Para quem não leu ainda, informo que no Conversa Afiada (Paulo Henrique Amorim) tem uma reportagem-entrevista com o diretor do instituto de pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra. Vale a pena ler a matéria inteira, mas, de forma breve, vou antecipar o que ela diz, pois quero fazer um comentário. A matéria detectou o que eu já vinha prevendo aqui: foi zero o efeito do desastre com o avião da TAM sobre a popularidade de Lula, de acordo com sondagens feitas pelo Vox Populi em São Paulo e em vários outros centros urbanos. Aliás, Coimbra diz que, apesar de a pesquisa não abranger todo o território nacional, os resultados similares em lugares distantes entre si mostram que a sociedade não comprou a versão da Globo e de seus apêndices, de que Lula teria "assassinado 200 pessoas".

A pesquisa do Vox Populi teve um papel fundamental, porque desconfio de que a mídia tentaria divulgar pesquisas falsas de novo, como fez no fim de 2005, quando mostrou Lula atrás de Serra e empatado com Alckmin e algumas semanas depois pesquisa CNT-Sensus mostrou o petista disparado à frente de ambos. E não poderia ter havido prejuízo mesmo à popularidade de Lula por conta do desastre de Congonhas por duas razões bem simples. A primeira, é a de que a maioria paupérrima de um país-continente como o nosso - um país que, virtualmente, tem a maior concentração de renda do mundo - não está dando a mínima para endinheirados aborrecidos, entediados, ou melhor, "cansados", e a segunda, é a de que só os muito mal-intencionados poderiam afirmar crença no absurdo de uma pista de pouso ser uma armadilha mortal e só um avião se acidentar nela.

Também vale um mérito para a blogosfera: espalhamos contraposição às mentiras da mídia para o país inteiro e até para o exterior. Quem quis uma versão dos fatos alternativa à da Globo e apêndices, se tem alguém na família que tem computador não teve problema nenhum para conhecer essa versão. Em resumo, meus amigos, acho que a mídia, mais uma vez, fez um escarcéu que dava a entender que o mundo ia acabar, mas, de novo, não aconteceu rigorosamente nada. Houve um acidente trágico, lamentável, que poderia ter ocorrido em qualquer parte, mas ninguém de bom senso estará disposto a linchar um governo que está fazendo o país crescer e a vida da maioria melhorar só porque tentam vender-lhe uma tese completamente amalucada e que no exterior não durou nem um dia, pois as notícias sobre falha humana já vinham sendo veiculadas em jornais como o espanhol El País bem antes de a Veja dar o "furo".

Para fechar o texto, comento que, no encerramento do Pan, tentaram vaiar Lula de novo quando seu nome foi anunciado, mas os aplausos igualaram as vaias. Mas o melhor é que, desta vez, Cesar Maia foi devidamente vaiado. A justiça existe, ainda que tardia. Escrito por Eduardo Guimarães.

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Marilena Chauí:
A INVENÇÃO DA CRISE

Era o fim da tarde. Estava num hotel-fazenda com meus netos e resolvemos ver jogos do PAN-2007. Liguei a televisão e “caí” num canal que exibia um incêndio de imensas proporções enquanto a voz de um locutor dizia: “o governo matou 200 pessoas!”. Fiquei estarrecida e minha primeira reação foi típica de sul-americana dos anos 1960: “Meu Deus! É como o La Moneda e Allende! Lula deve estar cercado no Palácio do Planalto, há um golpe de Estado e já houve 200 mortes! Que vamos fazer?”. Mas enquanto meu pensamento tomava essa direção, a imagem na tela mudou. Apareceu um locutor que bradava: “Mais um crime do apagão aéreo! O avião da TAM não tinha condições para pousar em Congonhas porque a pista não está pronta e porque não há espaço para manobra! Mais um crime do governo!”. Só então compreendi que se tratava de um acidente aéreo e que o locutor responsabilizava o governo pelo acontecimento.

Fiquei ainda mais perplexa: como o locutor sabia qual a causa do acidente, se esta só é conhecida depois da abertura da caixa preta do avião? Enquanto me fazia esta pergunta e angustiada desejava saber o que havia ocorrido, pensando no desespero dos passageiros e de suas famílias, o locutor, por algum motivo, mudou a locução: surgiram expressões como “parece que”, “pode ser que”, “quando se souber o que aconteceu”. E eu me disse: mas se é assim, como ele pôde dizer, há alguns segundos, que o governo cometeu o crime de assassinar 200 pessoas? Mudei de canal. E a situação se repetia em todos os canais: primeiro, a afirmação peremptória de que se tratava de mais um episódio da crise do apagão aéreo; a seguir, que se tratava de mais uma calamidade produzida pelo governo Lula; em seguida, que não se sabia se a causa do acidente havia sido a pista molhada ou uma falha do avião. Pessoas eram entrevistadas para dizer (of course) o que sentiam. Autoridades de todo tipo eram trazidas à tela para explicar porque Lula era responsável pelo acidente. ETC.

