Paulo Henrique Amorim:

A propósito da entrevista com Alisson Ávila, que se segue, o Conversa Afiada recebeu de um leitor (que não quer se identificar) o seguinte e-mail:

Paulo, esse tal "Meio e Mensagem" é o mesmo que demitiu um jornalista, em maio, porque escreveu sobre Frias e a ditadura... É o que diz o site do Sindicato dos Jornalistas; reproduzo a nota, de maio de 2007: "Diretoria do Meio & Mensagem confirma demissão de editor-adjunto Costábile Nicoletta. 09 de maio de 2007 - Por Evelize Pacheco.

O clima na redação do jornal Meio & Mensagem continua tenso, desde a demissão do editor-adjunto Costábile Nicoletta, ocorrida ontem (08/05). O episódio causou grande polêmica entre os jornalistas e motivou as notas da redação e do Sindicato dos Jornalistas e FENAJ (veja aqui), considerando-o uma restrição à liberdade de imprensa e de expressão. A diretoria do periódico não atendeu aos apelos dos jornalistas e do Sindicato, confirmando hoje (9/05) a demissão de Nicoletta. Os jornalistas do Meio & Mensagem paralisaram as atividades desde ontem em protesto contra a decisão da empresa e, em reunião realizada hoje pela manhã (09/05), a diretora Regina Augusto reiterou que Nicoletta fora demitido por permitir a publicação de um texto sobre o envolvimento dos jornais Folha de S.Paulo e Folha da Tarde (já extinto) com o regime militar. Tal texto fora publicado com uma longa reportagem dedicada ao dono do grupo Folhas, Octávio Frias de Oliveira, falecido recentemente.


De acordo vários jornalistas que acompanharam essa reunião, a diretora afirmou que “o jornal Meio & Mensagem não publica este tipo de informação”. A justificativa causou indignação no jornalista João Paulo Nucci, que imediatamente pediu demissão da editora.

JORNAL DEMITE REPÓRTER POR FALAR DA GLOBO

O repórter Alisson Ávila disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta terça-feira, dia 30, que foi demitido do jornal Meio & Mensagem porque escreveu uma reportagem que mostrava a queda da audiência da TV Globo (clique aqui para ouvir o áudio). Ávila disse que o jornal Meio & Mensagem pediu para ele escrever uma reportagem que mostrasse a queda da participação da TV aberta no mercado. Durante a apuração, Ávila percebeu que essa tese não se sustentava, mas descobriu uma queda na participação da Globo no mercado.

Alisson Ávila disse que o jornal Meio & Mensagem não quis publicar a reportagem dele sobre a queda na participação da Globo. Ele não aceitou e foi “convidado a se retirar da redação”. “Eu decidi que seria melhor eu não aceitar aquela decisão. No momento em que eu não aceitei, eu fui convidado a não trabalhar mais onde eu trabalhava”, disse Ávila. A revista Carta Capital publica a reportagem de Alisson Ávila na edição desta semana (clique aqui). Segundo Alisson Ávila, o Ibope mostra que entre janeiro e agosto deste ano a audiência da Globo caiu 9,5% no horário nobre, na Grande São Paulo, em comparação com o mesmo período de 2006. Em âmbito nacional, a queda da audiência da Globo foi de 7%. Na média, a queda da audiência da Globo ficou entre 7% e 10,5%.


O Conversa Afiada procurou a editora do jornal Meio & Mensagem, Regina Augusto, para comentar o assunto. O jornal Meio & Mensagem encaminhou a seguinte resposta:

O real motivo do afastamento do repórter Alisson Ávila da redação do Meio&Mensagem foi uma ríspida discussão travada com a diretoria da publicação, episódio incompatível com o convívio profissional nas nossas empresas; Discussões entre editores e repórteres são comuns no dia-a-dia de todas as redações jornalísticas. Entretanto, temos que preservar um clima tranqüilo e respeitoso durante o trabalho. O afastamento, portanto, foi pela forma como foi travada a discussão e não pelo seu conteúdo, como reconheceu o próprio jornalista ao se despedir de todos os colegas da redação e demais funcionários do Grupo M&M, inclusive seus diretores e sócios. Sem ressentimentos, ao jornalista Alisson Ávila, que trabalhou nesta empresa nos últimos sete anos e notavelmente amadureceu profissionalmente neste período, desejamos sucesso no desenvolvimento de sua carreira.

