LUSTOSA DA COSTA COMENTA:
Escrava acabou - A família mudou muito depois da revolução dos costumes de 1968 e principalmente depois que as mulheres passaram a trabalhar pelo sustento pessoal e da família e também a usufruir o direito de sair sozinhas para diversão e o prazer, seja qual for sua idade. Assim não ficam mais em casa, cuidando dos netos da filha desquitada ou viúva, quando elas têm que passear, comparecer a festas, freqüentar as boates. Acabou a estória de avós escravas temporárias de netos. Bem como findou a tradição de uma filha renunciar à própria vida, ao sexo, ao casamento, para ficar cuidando dos pais. Isto não existe mais e a saída é o caminho do asilo, de maior ou menor conforto, conforme as possibilidades financeiras de cada um.

Quem fica - A propósito, acho muito generoso projeto de lei que acaba com a reclusão, a prisão dos doidos. Para ele, os doentes mentais viverão em casa, com suas famílias e não mais isolados em asilos de saúde mental. Acho humanitária tal intenção e digna de aplauso. Pelos ricos que podem pagar duas, três enfermeiras para cuidar do enfermo ou quando têm de dar festas, sair para compromissos. Lustosa é jornalista do Diário do Nordeste.

Comentários

Anônimo disse…
DEUS resiste ao soberbo, mas dá graça aos humildes. Sujeita-vos portanto, a DEUS; mas resisti ao dibo, e ele fugirá de vós.tiago 4-6.7.