Mas de todo o aparato espetacular de exploração da tragédia e de absoluto silêncio sobre a empresa aérea, que conta em seu passivo com mais de 10 acidentes entre 1996 e 2007 (incluindo o que matou o próprio dono da empresa!), o que me deixou paralisada foi o instante inicial do “noticiário”, quando vi a primeira imagem e ouvi a primeira fala, isto é, a presença da guerra civil e do golpe de Estado. A desaparição da imagem do incêndio e a mudança das falas nos dias seguintes não alteraram minha primeira impressão: a grande mídia foi montando, primeiro, um cenário de guerra e, depois, de golpe de Estado. E, em certos casos, a atitude chega ao ridículo, estabelecendo relações entre o acidente da TAM, o governo Lula, Marx, Lênin e Stálin, mais o Muro de Berlim!!!

1) Que papel desempenhou a mídia brasileira – especialmente a televisão – na “crise aérea”? Meu relato já lhe dá uma idéia do que penso. O que mais impressiona é a velocidade com que a mídia determinou as causas do acidente, apontou responsáveis e definiu soluções urgentes e drásticas!

Mas acho que vale a pena lembrar o essencial: desde o governo FHC, há o projeto de privatizar a INFRAERO e o acidente da GOL, mais a atitude compreensível de auto-proteção assumida pelos controladores aéreos foi o estopim para iniciar uma campanha focalizando a incompetência governamental, de maneira a transformar numa verdade de fato e de direito a necessidade da privatização. É disso que se trata no plano dos interesses econômicos. No plano político, a invenção da crise aérea simplesmente é mais um episódio do fato da mídia e certos setores oposicionistas não admitirem a legitimidade da reeleição de Lula, vista como ofensa pessoal à competência técnica e política da auto-denominada elite brasileira. É bom a gente não esquecer de uma afirmação paradigmática da mídia e desses setores oposicionistas no dia seguinte às eleições: “o povo votou contra a opinião pública”. Eu acho essa afirmação o mais perfeito auto-retrato da mídia brasileira! Do ponto de vista da operação midiática propriamente dita, é interessante observar que a mídia:

a) não dá às greves dos funcionários do INSS a mesma relevância que recebem as ações dos controladores aéreos, embora os efeitos sobre as vidas humanas sejam muito mais graves no primeiro caso do que no segundo. Mas pobre trabalhador nasceu para sofrer e morrer, não é? Já a classe média e a elite... bem, é diferente, não? A dedicação quase religiosa da mídia com os atrasos de aviões chega a ser comovente...
b) noticiou o acidente da TAM dando explicações como se fossem favas contadas sobre as causas do acontecimento antes que qualquer informação segura pudesse ser transmitida à população. Primeiro, atribuiu o acidente à pista de Congonhas e à Infraero; depois aos excessos da malha aérea, responsabilizando a ANAC; em seguida, depois de haver deixado bem marcada a responsabilidade do governo, levantou suspeitas sobre o piloto (novato, desconhecia o AIRBUS, errou na velocidade de pouso, etc.); passou c
omo gato sobre brasas acerca da responsabilidade da TAM; fez afirmações sobre a extensão da pista principal de Congonhas como insuficiente, deixando de lado, por exemplo, que a de Santos Dumont e Pampulha são menos extensas;

c) estabeleceu ligações entre o acidente da GOL e o da TAM e de ambos com a posição dos controladores aéreos, da ANAC e da IFRAERO, levando a população a identificar fatos diferentes e sem ligação entre si, criando o sentimento de pânico, insegurança, cólera e indignação contra o governo Lula. Esses sentimentos foram aumentados com a foto de Marco Aurélio Garcia e a repetição descontextualizada de frases de Guido Mântega, Marta Suplicy e Lula;

d) definiu uma cronologia para a crise aérea dando-lhe um começo no acidente da GOL, quando se sabe que há mais de 15 anos o setor aéreo vem tendo problemas variados; em suma, produziu uma cronologia que faz coincidir os problemas do setor e o governo Lula;