Leia a íntegra da entrevista de Alisson Ávila:

Paulo Henrique Amorim – Alisson, você publicou na revista Carta Capital que está nessa semana nas bancas uma reportagem que mostra a queda da audiência da Globo, especificamente a queda do share, ou seja, da participação da Globo no conjunto da audiência da televisão brasileira. Antes de mais nada, você poderia resumir para os nossos leitores e ouvintes aqui no iG, no Conversa Afiada, qual é a principal descoberta dessa sua reportagem tem? Alisson Ávila – Resumidamente, a intenção da matéria foi juntar dois anos e meio, mais ou menos, de evolução de participação de mercado na televisão aberta. Tinha uma divisão mais ou menos padrão, na divisão das verbas publicitárias, a gente tem um monte de critérios distintos para falar sobre liderança, mas a gente fala sobre participação de mercado, considerando como um todo. E, especialmente nos primeiros meses deste ano, mais especificamente a partir do mês de março, a analise dos dados nos permite concluir alguma porcentagem de queda da Rede Globo, tanto no horário nobre quanto no acumulado do dia, na grande São Paulo e também no Brasil. A matéria se foca nessa questão. Naturalmente ela cita, como não poderia deixar de ser, a Record e o SBT e como. E utiliza gráficos, não é citado na matéria, mas utiliza gráficos que mostram também, por exemplo, que a Bandeirantes é uma emissora que também teve um bom crescimento dentro da base que a Band tem, que é uma base mais baixa que as demais emissoras, mas ela tem um crescimento significativo também neste período.

Paulo Henrique Amorim – Agora, deixa eu te perguntar, qual é o tamanho da queda do share da Globo? Alisson Ávila – Olha, são diferentes índices, Paulo. Se a gente for olhar, por exemplo, no horário nobre na grande São Paulo, essa queda ela bate, aproximadamente em 9,5%. Isso é um número que a gente está falando de horário nobre e, especificamente, de grande São Paulo, essa queda de 9,5%. Dá para dizer, arredondando, cada caso é um caso, mas eles oscilam entre 7% e 10,5%. Claro que isso não é uma queda extrema, eu acredito que a intenção maior da reportagem foi muito menos determinar quem é o mocinho e quem é o bandido na TV aberta do Brasil e muito mais mostrar, sugerir que talvez a gente esteja caminhando para uma diversidade de opções de mídia que é bem-vinda para o mercado. A matéria termina justamente citando, fazendo essa citação, de que isso é benéfico para o mercado e que isso abre a oportunidade para outras empresas projetarem e fazerem o seu trabalho. Isso é uma coisa que acontece normalmente no mundo inteiro, se a gente olhar a mídia no exterior, é claro que ela é diferente do caso do Brasil, a gente aqui discute muito isso, que TV aberta porque a base de assinantes de TV por assinatura aqui no Brasil é baixa. Então é muito presente essa questão de TV aberta e TV fechada.

