LUSTOSA DA COSTA COMENTA:
Todos querem Lula - Até da voz de Lula candidatos esperam beneficiar-se. É tal a popularidade do presidente que todos se dizem candidatos dele, jamais de FHC, por exemplo. Aliás, o ex-presidente tucano precisa comparecer a comício de Geraldo Alckmin para garantir sua eleição. Os que tanto o elogiam, devem convocá-lo a participar de suas campanhas eleitorais, para medir a extensão da repulsa popular.
Nosso petróleo - É preciso estar atento para as maneiras solertes e dissimuladas que alguns colunistas, a serviço dos interesses das empresas estrangeiras, querem passar a elas o que a Petrobras levou 50 anos pesquisando, investindo alto, em meio à campanha sistemática da mídia de que o País não dispunha de reservas de ouro negro. Começou a rolar muito dinheiro para evitar que o governo crie uma nova Petrobras, para explorar o petróleo do pré-sal. No plano externo, só falta, agora, o governo americano, depois de mandar sua frota, para nos pressionar, denunciar a presença de terroristas no Brasil.Entregar é preciso - Os que estão a soldo de interesses estrangeiros repetem o que se dizia, há 50 anos, que a Petrobras não tinha recursos nem técnica para explorar o ouro negro. Devia entregá-lo às sete irmãs, como eram chamadas as companhias exploradoras de petróleo, achado por outrem.
Juros - O governo gasta R$ 106,8 bilhões com juros. Dez vezes menos com o programa do Bolsa Família que evita que brasileiros morram de fome e é tão combatido pelos tucanos. Nosso dinheiro é quase todo canalizado para o pagamento de juros de dívida interna que não pára de crescer. Os bancos levam tudinho, pouco deixando para o funcionalismo, a saúde publica, a conservação de rodovias. Lustosa da Costa é jornalista do Diário do Nordeste.O INTERNAUTA TEM VOZ:
José Lopes disse... Hoje na Globo News. A discussão sobre o aumento do funcionalismo. Dizem que o governo gasta demais e chamam a isso de excesso de gastos. Convidam o presidente da FIESP que como sempre é contra tudo que o governo faz. Convidam ainda outros entendidos e tentam colocar palavras em suas bocas induzindo o indivíduo a falar o que querem ouvir. Se eles soubessem que o funcionalismo público, bem remunerado, injeta na economia ou no mercado quase 50% por cento de seus salários o que gera milhares de empregos com a movimentação da economia, não se oporiam tanto ao que denominam de gastos em excesso. Em suma é um jornalismo medíocre.
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