
“A revista CartaCapital divulgou uma informação errada na matéria que trata das descobertas da Petrobras, ao afirmar que “se dependesse só de FHC (...) a Petrobras teria sido privatizada em 1999”. Quando da discussão da emenda constitucional que acabava com o monopólio estatal do petróleo, na qual presidi a comissão especial para dar parecer sobre a matéria – e diante da especulação feita pela oposição de que se pretendia privatizar a Petrobras – o presidente FHC escreveu uma carta, sugerida por mim, lida no plenário da Câmara e depois no Senado, que esclarecia a posição do governo pela manutenção da Petrobras como empresa estatal, sem a característica monopolista que possuía. Esse fato é conhecido e já foi suficientemente divulgado, mas alguns continuam a reiterar a falsa informação.”
A redação responde, na edição que em São Paulo já está nas bancas: “Todos sabemos que FHC prometeu ao Congresso não privatizar a Petrobras, por precisar de votos para quebrar o monopólio. Todos sabemos também que o compromisso nunca foi visto como intocável. Que membros do governo e da cúpula do PSDB – Tasso Jereissati, Mendonça de Barros, Gustavo Franco e Arminio Fraga, entre outros – defenderam a privatização às claras nos anos seguintes. Que a imprensa garantia volta à agenda depois das eleições de 1998 e que isso só não aconteceu porque a crise cambial dissipou o capital político do tucanato. E que o próprio FHC já disse, há pouco mais de um ano, não ser contra a privatização.” Vale agora um adendo: e se Goldman não sugerisse a FHC escrever a tal carta? Escrito por Mino Carta.
A redação responde, na edição que em São Paulo já está nas bancas: “Todos sabemos que FHC prometeu ao Congresso não privatizar a Petrobras, por precisar de votos para quebrar o monopólio. Todos sabemos também que o compromisso nunca foi visto como intocável. Que membros do governo e da cúpula do PSDB – Tasso Jereissati, Mendonça de Barros, Gustavo Franco e Arminio Fraga, entre outros – defenderam a privatização às claras nos anos seguintes. Que a imprensa garantia volta à agenda depois das eleições de 1998 e que isso só não aconteceu porque a crise cambial dissipou o capital político do tucanato. E que o próprio FHC já disse, há pouco mais de um ano, não ser contra a privatização.” Vale agora um adendo: e se Goldman não sugerisse a FHC escrever a tal carta? Escrito por Mino Carta.
Comentários
Assunto de 1999???
Esse assunto está parecendo aquela comida requentada no jantar que, quando olhamos para ela, dizemos:
- eu já te vi hoje.