Paulo Henrique Amorim – Alisson, quando você fala nessa queda de 9,5%, no horário nobre, na grande São Paulo, é em que período? Alisson Ávila – Então, eu vou ser mais específico aqui para você. Das seis da tarde a uma da manhã é o critério utilizado nesse estudo do Ibope como horário nobre, da seis da tarde até à uma da manhã. Isso na região da grande São Paulo. De janeiro a agosto deste ano, comparado com o mesmo período de 2006, essa queda foi de 9,5%. Se a gente falar em âmbito nacional, também em horário nobre, desde seis da tarde a uma da manhã, e também falando de participação de mercado, a queda é de 7%. Se nós estendermos isso para o dia inteiro, ou seja, das seis da manhã até a meia-noite a diminuição de participação do mercado, no caso especifico, porque falamos sobre Rede Globo, a gente mede 0,5% na grande São Paulo e de 7,3% a no total nacional. Pegando sempre como base de comparação janeiro a agosto deste ano em comparação entre janeiro e agosto de 2006.

Paulo Henrique Amorim - Agora vamos tratar de um outro assunto, Alisson, essa sua reportagem gerou um problema profissional para você, nós temos a informação de que você trabalhava num órgão de imprensa e você não conseguiu publicar essa reportagem e por isso você publicou na revista Carta Capital e se desligou desse outro órgão de imprensa. Como é essa história? Alisson Ávila – Olha, foi uma divergência editorial, aí eu vou dar uma opinião ao mesmo tempo profissional e pessoal, nesse caso eu acho que as coisas possam se misturar. Acredito que ninguém é absolutamente ingênuo, não é, a gente sabe que na nossa casa, na nossa vida e em qualquer empresa existem regras. É tudo uma questão, talvez, das regras serem mais claras ou serem menos claras. Acredito que quanto mais na mesa as cartas estiverem aí é melhor para todo mundo. Em qualquer empresa que a gente trabalha a gente sabe muito bem que, feliz ou infelizmente isso faz parte do jogo, existem coisas que podem ser ditas e coisas que não podem ser ditas. Até aí eu não vejo absolutamente problema algum. Agora, por vezes essas regras não ficam definitivamente claras, ou definitivamente evidentes na condução do trabalho do dia-a-dia. Essa é uma matéria que já vem sendo colhida já há algumas semanas e que havia uma decisão de se fazer uma abordagem geral a respeito do assunto, falando de TV aberta como um todo e isso foi uma alternativa que eu não aceitei. Eu interpretei que todo o trabalho das semanas anteriores não caminhava para isso e que seria mais pertinente focar no ângulo central, que é a análise dos dados. Já tinha os dados já apurados há algumas semanas e decidi que seria mais pertinente para mim naquele momento eu achei que seria melhor eu não aceitar aquela decisão e no momento em que eu não aceitei, eu fui convidado a não trabalhar mais onde eu trabalhava.

Paulo Henrique Amorim – Você trabalhava aonde? Alisson Ávila – Olha, eu trabalhava no jornal Meio e Mensagem e isso se deu, especialmente por uma diferença editorial dentro do ambiente de redação. Eu repito uma coisa que eu já disse em outras oportunidades e disse inclusive para os próprios diretores da empresa que é uma empresa, que eu nunca vi problema algum em desenvolver um trabalho profissional lá, apenas recomendei, se me permitem recomendar isso, de, como em qualquer empresa, a gente tenha as regras bastante claras, para não gerar desgastes como este que aconteceu agora.

Paulo Henrique Amorim – Qual foi o argumento para não publicarem na Meio e Mensagem que você publicou na Carta Capital? Porque não no Meio e Mensagem? Alisson Ávila - A argumentação foi bastante subjetiva, Paulo. O que aceita um pouco, digamos assim, a abertura de interpretações. Na verdade o que foi colocado é que deveria se fazer uma matéria técnica, falando sobre a redução da audiência na TV aberta como um todo. Eu argumentei que essa linha de argumentação não se sustentava, porque dados do próprio Ibope, inclusive divulgados neste ano na imprensa, falaram sobre o aumento de assistência à TV no Brasil. É claro que aí a gente vai discutir outras questões que é aumento de quadro de assinantes de TV fechada, a gente sabe que a molecada usa muito a TV para games, por exemplo, são aqueles fatores que poderiam alterar esses números. Eu também acredito que a função do repórter é trazer o problema e a função do editor é administrar os problemas. Como eu respondia ali como repórter sênior eu tinha a responsabilidade de levar o problema e a editora responsável administrá-lo. Eu levei o problema, no caso a apuração. O que me foi sugerido foi uma outra abordagem da qual eu discordei, onde eu coloquei que o foco daquela matéria e o que a gente tinha discutido antes não era isso, eu defendi que a matéria deveria ser outra, por fim eu decidi que não faria a matéria daquela maneira e aí realmente eu fui convidado a nem mesmo ficar ali na redação.