e) vem deixando em silêncio a péssima atuação da TAM, que conta em seu passivo com mais de 10 acidentes, desde 1996, três deles ocorridos em Congonhas e um deles em Paris – e não dá para dizer que as condições áreas da França são inadequadas! A supervisão dos aparelhos é feita em menos de 15 minutos; defeitos são considerados sem gravidade e a decolagem autorizada, resultando em retornos quase imediatos ao ponto de partida; os pilotos voam mais tempo do que o recomendado; a rotatividade da mão de obra é intensa; a carga excede o peso permitido (consta que o AIRBUS acidentado estava com excesso de combustível por haver enchido os tanques acima do recomendado porque o combustível é mais barato em Porto Alegre!); etc.

f) não dá (e sobretudo não deu nos primeiros dias) nenhuma atenção ao fato de que Congonhas, entre 1986 e 1994, só fazia ponte-aérea e, sem mais essa nem aquela, desde 1995 passou a fazer até operações internacionais. Por que será? Que aconteceu a partir de 1995?

g) não dá (e sobretudo não deu nos primeiros dias) nenhuma atenção ao fato de que, desde os anos 1980, a exploração imobiliária (ou o eterno poder das construtoras) verticalizou gigantesca e criminosamente Moema, Indianópolis, Campo Belo e Jabaquara. Quando Erundina foi prefeita, lembro-me da grande quantidade de edifícios projetados para esses bairros e cuja construção foi proibida ou embargada, mas que subiram aos céus sem problema a partir de 1993. Por que? Qual a responsabilidade da Prefeitura e da Câmara Municipal?


2) Como a sra. avalia a reação do Governo Lula à atuação da mídia nesse episódio? Fraca e decepcionante, como no caso do mensalão. Demorou para se manifestar. Quando o fez, se colocou na defensiva. O que teria sido politicamente eficaz e adequado? Já na primeira hora, entrar em rede nacional de rádio e televisão e expor à população o ocorrido, as providências tomadas e a necessidade de aguardar informações seguras. Todos os dias, no chamado “horário nobre”, entrar em rede nacional de rádio e televisão, expondo as ações do dia não só no tocante ao acidente, mas também com relação às questões aéreas nacionais, além de apresentar novos fatos e novas informações, desmentindo informações incorretas e alertando a população sobre isso. Mobilizar os parlamentares e o PT para uma ação nacional de informação, esclarecimento e refutação imediata de notícias incorretas.

3) Em “Leituras da Crise”, a sra. discute a tentativa do impeachment do Presidente na chamada “crise do mensalão”. Há sra. vê sinais de uma nova tentativa de impeachment ? Sim. Como eu disse acima, a mídia e setores da oposição política ainda estão inconformados com a reeleição de Lula e farão durante o segundo mandato o que fizeram durante o primeiro, isto é, a tentativa contínua de um golpe de Estado. Tentaram desestabilizar o governo usando como arma as ações da Polícia Federal e do Ministério Público e, depois, com o caso Renan (aliás, o governador Requião foi o único que teve a presença de espírito e a coragem política para indagar porque não houve uma CPI contra o presidente FHC, cuja história privada, durante a presidência, se assemelhou muito à de Renan Calheiros). Como nenhuma das duas tentativas funcionou, esperou-se que a “crise aérea” fizesse o serviço. Como isso não vai acontecer, vamos ver qual vai ser a próxima tentativa, pois isso vai ser assim durante quatro anos.

4) No fim de “Simulacro e Poder” a sra. diz: “... essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação ...Ideologicamente ... o poder da comunicação de massa não é igual ou semelhante ao da antiga ideologia burguesa, que realizava uma inculcação de valores e idéias. Dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, (a comunicação de massa) afirma que nada sabemos e seu poder se realiza como intimidação social e cultural... O que torna possível essa intimidação e a eficácia da operação dos especialistas ... é ... a presença cotidiana ... em todas as esferas da nossa existência ... essa capacidade é a competência suprema, a forma máxima de poder: o de criar realidade. Esse poder é ainda maior (igualando-se ao divino) quando, graças a instrumentos técnico-cientificos, essa realidade é virtual ou a virtualidade é real...” Qual a relação entre esse trecho de “Simulacro e Poder” e o que se passa hoje ?

