MÍDIA LIVRE TV

Ontem em seu Blog, o jornalista Ricardo Noblat postou um comentário sobre a prisão do rabino Henry Sobel, nos Estados Unidos, acusado de furtar quatro gravatas.

De modo surpreendente, para ilustrar a postagem – e diferentemente de todos os sites, que utilizaram uma foto de Sobel feita pela polícia americana – Noblat colocou uma foto do rabino com... o presidente Lula. Na foto, o presidente ri, como se tivesse acabado de ouvir uma piada. A edição da postagem foi, no mínimo, infeliz. O que o presidente Lula tem a ver com o furto das gravatas? Colocá-lo junto com o rabino nessas condições (rindo, quando a situação de Sobel não tem graça alguma) é ridicularizar o presidente e achincalhar o rabino, que ainda não teve oportunidade de dar sua versão dos fatos. (Fonte: Antonio Mello - blog do Mello).

Foto interessante
criança desobedece ao pai na hora de adorar Alá!

O INTERNAUTA TEM VOZ: Anônimo disse... O canalha do Noblat-blá-blá, aqele q tem a espôsa entulhada no escândalo, do "ético" Raul 33milhõezinhos Jungman", merece cadeia. Isso não é jornalismo: é manipular, mentir, e usar a imagem do presidente, bem como a de 1 Rabino q, culpado ou não, é 1 Rabino, associando-o a 1 criminoso (se). Bandido, antes de tudo, é o aloprado e rei do jabá, esse cretino q agora lambe as botas da Der Göbels. A imprensalão e seus golpistas ... Inté, Murilo. ...código de conduta e ética p/ a mídia - JÁ!

DESABAFO RESPONDE: Murilo, vc tem razão, e a lista de jornalistas que desonram sua profissão é grande. Eles não estão nem aí para moral e ética, o que eles querem é ganhar dinheiro e muito. Um abraço, Daniel Pearl.

HOMENAGEM
Blanchard, o mestre

A vida é cheia de traições, de surpresas. Quando a gente menos espera, lá vem uma dessas notícias que nos deixam arrasados, com a sensação de vazio, tontos. Refiro-me ao brusco desaparecimento de Blanchard Girão, figura meiga, prestativa, cuja virtude maior era viver a vida, amar a vida, sua família, seus livros e alimentar um infindável cordão de amigos. Era um dos meus mitos, pessoa que aprendi a gostar e a querer bem pela forma lhana, leve e educada que sabia fazer e conservar amigos, de transmitir o que sabia sem saber para quem. Seus artigos eram verdadeiras aulas da arte de escrever bem. Um cavalheiro, um mestre, coisa rara nos dias de hoje.

Blanchard, que no passado foi ágil repórter, político corajoso e atrevido, transformado em mestre das letras e rememorador das histórias esquecidas, reclamou no seu Mucuripe, de Pinzón ao padre José Nilson esclarecimentos sobre umas balas de ferro encontradas nos anos 50, no Mucuripe, afirmando que ´nunca se pensou, entre nós, em fazer uma investigação mais minuciosa (...) desses projéteis de ferro e nunca se estimulou uma pesquisa mais profunda´. Aceitei sua provocação e desenvolvi pesquisa nesta direção, cujo resultado, confesso, me trouxe invulgar satisfação. Cabe a você, Blanchard, meu amigo, o mérito de ter levantado o assunto e as homenagens do menor dos seus admiradores.

Tenho na memória o vozeirão do Valdir Xavier lendo as suas crônicas ´A nossa palavra´, na antiga Dragão do Mar. E uma em especial quando fez referências ao Pepineli Escarlate, naqueles tempos duros, que somente você e umas poucas pessoas sabiam de quem se tratava. Guardo essa lembrança com especial carinho e você sabe a razão. Hoje, na casa do Pai, em festa, você como bom repórter vai contar para seus amigos que partiram antes, como o Geraldo Nobre, o Amarilio Cavalcante, Wilson Machado e tantos outros, as novidades daqui de baixo. Para a Maria Cleide e seus filhos, muita força para superar a ausência de um homem bom, de paz e da concórdia que atendia pelo nome de Blanchard Girão. RODOLFO ESPÍNOLA - Jornalista - Jornal Diário do Nordeste).