Paulo Henrique Amorim – Ou seja, o seu chefe lhe mandou embora, é isso? Alisson Ávila - ... Usando da mesma lógica subjetiva, digamos assim, dessa história toda, eu fui convidado a sair da redação, no que eu respondi “então, muito obrigado, muito prazer” e isso não é nenhuma... Eu digo isso para todos, e eu digo mais uma vez aqui, faço questão de registrar, enviei um comunicado a toda empresa agradecendo a oportunidade de ter trabalhado lá, não tenho problemas com a diretoria da empresa, não tenho problemas com a própria empresa, é uma questão se circunstância editorial que, enfim, está...

Paulo Henrique Amorim – Deixa eu te perguntar uma coisa. Você falou que como toda empresa, existem regras do jogo. Eu te pergunto, no Meio e Mensagem uma das regras do jogo é não falar mal da Globo? Alisson Ávila – Olha, eu nunca tinha passado por uma por uma situação desse tipo, eu já havia, inclusive comentei isso com pessoas da própria Record, emissora para a qual você trabalha, nunca tive, absolutamente nenhum tipo de ingerência nas matérias que eu fazia sobre a Record. Eu costumava escrever sobre mídia, eu costumava escrever sobre TV, inclusive recentemente fiz uma matéria sobre a Record internacional, onde eu falei com as pessoas da Record no exterior, falaram sobre como a Record tem uma capilaridade no exterior e nisso não houve problema nenhum. Eu prefiro acreditar, Paulo, que foi uma questão circunstancial e que também foi o somatório de algumas questões que aconteceram neste ano de conhecimento do mercado de que no mês de maio o diretor adjunto que trabalhava no jornal Costabile Nicoleta, ele se envolveu com a publicação de uma matéria que culminou com a demissão dele e aquilo, como é de se esperar, gera um certo desconforto entre as pessoas que estavam trabalhando ali. Então eu prefiro acreditar que foi a somatória de fatores, um desconforto em um ambiente de redação com uma matéria que poderia, digamos assim, ter um viés polêmico, e também a minha posição de não querer, de não aceitar mudar o viés da matéria, isso foi uma decisão minha e assim a gente acabou chegando nisso. O que eu acho que é importante falar, não sei até que ponto isso se sustenta, mas eu tomei a decisão de questionar o que estava sendo dito ali. Na verdade eu cobrei uma postura da editora do jornal, que foi justamente neste contexto com a editora do jornal como eu falei, não com a empresa, que, enfim, foi interpretado como “olha, tu não tem direito, enquanto repórter, de me cobrar uma postura. Então já que não tens esse direito eu te convido a sair da redação”.

Paulo Henrique AmorimAlisson, nós vamos ter que ouvir alguém lá do Meio e Mensagem sobre essa sua entrevista e sobre o que eles têm a dizer sobre isso, é claro. Qual é o nome dessa editora com quem você teve essa divergência? Alisson Ávila – É a editora editorial do jornal, a Regina Augusto.

Fale com o DESABAFO: desabafobrasil@oi.com.br

Comentários

Anônimo disse…
A gente quer ser otimista, mas...


O Brasil caiu sete posições em um ranking de competitividade global compilado pelo Fórum Econômico Mundial. A lista, que aponta os 131 países "mais competitivos", indica que o Brasil passou da 66ª para a 72ª posição e ficou atrás de todos os outros países do grupo conhecido como BRIC: China (34ª), Índia (48ª) e Rússia (58ª).