Antes de me referir à questão do virtual, gostaria de enfatizar a figura do especialista competente, isto é, daquele é supostamente portador de um saber que os demais não possuem e que lhe dá o direito e o poder de mandar, comandar, impor suas idéias e valores e dirigir as consciências e ações dos demais. Como vivemos na chamada “sociedade do conhecimento”, isto é, uma sociedade na qual a ciência e a técnica se tornaram forças produtivas do capital e na qual a posse de conhecimentos ou de informações determina a quantidade e extensão de poder, o especialista tem um poder de intimidação social porque aparece como aquele que possui o conhecimento verdadeiro, enquanto os demais são ignorantes e incompetentes. Do ponto de vista da democracia, essa situação exige o trabalho incessante dos movimentos sociais e populares para afirmar sua competência social e política, reivindicar e defender direitos que assegurem sua validade como cidadãos e como seres humanos, que não podem ser invalidados pela ideologia da competência tecno-científica. E é essa suposta competência que aparece com toda força na produção do virtual.

Em “Simulacro e poder” em me refiro ao virtual produzido pelos novos meios tecnológicos de informação e comunicação, que substituem o espaço e o tempo reais – isto é, da percepção, da vivência individual e coletiva, da geografia e da história – por um espaço e um tempo reduzidos a um única dimensão; o espaço virtual só possui a dimensão do “aqui” (não há o distante e o próximo, o invisível, a diferença) e o tempo virtual só possui a dimensão do “agora” (não há o antes e o depois, o passado e o futuro, o escoamento e o fluxo temporais). Ora, as experiências de espaço e tempo são determinantes de noções como identidade e alteridade, subjetividade e objetividade, causalidade, necessidade, liberdade, finalidade, acaso, contingência, desejo, virtude, vício, etc. Isso significa que as categorias de que dispomos para pensar o mundo deixam de ser operantes quando passamos para o plano do virtual e este substitui a realidade por algo outro, ou uma “realidade” outra, produzida exclusivamente por meios tecnológicos. Como se trata da produção de uma “realidade”, trata-se de um ato de criação, que outrora as religiões atribuíam ao divino e a filosofia atribuía à natureza. Os meios de informação e comunicação julgam ter tomado o lugar dos deuses e da natureza e por isso são onipotentes – ou melhor, acreditam-se onipotentes. Penso que a mídia absorve esse aspecto metafísico das novas tecnologias, o transforma em ideologia e se coloca a si mesma como poder criador de realidade: o mundo é o que está na tela da televisão, do computador ou do celular. A “crise aérea” a partir da encenação espetacularizada da tragédia do acidente do avião da TAM é um caso exemplar de criação de “realidade”.

Mas essa onipotência da mídia tem sido contestada socialmente, politicamente e artisticamente: o que se passa hoje no Iraque, a revolta dos jovens franceses de origem africana e oriental, o fracasso do golpe contra Chavez, na Venezuela, a “crise do mensalão” e a “crise aérea”, no Brasil, um livro como “O apanhador de pipas” ou um filme como “Filhos da Esperança” são bons exemplos da contestação dessa onipotência midiática fundada na tecnologia do virtual.


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Comentários

Anônimo disse…
"Para fechar o texto, comento que, no encerramento do Pan, tentaram vaiar Lula de novo quando seu nome foi anunciado, mas os aplausos igualaram as vaias. Mas o melhor é que, desta vez, Cesar Maia foi devidamente vaiado. A justiça existe, ainda que tardia. Escrito por Eduardo Guimarães."

1. não tentaram vaiar o Lula. VAIARAM de novo...é diferente.

2. o nome dele nem chegou a ser anunciado. Bastou o presidente da ODEPA agradecer ao presidente da república que as vaias surgiram como antes.

3. Dava para ouvir mais apupos que aplausos. Eu gravei e vi e ouvi algumas vezes para confirmar o que estava ouvindo. O presidente da ODEPA também ouviu e tratou de adiantar o discurso.

4. Se César Maia foi devidamente vaiado das duas uma: ou ele não pagou a claque que vocês disseram que ele pagou para vaiar o Lula, ou a primeira vaia na abertura do PAN foi espontânea e justa como foram essas do encerramento.

5. As vaias foram tão naturais como foi o grande Oiiiiiii que o Maracanã deu em resposta ao ínicio do pronunciamento do senhor Mario Vásquez Raña na abertura dos jogos. Tanto é assim que na cerimônia de encerramento era possível ouvir o público fazendo graça com o Oiiiiii mesmo antes de o presidente da ODEPA falar. Ele percebeu a brincadeira e entrou na onda. Depois, com muito esforço, conseguiu falar um HOJE bem ao estilo carioca de ser.

