Gostaria de saber se as Revistas Veja e Época, as emissoras Rede Globo, RedeTV, SBT, Record e os jornais Estadão, Folha, Estado de Minas, CorreioWeb, O Dia, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Zero Hora, Diário do Nordeste e cia. do golpismo terão o mesmo comportamento "cívico" na cobertura do maior roubalheiro do Brasil: MENSALÃO TUCANO. Leia na Folha de hoje(só para assinantes):
Há provas "muito boas"
do valerioduto, diz procurador

Antonio Fernando elogia inquérito que investiga caixa dois na campanha de 1998. Ele afirma que levará ainda algum tempo para tomar decisão sobre denúncia e não sinaliza se o nome de Walfrido fará parte dela. O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, 58, disse ontem considerar "muito boas as provas" que compõem o inquérito no qual é investigado o valerioduto tucano mineiro, o suposto esquema de desvio recursos -inclusive públicos- destinados ao caixa dois da campanha em que o hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) tentou se reeleger governador mineiro em 1998.

PALAVRA DO INTERNAUTA:
Jussara Seixas disse... Pois é nada como um dia após o outro. Azeredo não está nessa sozinho, isso é óbvio. A hora que começar a pular da boca de Azeredo os nomes dos beneficiados, o PSDB acaba.Sabe como é um assunto puxa o outro, e vão acabar na lista de Furnas, essa sim é de arrasar, PSDB/DEM/PTB. Jefferson que o diga, ele sabe.

Palavra do editor: Jussara, se a Rede Nacional de Emissoras Golpistas fizesse seu papel investigativo, toda a CORJA DE LADRÕES do PSDB seria colocada na CADEIA. Um abraço, Daniel.


Comentários

Unknown disse…
Pois é nada como um dia após o outro. Azeredo não está nessa sozinho, isso é óbvio. A hora que começar a pular da boca de Azeredo os nomes dos beneficiados, o PSDB acaba.Sabe como é um assunto puxa o outro, e vão acabar na lista de Furnas, essa sim é de arrasar, PSDB/DEM/PTB.Jefferson que o diga,ele sabe.
Unknown disse…
Cara Jussara! Tomara!

Mas olhe aqui no Pará, meu querido PT faz de tudo pra enterrar uma CPI que seria inédita, pois investigaria denúncias realizadas por um próprio conselheiro do TCE-PA envolvendo o TCM-PA e as prefeituras do interior, principalmente do sul do Pará. Não entendemos qual o receio do PT, pois o mesmo tem poucas prefeituras sob seu comando, acho que apenas cinco. Entre elas Parauapebas, onde parece estar o foco de toda a bandalheira. A prefeitura é comandada pelo companheiro DARCI LERMEN, ao que tudo indica seria um dos beneficiários do esquema.

É uma pena!
Acredito na capacidade do PT, de sua base, sobreviver e continuar jornada pela justiça social, mas acho que ele não poderia se furtar a fazer as depurações necessárias.

O caso Parauapebas-PA e o TCM-PA é cria da administração anterior, tal qual mensalão, no entanto o atual prefeito nada fez além de incrementá-lo e participar ativamente da sujeira.
Unknown disse…
Cezar Henrique, disse:



Daniel,



Para não perder a viagem e colaborar com teus leitores.



AS PODEROSAS SECÇÕES DO LULISMO

por Ipojuca Pontes

"Aprendi muito com o marxismo. Não com essas doutrinações sociais, essas asneiras absurdas – mas, sim, com os seus métodos"

Adolf Hitler

Numa reação ao movimento de protesto "Cansei", que colocou nas ruas de alguns Estados da federação cerca de dez mil pessoas, a maioria composta por membros da classe média insatisfeita com a degradação do País, o operário-presidente Lula, reagindo ao fato, afirmou em tom de velada ameaça que ele, e só ele, sabe "como ninguém botar o povo nas ruas".

Lula, que mente muito, e se desmente muito pouco, afinal, disse uma verdade acachapante: hoje, somando as tropas de choque do PT, MST, MLST, CUT, UNE, sindicatos e militantes da esquerda dentro e fora do aparelho do Estado, ele pode reunir, num estalar de dedos, nos espaços urbanos ou rurais, em torno de cinco milhões de "companheiros de viagem".

Só com os militantes do MST, o seu braço armado mais ostensivo, Lula contaria, no mínimo, com 1 milhão de bem nutridos bate-paus. (É bom lembrar que os petistas, sempre que encontram algum obstáculo político no meio do seu projeto totalitário, ameaçam colocar nas ruas a exercitada militância dos "movimentos sociais").