O Brasil também aparece atrás de outros países da América Latina, como o Chile, que é o primeiro da região no ranking (em 26º lugar), Porto Rico (36º), México (58º) e Colômbia (69º).

Segundo o Relatório de Competitividade Global, que divulga o ranking, o Brasil apresentou um ambiente para negócios "abaixo das expectativas diante da sofisticação de suas empresas".

E tem cego que acha que vai tudo bem..... santa puxasaquice batman.
Anônimo disse…
Esse PHA, ao invés de querer derrubar a Globo, brigar por coisas tão mesquinhas, por que não investiga as maracutaias e falcatruas dos políticos do PT e "associados"?
Ele é tão conivente com essa corrupção e roubalheira que assola o Planalto, a Câmara e o Senado quanto todos os que lá se encontram.
Vejamos: no Senado, a base governista decidiu apresentar um texto paralelo na CPI do Caos Aéreo para derrotar aquele que foi elaborado pelo relator Demóstenes Torres que pedia o indiciamento de 23 pessoas por fraudes cometidas na Infraero. No paralelo, os governistas retiraram nomes de nove autoridades do sistema aéreo que tiveram o indiciamento recomendado por Temóstenes, dentre eles, o ex-presidente da Infraero Carlos Wilson (PT) que estava enrolado até o pescoço por superfaturamento e desvio de dinheiro.
Esses jornalistas que se dizem "isentos" e esses petralhas são tão corruptos quanto os políticos que lá entraram só para dilapidar os cofres públicos.
Se Carlos Wilson fosse inocente por que retirar o nome dele da CPI?
É... mídia golpista é aquela que investiga, descobre e publica os desmandos, as corrupções dos políticos, não é mesmo, Daniel? não não é mesmo, PHA? não é mesmo, Mino Carta? não é mesmo, Zé Dirceu? não é mesmo, Eduardo Guimarães? não é mesmo, Jussara Seixas?
Nunca antes neste país uma laia tão grande como essa assumiu o poder. Nunca antes neste país um presidente torneiro mecânico, que se dizia honesto, de moral e de ética e que não deixava nenhum político corrupto se aproximar dele, foi tão mentiroso, tão enganador.
E depois, nós é que somos os idiotas.
Lina
Lina, a Mídia Conservadora já representa a Elite Burguesa...Mainardi...Miriam Leitão...Jô Soares...Hebe Camargo...
Anônimo disse…
Não, Daniel, não era essa a resposta que queria de você.
Como você faria um bem pra todos que aqui vêm, se você publicasse o que de fato vale a pena ser publicado.
Não estou pedindo para você mudar de lado, mudar de opinião, mas ser isento. Mostrar o que de bom faz o governo, mas ao mesmo tempo mostrar as sujeiras que se escondem por baixo dos tapetes daquelas salas de Brasília.
Mostrar os dois lados da moeda.
Só isso.
Escondendo, ou não contando, você não está sendo conivente com tudo?
Isso, para mim, é que é mídia golpista, é imprensa marrom.
Você não é bobo, Daniel, você sabe que em tempos de FHC a imprensa publicava as boas e más notícias do governo dele, tanto quanto publica agora. Se publica muito mais notícias ruins agora não é por que há mais notícias ruins para serem dadas do que antigamente?
Não se passa um dia que não sabemos de crimes, de corrupção, de maracutaias escondidas. Você quer o quê? que a imprensa omita?
A TV Globo publica muitas notícias ruins, mas ao tempo mostra o que de bom está acontecendo: poder de compra do brasileiro, dólar baixo, inflação baixa etc.
Só vocês não vêem isso?
Lina
Anônimo disse…
não conheço mas quem escreveu deve ser evangélico? certo ou errado?