Como é que alguém consegue num pequeno trecho de texto escrever tanta bobagem? Só esse Eduardo Guimarães mesmo. Está conseguindo superar o Paulo Henrique "tudo beííííínnnn" Amorin.
Anônimo disse…
Bahhhhhhh!!!!!!

Maluco hoje tu ti superou.

KKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!
Anônimo disse…
Em 10 anos, Airbus A320 teve 13 acidentes em pousos

Agencia Estado - 30/7/2007 08:45

Na investigação do acidente com o Airbus da TAM dia 17, há suspeita de problemas com o manete. Análise preliminar da caixa-preta do vôo sugere que houve erro dos pilotos no seu uso.

*Plagiando o comentário de um forista no blog do Edu, o Lima: "Esses 'especialistas' vagabundos, têm excesso de gooving na bunda."

Se achar importante, publique na íntegra.

Bjos,

Verinha - PoA/RS


http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=5209923
Anônimo disse…
MÍDIA ESQUERDISTA E DEBILÓIDE PREJUDICA CRIANÇAS POBRES.

No fanatismo de combater a Rede GLOBO a MÍDIA ESQUERDISTA chega ao ponto de desaconselhar doações ao Projeto secular CRIANÇA ESPERANÇA, apenas pelo fato de ser patrocinado pela TV GLOBO - projeto que existe há mais de 20 anos, tem o apoio/fiscalização da UNESCO (e não da ANAC) e que já gerou REAIS E DURADOURAS melhorias nas condições de vida de milhares de família.

Os fanáticos petistas também são contra o CRIANÇA ESPERANÇA pelo simples motivo de que cada família retirada da miséria é uma a menos a necessitar da Bolsa Esmola do ídolo, deles, lula.

Cézar Henrique
Anônimo disse…
Daniel, escrevi no post de PHA e torno a escrever aqui, sobre o texto de Marilena Chauí.
Desafio a sra Chauí a declarar o nome da emissora de televisão que disse exatamente com estas palavras:" o governo matou 200 pessoas". Por que ela não disse o nome da emissora? faltou-lhe coragem? inventar, mentir e caluniar é tão fácil, não é mesmo?
Querer isentar o governo da culpa do caos aéreo, que o próprio governo dizia que não existia, é tarefa para os pelegos de plantão , mas nos convencer disso, aí há uma distância muito grande.
Anônimo disse…
Esqueci de colocar o meu nome no comentário acima: Lina
Anônimo disse…
Conforme tenho escrito vou continuar postando FATOS sobre crimes da ESQUERDA BRASILEIRA, crimes cujos autores estão sendo regiamente indenizados.
SE AS POSTAGENS SOFREREM INTERRUPÇÃO É SINAL QUE ESTOU SENDO CENSURADO.

Cézar Henrique

Antes que acusem o FHC pelo fato da pista do aeroporto de Cumbica estar com o prazo de vida útil VENCIDO há dois anos, portanto desde 2005, lembro que 2005 foi o terceiro ano do mandato do senhor Lula.
Assim, a responsabilidade é mais uma vez do (des)governo Lula que DESVIOU recursos da SEGURANÇA AÉREA para pagar dívidas com credores internacionais e com juros menores do que os pagos pelo (des)governo aos banqueiros brasileiros.

PRESIDENTE DA ANDEP DEVOLVE MEDALHA
Integra da NOTA OFICIAL:
"Constrangido, em face da concessão de Medalhas de Santos Dumont a diretores da Agência Nacional de Aviação Civil, comunico a Vossa Excelência que estarei devolvendo a mesma condecoração que tive a honra de receber pelos serviços que ao longo de minha vida prestei à nossa querida Força Aérea Brasileira e à aviação civil do País. Tomo esta atitude, com profunda dor, pois muito me orgulho de possuir tão relevante distinção. Entretanto, os fatos não me oferecem alternativa. Assim procedo em respeito à memória das vítimas das tragédias da Gol e da Tam, e em nome do que simboliza para todos nós, aviadores, a consagrada história de Santos Dumont."
Porto Alegre, 21 de julho de 2007.
Cláudio Candiota Filho - Presidente
Associação Nacional em Defesa dos Passageiros do Transporte Aéreo ANDEP"
Anônimo disse…
Até as pedras sabem que a idéia do DESgoverno de reduzir o tráfego aéreo em Congonhas, por meio do desvio para outros aeroportos não daria certo. Inclusive comentei que seria transferir os problemas de um aeroporto para outros – ampliando o problema, já que vários aeroportos com problemas menores causam um PROBLEMÃO.
Também descobriram que a vida útil do pavimento do aeroporto de Cumbica venceu há dois anos, portanto em 2005, no TERCEIRO ANO do mandato do “Nosso guia”, o que põe por terra qualquer tentativa de responsabilizar o Governo FHC.
Aproveito para indicar meu nome para presidir a INFRAERO.
Explico: já que o JOBIM está procurando um presidente para a INFRAERO e ninguém aceita e considerando que provei que sou competente - mais que o Zuanazzi - me disponho a aceitar aquele cargo.
Com duas condições:
a)que eu NÃO SEJA SUBORDINADO ao senhor Lula - não aceito INCOMpEtENTE mandando em mim; e,
b) tenha carta branca para demitir todos os petistas que aparelham aquele órgão.
Anônimo disse…
Quem manda? Lula ou Jobim? Quem MENTE? Lula ou Jobim?

