora o dinheiro dos contribuintes”, e por aí vai. Comentários de pessoas tacanhas, despreparadas, ignorantes, insensatas e maldosas. É a turma do “quanto pior, melhor para mim” e a verdade é que nunca foi melhor, portanto sequer sabem o que querem, apenas jogam em nossos PCs seus comentários peçonhentos, sem conhecimento de causa e efeito, como se eles tivessem a solução para a pobreza, que até onde se viu, quando estiveram lá, a primeira coisa que fizeram foi abandonar os miseráveis, preocupando-se apenas com a concentração de renda de seu neoliberalismo criminoso. Suas colocações são tão estúpidas, que creditam ao Presidente da República os defeitos e desvios dos programas, como se o País não tivesse órgãos de fiscalização adequados e as medidas de combate não fossem tomadas. Quem sabe na empresa que vocês trabalham o patrão faz tudo sozinho? Claro que não. Existem diretores, chefes de departamento, chefes de seções e quando algo não vai bem é corrigido. São poderes delegados que vocês conhecem, ou lá quando um empregado leva uma caneta no bolso a culpa é do patrão? Então seus mentecaptos miúdos, deixem o homem trabalhar que ele está indo bem e melhor do que vocês quando estiveram lá. Vocês criticam apenas porque querem o poder, mas depois não sabem o que fazer com ele, ou quem sabe, numa visão mais apurada, vocês querem mesmo é o orçamento, porque esse sim vocês são mestres em usá-lo. Os pobres que o digam. Escrito por Ary Taunay Filho – articulista do Desabafo Brasil.

Comentários

Claro que o assistencialismo não resolverá o problema da pobreza. É um paliativo, porém necessário. Não se deve deixar as pessoas morrem de inanição. O que vai resolver, definitivamente, o problema da pobreza é a educação de qualidade e democrática, para todos, caminho trilhado por todos os paises desenvolvidos de hoje.
Vejam a Alemanha, o Japão, a França, a Inglaterra, a Itália, etc, destruidos na II Guerra Mundial, há menos de um século, são hoje potências mundiais. O que as tirou do buraco? A educação de seus povos.
Unknown disse…
O articulista, Sr. Ary Taunay, ao que tudo indica, não de se utiliza dos recursos do Bolsa Família, mas a inteligência aguçada e a caneta sempre pronta a defender os interesses da minoria sofredora da população, pôs-se à disposição de uma causa que também considero justa. Os pobres desassistidos têm, agora, como bem o disse o nobre comentarista anterior, Sr. Gustavo, alguma coisa, mesmo que pequena, em que se apoiar mensalmente. É bom lembrar que, para poder participar do programa, tem que levar o filho à escola. Condição "sine-qua-non". Contribuição, mesmo que pequena, para a melhoria do ensino. Mas é preciso que as escolas públicas deixem de se preocupar com um certo índice de aproveitamento estabelecido por normas governamentais para que possam receber verbas federais. Isso sim, é que tem baixado o nível de ensino nas escolas públicas. Atualmente, elas fazem tudo para não reprovar o aluno, porque isto vai diminuir o índice e a escola será admoestada pela Secretaria de Educação Estadual. Precisamos corrigir essa distorção. Um abraço, Sr. Ary, um abraço Sr. Gustavo.
VictalByrnes disse…
Tenho filhos em idade escolar, que frequentam escolas públicas. De há muito percebi o abismo que há entre as municipais, de ensino básico, e as estaduais de primeiro e segundo graus. Naquelas, as professoras se situam mais próximas das crianças e lhes transmitem mais; nestas, o pouco caso é evidente e chocante. Não vemos cobrança (deveres de casa, etc) e as provas são de nível razoalmente fácil, para não reprovar o aluno. Aquele que não passa é muito ruim mesmo.