6) À oposição cabe o direito inalienável de atormentar o Governo, e exigir que a Presidência da Câmara instale logo a CPI, com o argumento de que a liminar do Supremo decidiu a questão. 7) Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como diz o filósofo Juarez Soares. 8) Numa democracia séria, onde os principais jornais são objetivos e isentos, e só dão opinião na página de opinião ou nas colunas assinadas, as reportagens de primeira página – aquelas com títulos que cabem num outdoor – deveriam exprimir a complexidade da decisão. 9) Não é o que acontece na mídia conservadora brasileira. Veja só essa lamentável antologia:
10) Estadão: “STF (?) libera (?) CPI do Apagão” 11) Folha de S. Paulo: “Supremo (?) manda (?) desarquivar pedido de CPI de crise aérea” 12) O Globo, na edição impressa, foi o mais preciso: “Relator do STF vota por CPI do Apagão” 13) Mas, já na edição online, mandou ver: “Chinaglia não instalará a CPI e vai esperar a decisão do Supremo” (clique aqui)
14) Não significa que ele não vá instalar: talvez tenha que instalar, mesmo que a contragosto. Agora, esperar a decisão do plenário do Supremo é exatamente o que mandou fazer o Ministro Mello... 15) A decisão do Ministro Mello é irretocável: as minorias têm o direito de conhecer a verdade. 16) Irretocável, se o Brasil fosse a Suécia. 17) CPI, aqui, nessa sub-democracia em que vivemos, e neste Governo Lula, CPI é sinônimo de golpe. 18) As CPIs não apuram nada. 19) E num processo de retro-alimentação com a mídia conservadora, essa aí, que tentou manipular, nos títulos, a decisão do Ministro, as CPIs agem para derrubar o presidente eleito.
. Pois é, na Suécia...
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Melhor PIB, Menor Risco Brasil
e Valorização do Real
A economista da Tendências Consultoria Alessandra Ribeiro disse em entrevista a
Brasil: A República dos
Jornalistas Corruptos
Reproduzido Mídia Independente
Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja realizada por jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira. A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos, artistas, etc...). Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de Eurípedes Alcântara, da revista Veja.
O jogo das contas bancárias milagrosas - Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes, Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.
Franklim Martins:
com um tiro Lula acerta 3
Extraído de uma
1) Na
2) Acertou na Veja: Franklin
3) E
NO DESABAFO O INTERNAUTA TEM LIBERDADE: 1) Anônimo disse... Concordo sobre alguns jornalistas possuírem o rei na barriga, mas o que li na rápida visita que fiz aqui é que se trata de um blog pró-Governo, no céu ou no inferno. Isso não é ser independente.
RESPOSTA DO DESABAFO: DANIEL PEARL disse... Anônimo, você ainda não leu Neno Cavalcante que é esquerdista, e no Desabafo sempre faz severas críticas ao Governo Lula. Vc esqueceu de ler logo abaixo a matéria: "Esqueceu do passado Lula?". Também esqueceu que sempre criticamos Hélio Costa, Ministro das Comunicações, Meireles do Banco Central. Vc esqueceu de ler a matéria de Leonardo Boff fazendo críticas a Transposição do Rio São Francisco. Não podemos esquecer as virtudes do governo Lula, que a Mídia Golpista não quer ver. Também não falamos só de política, tem outros assuntos que são abordados com liberdade.
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