Por favor, alguém informe quem manda: o Lula ou o Jobim.

Lula disse em cadeia nacional de Rádio e TV
- todas emissoras não apenas a Globo, disso isso para ficar claro e o Daniel e companheiros não dizerem que a Globo mudou as palavras do Lula -
que iria construir mais um aeroporto em São Paulo e o Jobim disse que não.
QUEM MANDA? QUEM ESTÁ MENTINDO?

Conforme tenho escrito vou continuar postando FATOS sobre crimes da ESQUERDA BRASILEIRA, crimes cujos autores estão sendo regiamente indenizados.
SE AS POSTAGENS SOFREREM INTERRUPÇÃO É SINAL QUE ESTOU SENDO CENSURADO.

Cézar Henrique

- Antes que acusem o FHC pelo fato da pista do aeroporto de Cumbica estar com o prazo de vida útil VENCIDO há dois anos, portando desde 2005, lembro que 2005 foi o terceiro ano do mandato do senhor Lula.
Assim, a responsabilidade é mais uma vez do (des)governo Lula que DESVIOU recursos da SEGURANÇA AÉREA para pagar dívidas com credores internacionais e com juros menores do que os que são pagos pelo (des)governo aos banqueiros brasileiros.


MAISUM ATENTADO COVARDE DA ESQUERDA E QUE VITIMOU INOCENTES.
Há quarenta e um anos, no dia 25/07 uma bomba explodiu no Aeroporto de Guararapes, em Recife.Pouquíssimo se escreveu sobre este triste episódio.

Claudio Dantas Sequeira, do Correio Braziliense, um jornal de Brasília, poderia ter feito uma reportagem, que pelo seu ineditismo, seria um "furo ". O jornalista poderia ter aproveitado a oportunidade e entrevistar o General Sylvio Ferreira da Silva, residente em Brasília, uma das vítimas desse horrível atentado, que matou um jornalista e um almirante, e feriu, seriamente, outras 13 pessoas. O então Coronel Sylvio, perdeu no atentado, os dedos da mão esquerda e teve as pernas seriamente feridas. Hoje, anda de muletas em conseqüência dos ferimentos.



Esse atentado e muitos outros crimes praticados por organizações terroristas, para grande parte da mídia , parece que não interessa aos historiadores, já que ela jamais se refere a eles e a seus executores.
Como julgamos que esse ato de terrorismo "incorpora elementos acerca do capítulo sombrio da recente História brasileira", como escreve o repórter, resolvemos publicá-lo em nosso site
www.averdadesufocada.com.

As sete bombas que abalaram Recife
41 anos do atentado ao Aeroporto de Guararapes - Recife - 25/07/1966

A Contra-Revolução completava dois anos. Solenidades eram realizadas em todos os rincões do País.
Em Recife, desde oito horas desse 31/03/1966, o povo se deslocava para o Parque Treze de Maio para o início das comemorações. Milhares de pessoas estavam reunidas naquele parque quando, às 8h47, foram surpreendidas por uma violenta explosão, seguida de espessa nuvem de fumaça que envolveu o prédio dos Correios e Telégrafos de Recife. Quando a fumaça desapareceu, o povo, atônito, viu os estragos. Manchas negras e buracos nas paredes, a vidraça no sexto andar estilhaçada. A curiosidade era geral. O povo não imaginava que esse seria o primeiro ato terrorista na capital pernambucana.