Não há nada de novo no front: todo governo que busca o poder totalitário tem a sua massa de manobra para tomar as ruas, impor sua vontade, debilitar o sistema político vigente e atemorizar os opositores. O velho Lenin, antes e depois de 1917, formou um vasto contingente de "tropas bolcheviques de ocupação", cujo objetivo era aterrorizar a população "burguesa", sabotar o governo, tumultuar o parlamento (Duma), roubar bancos, incendiar fábricas, ocupar propriedades e abater friamente os adversários ou dissidentes recalcitrantes.

Os militantes das facções bolcheviques, com suas braçadeiras vermelhas, e os "comissários do povo", com os seus casacos de couro preto, ambos com porretes, revólveres, facas, martelos e barras de ferro, foram os principais responsáveis pelo célebre massacre da Prospekt Nevski, em Petrogrado, no mês de fevereiro de 1917. Em meio à enfurecida massa de operários, soldados e desocupados, as obedientes hordas bolcheviques não tiveram dificuldades em fazer eclodir aquilo que veria a se chamar, no dizer do escritor socialista Máximo Gorki, o "caos sanguinário" da Revolução. Dali por diante, derrubar o império de Nicolau II, desestabilizar o governo provisório de Kerensky e, depois, estabelecer a violenta ditadura comunista de Lenin - era só uma questão de tempo.

Por sua vez Benito Mussolini, ex-dirigente socialista, não teve o menor constrangimento em criar na Itália, antes e depois do assalto ao poder, os "Fasci de combattimento" para enfrentar a socos e pontapés nas ruas de Milão, Turim, Genova, Ferrara, Ravena, Livorno, Fiume e Parma, entre outras cidades, a hegemonia dos "quadros de luta" socialistas tutelados por Moscou. As "squadre" de "camisas negras" do "Duce" (tendo a frente Ítalo Balbo, uma espécie carcamana do vosso João Pedro Stedile) especializaram-se em realizar atos de protesto, ocupar espaços públicos, congestionar estradas, tomar prefeituras, saquear armazéns, incendiar casas - estabelecendo enfim, nas cidades invadidas, verdadeiros governos paralelos.

A propalada Marcha sobre Roma, que derrubou do governo italiano o primeiro-ministro Luigi Facta, em 1922, tinha na instrumentação ideológica dos "Fasci de combattimento" o suporte da violência moral e física que colocou e manteve Benito Mussolini no poder totalitário e que, mais tarde, levou a Itália à ruína.

Já o "führer" Adolfo Hitler, o fundador do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, inspirado nas lições da Revolução Russa, criou, organizou e incentivou as "secções de assalto", as famosas SA, que adotaram à perfeição os métodos terroristas utilizados por Lenin na Rússia Soviética.

Hitler – como, de resto, Lenin, Stalin e Trostsky – entendia a violência como necessária arma de defesa e ataque para atingir seus objetivos ditatoriais. Assim, em 1921, diante da ação terrorista da "Guarda Erhard-Auer", tropa de choque comunista destinada a combater na raiz o emergente NSDAP, o "Führer" fundou sua virulenta SA - a "vanguarda militante" constituída, na sua maioria, por professores primários, militares humilhados, balconistas desempregados, desocupados, etc. - que tinha por objetivo ganhar a "batalha das ruas".

De cassetete em punho, braçadeiras suásticas presas às mangas das camisas pardas, portando bandeiras e entoando cânticos de guerra, os membros da SA, reivindicando uma "nova ordem social", percorriam a Alemanha invadindo propriedades, escolas, espaços públicos hostis ao nacional-socialismo e, muito especialmente, o comércio da burguesia em geral e judaica em particular. Para acionar sua organização paramilitar, Hitler partia do pressuposto bolchevique de que uma demonstração de força, por pessoas identificadas pela braçadeira do partido, tinha não só o efeito de intimidar o adversário como também o de seduzir as massas. "As pessoas necessitam de um medo salutar", disse certa vez a propósito da ação da SA. "Elas desejam ardentemente alguém que as façam tremer e lhes cause arrepios".

Mas voltemos à vaca fria brasileira.

Ao cabo de tudo, a pergunta que se faz imperiosa é a seguinte: diante de um movimento democrático que visasse colocar não dez, mas quinhentas mil pessoas protestando nas ruas contra o governo petista, o que faria o operário-presidente, hoje reconhecido milionário:

botaria, para o confronto, o exército do MST armado de foice, faca, machado e revólver para massacrar os oponentes?

Permitiria a UNE fechar escolas e universidades?

Fecharia os olhos para a ocupação das fábricas pelos filiados da CUT?

Deixaria (como já o fez) o MLST ocupar, incendiar e saquear o campo?


Se Lula fizesse isso, e ele pode fazer se quiser, não aconteceria nada, pois a oposição, além de nula, só conta com eleitores.
E olhe lá.



Cézar Henrique