Ao mesmo tempo, outra bomba explodia na residência do comandante do IV Exército. Ainda naquele dia, outra bomba, que falhara, foi encontrada em um vaso de flores da Câmara Municipal de Recife, onde havia sido realizada uma sessão solene em comemoração ao segundo aniversário da Contra-Revolução.
Cinqüenta dias após, em vinte de maio, foram arremessados dois coquetéis “molotov” e uma banana de dinamite contra os portões da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Por sorte, até então, os terroristas não haviam provocado vítimas.
No entanto, antes de completarem quatro meses da explosão da primeira bomba, outras três vieram abalar a tranqüilidade de Recife. Como as anteriores não provocaram vítimas, desta vez os terroristas capricharam e se esmeraram para haver mortos e feridos.

A justificativa para essas ações era protestar contra a visita a Recife do marechal Costa e Silva, candidato da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) à Presidência da República. O alvo principal era o próprio Costa e Silva e sua comitiva. No dia marcado para a chegada do candidato, 25 de julho de 1966, explode a primeira bomba na União dos Estudantes de Pernambuco, ferindo com escoriações e queimaduras, no rosto e nas mãos, o civil José Leite.

A segunda bomba, detonada nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados Unidos, causou apenas danos materiais. A terceira, mais potente, preparada para vitimar o marechal Costa e Silva, atingiu um grande número de pessoas. Ela foi colocada no saguão do Aeroporto de Guararapes, onde a comitiva do candidato seria recebida por trezentas pessoas.Eram 8h30, quando os alto-falantes anunciaram que, em virtude de pane no avião que traria o general, ele estava se deslocando por via terrestre, de João Pessoa até Recife, indo diretamente para o prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Com o anúncio, o público, felizmente, começou a se retirar O guarda-civil Sebastião Thomaz de Aquino, o “Paraíba”, que fora um grande jogador de futebol do Santa Cruz, viu uma maleta escura junto à livraria Sodiler.
Pensando que alguém a esquecera, pegou-a para entregá-la no balcão do Departamento de Aviação Civil (DAC).
Ocorreu no momento uma grande explosão. A seguir pânico, gemidos e dor. Mais um ato terrorista acabara de acontecer, com um saldo de quinze vítimas.
Morreu o jornalista Edson Régis de Carvalho, casado e pai de cinco filhos. Teve seu abdômen dilacerado.

Também faleceu o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, com o crânio esfacelado, deixando viúva e um filho menor.
“Paraíba” foi atingido no frontal, no maxilar, na perna esquerda e na coxa direita com exposição óssea, o que resultou na amputação da perna direita.
O tenente-coronel Sylvio Ferreira da Silva, hoje general, sofreu amputação traumática dos dedos da mão esquerda, lesões graves na coxa esquerda e queimaduras de primeiro e segundo graus. Hoje, 40 anos depois, ainda sofre com as seqüelas provocadas.
Ficaram gravemente feridos o inspetor de polícia Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antônio Pedro Morais da Cunha; os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro; os estudantes José Oliveira Silvestre e Amaro Duarte Dias; a professora Anita Ferreira de Carvalho; a comerciária Idalina Maia; o guarda-civil José Severino Barreto; além de Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas seis anos de idade.
O acaso, transferindo o local da chegada de Costa e Silva, evitou que a tragédia fosse maior.
Assim age o terrorista, indiscriminadamente, forma tão apregoada por Carlos Marighella, atingindo pessoas inocentes.

.Freqüentemente, vergonhosas e milionárias indenizações são pagas a exterroristas que tanto mal fizeram ao País.
Acredite, nenhuma das vítimas que citei até agora e que citarei nas próximas páginas deste livro recebeu qualquer indenização.
Durante muito tempo, a esquerda escondeu, enquanto pôde, a autoria desse atentado, chegando a afirmar que teria sido feito pela direita para tentar incriminá-la. Técnica antiga muito usada, até os dias de hoje, pela esquerda.
As autoridades, atônitas, procuravam os autores desses atentados. Não obtinham nenhuma resposta. Não tínhamos, até então, nenhum órgão para combater, com eficiência, o terrorismo.
Foi um comunista, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que teve a hombridade de denunciar esse crime: Jacob Gorender, em seu livro Combate nas Trevas - edição revista e ampliada - Editora Ática - 1998, escreve sobre o assunto:
“Membro da comissão militar e dirigente nacional da AP, Alípio de Freitas encontrava-se em Recife em meados de 1966, quando se anunciou a visita do general Costa e Silva, em campanha farsesca de candidato presidencial pelo partido governista Aliança Renovadora Nacional (ARENA).

Por conta própria Alípio decidiu promover uma aplicação realista dos ensinamentos sobre a técnica de atentados.”
“Em entrevista concedida a Sérgio Buarque de Gusmão e editada pelo Jornal da República, logo depois da anistia de 1979,
Jair Ferreira de Sá revelou a autoria do atentado do Aeroporto de Guararapes por militantes da AP.
Entrevista posterior, ao semanário Em Tempo, referiu-se a Raimundinho como um dos participantes da ação. Certamente, trata-se de Raimundo Gonçalves Figueiredo, que se transferiu para a VAR-Palmares (onde usava o nome de guerra Chico) e morreu, a vinte sete de abril de 1971, num tiroteio com policiais do Recife.”
Fica, portanto, esclarecida a autoria do atentado ao Aeroporto de Guararapes: ·
Organização responsável: Ação Popular (AP);
· Mentor intelectual: ex-padre Alípio de Freitas - que já atuava nas Ligas Camponesas -, membro da comissão militar e dirigente nacional da AP;
· Executor: Raimundo Gonçalves Figueiredo, militante da AP.
Observação:
- Em 25/12/2004, Cláudio Humberto, em sua coluna, no Jornal de Brasília, publicou a concessão da indenização fixada pela Comissão de Anistia, que beneficia o ex-padre Alípio de Freitas, hoje residente em Lisboa. Ele terá direito a R$ 1,09 milhão(..)
Raimundo Gonçalves Figueiredo é nome de uma rua em Belo Horizonte/ MG e sua família também foi indenizada.

EIS A VERDADE.
Anônimo disse…
Responde aí Daniel: Lula vai privatizar 7 (SETE) rodovias federais, foi isto que ele prometeu na campanha? Lula praticou um estelionato eleitoral, foi um golpe contra o eleitor, Lula é golpista...... Outra a ZELITE tem dinheiro pra pagar pedágio e o povão?
Zé tainha, o espaço é exclusivo de vocês para debater o assunto. Um abraço, DANIEL.
Anônimo disse…
A Rede Golpe deveria se envergonhar de entrar, sem permissão, nas residências dos brasileiros pedindo dinheiro pra ela pagar o imposto de renda dela.
Anônimo disse…
(...). “O tempo parece curto para recuperar a imagem dos príncipes da sociologia e da economia paulista, a fim de ganhar as eleições do ano que vem. É preciso jogar tudo agora, preparemo-nos. Depois dos dólares cubanos, provavelmente virão os euros de Chaves, a coca do Morales, os mísseis da Ucrânia e os isótopos da Coréia. Isso sem falar, é claro, nos exemplares do Alcorão, que, de acordo com os sherloques da mídia, já devem estar sendo distribuídos nos acampamentos do MST, juntamente com as cartilhas da Teologia da Libertação e o manual dos terroristas suicidas do Islã”.

Mauro Santayana em Os Golpistas de Volta.
Anônimo disse…
Para o anônimo que postou sobre o texto da Marilena Chauí. Que eu visse alguém falando expressamente não. Não ouvi. Agora, entrelinhas sim. Veja o http//jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VBCO-2754-293158,00.html se ficar difícil entre no Google com as palavras brigadeiro josecarlos pepino. Lá você vai ver o escroto do jabor insinuando que obrigadeiro deveria enfiar o pepino ...você sabe a onde. No meu é que não é. E que foram 200 mortos. No meu entender isto é culpar o governo sim. O Globo Também publicou uma foto com os parentes das vítimas no dia 25 de julho de 2007 onde estes aparecem com cartazes com os seguinte dizeres: ministra relaxa e goza foram só 200 mortos. Ignorância administrativa mata!
Anônimo disse…
Essa Senhora Dona Marilena é uma mentirosa de marca maior. Onde ela viu alguém falar que foi o governo que matou as 200 pessoas do voo da TAM? Qual foi o canal que ela caiu que transmitia as labaredas com a locução que ela disse ter ouvido?
Por que não tem coragem de dizer qual foi o canal? Simplesmente porque nada do que ele disse ter presenciado com seus netos foi dito na TV.

O vovó pra dar mal exemplo pros netinhos!
Anônimo disse…
Daniel, como eu já disse acima, eu postei um comentário sobre a d. Chauí nos blogues de Mino Carta e de PHA e nenhum publicou.
Torno a desafiar essa senhora a me dizer em que rede de televisão ela ouviu o que declarou nesse texto.
Para o sr. José Lopes: nas entrelinhas não vale porque:
1- nas entrelinhas entende quem sabe;
2- ela NÃO disse nas entrelinhas.

Taí o jeito petista de ser: só entende aquilo que quer.
Lina